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Longe!
Na bruma do horizonte
Não vejo mais o monte
Onde te vi, minha fonte
Radiosa, de olhos de mel
Que lavam a minha alma
Que me olham de tão longe
Sem que possamos de perto, ver
Olhos nos olhos, o amanhecer
Para de perto saber
Que continuas a gostar do entardecer
Mesmo que não o possamos abraçar
Juntos, por termos de respeitar o distanciamento
Sigo-te a todo o momento
Mas, não te posso beijar, em nenhum momento
Dias, meses, há mais de um ano, não aguento!
Quando é que acaba este tormento!
De te ver de longe, ao relento
A pedir ao vento
Que nos junte, para sempre, todo o tempo
Meu amor, minha flor, há tanto tempo!
Que não nos podemos beijar, abraçar, ver o olhar.
José Silva Costa
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