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Lisboa!
Moura encantada
Saia rodada
Bebe o sol da madrugada
Na Madragoa
É esta a minha Lisboa
Feiticeira, namoradeira
Um manjerico num vão de escada
Uma sardinheira numa sacada
Dois dedos de conversa
Na porta de entrada
Uma varina apressada
No cais da Ribeira
Um pregão que se ouve na Lisboa inteira
Num banco de jardim, um magala e uma sopeira
Namoram a tarde inteira
Já foram à feira Popular
Estão a ver o tempo a passar
Aproxima-se a noite
Têm de se despedir
Ele tem de ir para o quartel
Ela tem de ir servir o jantar.
José Silva Costa
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