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Arranjinhos!
Concurso especial de acesso ao Mestrado Integrado de Medicina da Universidade do Porto
Um Mestrado para licenciados, com regras da Faculdade de Medicina do Porto
Com nota mínima de 14 valores
Dos 37 admitidos ao concurso, só 7 conseguiram a nota mínima ou mais
Mas, não se sabe por que razão decidiram baixar a nota para 10 valores, para integrarem os 30, que não conseguiram os valores mínimos
Muito menos de quem foi a decisão, e o mais estranho é que ninguém tenha contestado, que se saiba, as regras a meio do jogo
Como não há duas sem três, quem é que assinou os documentos enviados aos reprovados, dizendo que estavam colocados?
Mais estranho, ainda, é que o Ministro da Educação estivesse pronto para a abertura de mais 30 vagas
Não fosse o Reitor ter dito que cumpria a lei, e a Inspeção Geral de Educação e Ciência, que concluiu que não existia base legal para a abertura dessas vagas, o arranjinho talvez se tivesse consumado
Para os que estão muito indignados por este assunto ter vindo a público, ainda bem que o país ficou a saber do que alguns são capazes de fazer para não cumprirem a lei
Ao contrário do que dizem, nunca é a transparência, que fragiliza as instituições. Mas, o compadrio, as ilegalidades, a opacidade.
José Silva Costa
Ajuste direto
Por que razão não acabam, de vez, com o ajuste direto?
Porque é uma maneira de favorecerem os amigos e, em certos casos, até os inimigos: dá para todos.
Tal como as leis para prevenir a corrupção, que, muito trabalho dá a polícias, advogados e juízes.
De, quando em vez muito badaladas, mas que nunca conseguiram ser aprovadas!
Quem faz e aprova leis, ia-se incriminar?
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