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Flores vermelhas
Flores quentes de Junho
Amores doces de verão
Apertam o meu coração
Beijos eternos te verão
Os meus olhos rasos de comoção
Nos teus rosáceos lábios de romã
Deposito os meus desejos
Ver-te feliz são os meus ensejos
Na formosura dos teus beijos
Aqueço todo o meu corpo
Na silhueta do teu olhar
Vejo todos os meus sonhos a navegar
Minha flor, quão doce é o amor
Embalado pela tua formosura
No ar puro da tua doçura
Onde colocamos a noite segura
Com a lua esguia à mistura
A iluminar os beijos na tua cintura
De bailarina de dança do ventre
Nas mil umas noites dormidas no vento
Os bonitos sonhos foram o nosso sustento
Nos teus sedosos cabelos coloco um beijo sedento
Meu amor, minha flor, somos o fermento
Abraçados continuaremos a desafiar o momento.
José Silva Costa
Digitalizar!
Na montra do anonimato
Digitalizaste o teu retrato
Está tudo tão perfeito!
Criaste uns cabelos longos para prenderes os meus braços
Uns olhos de amêndoa e mel
Uns lábios de romã apaixonada
Um queixo perfeito
Colocaste o sinal no sítio certo
Mas, não fez efeito!
Tenho de te olhar, olhos nos olhos, para ver o jeito
Sentir o teu sangue queimar o meu peito
Beijar os teus lábios para matar o desejo
O digital não tem cheiro!
Nem dá para ver o rodopiar dos joelhos
No futuro, vamos poder digitalizar a cabeça, tronco e membros
Vamos aguardar, pelos resultados!
José Silva Costa
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