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O migrante entrega 250 mil euros ao Estado português a fundo perdido, em troca de uma autorização de residência. (Executive)
Natal
Dias de solidariedade
Para as crianças, de muita ansiedade
Esperam prendas de muita amizade
Tão importantes para os de tenra idade
Casas sem chaminé, na cidade
Não há onde colocar o sapatinho
Nem espaço para o Pai Natal descer
Assim, as crianças vão, mais cedo, ficar a saber
Que não é o Pai Natal, que traz as prendas
Senhores arquitetos tenham em atenção esta questão
Não aceitem desenhos, que não tenham uma bonita habitação
Com todas as condições de habitabilidade
Onde possamos receber a visita do Pai Natal
Uma habitação com todas as comodidades
Onde possam viver pessoas de todas as idades
Sei que é pedir muito, tanto aos arquitetos, como ao Pai Natal
Mas, não podemos ser pobres a pedir
O meu pedido ao Pai Natal, para este ano é : casa para todos
Acho que não é pedir de mais, há quem tenha duas, três ou mais
Estamos, num país muito solidário
Portanto, vamos lá reduzir as desigualdades
Diminuir a pobreza, que está em quase cinquenta por cento
Devia de nos envergonhar
Mas praticamos a caridade
Como se isso nos desculpasse
Mas, não! Fico revoltado, quando oiço um rapaz, que se esforçou, para tirar um curso, conseguiu entrar para o Instituto Superior Técnico, em Lisboa.
Mas, infelizmente, não chegou a matricular-se, porque os pais não podiam, o quarto, pagar.
Feliz natal e próspero Ano Novo.
José Silva Costa
O Sol
Chegou o calor, para aquecer os corações
Vamos aproveitar este Verão
Que, por ser diferente, não é menos atraente
Vamos aproveitar as férias e viver o presente
Não podemos abraçar toda a gente!
Vamos manter o distanciamento
Para ajudar quem não pode ir de férias
Por estar na linha da frente
A combater o vírus ou os incêndios
Merece todo o nosso reconhecimento
Pelo, desumano, esforço
Que será menos penoso
Se todos colaborarmos
Fazendo com que o Verão seja menos trabalhoso
Esta dolorosa situação
Tem de ser combatida com solidariedade
Quer estejamos no campo ou na cidade
Sejamos jovens ou de mais idade
Para que todos sintam que contam
Não para um número!
Mas para uma família
A Família Portuguesa.
José Silva Costa
As duas mil e uma Nações!
Neste outono seco
Animais e plantas, sedentos
Só sopram maus ventos
As guerras e os seus movimentos
Consomem todos os momentos
Toldam o brilho dos pensamentos
Morrem sem alimentos
As balas furam os monumentos
Os muros correm lentos
As crianças espantam os bombardeamentos
Os ditadores discursam nos Parlamentos
Exaltam os patriotismos bafientos
Os omófagos aplaudem os seus sentimentos
Quem é que compreende estes tentos!
O hospital foi o alvo do bombardeamento
Ninguém ficou lá dentro!
Os egoísmos dos unilateralismos, dos independentismos
Basta um louco para incendiar um povo
É pena que não adiram, com a mesma emoção, às bandeiras da igualdade, fraternidade, solidariedade
Cada quintal com a sua bandeira e a sua fanfarra
Quem é que não quer ser Presidente, seja do que for!
Não fomentem mais guerras
E, se se abraçassem, sem olhar a cores, seja onde for!
José Silva Costa
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