Voltar ao topo | Alojamento: Blogs do SAPO
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A justiça e a política
Todos contra a Procuradora
A revolta começou e engrossou por investigar os que se julgam acima da justiça, nunca lhe perdoarão
A indignação e os abaixo assinados: primeiro trinta, cinquenta, cem, uma multidão, quando as investigações chegaram aos intocáveis, aos poderosos, aos Governantes, que já há muito vinham dando sinais de estarem incomodados por a justiça estar a funcionar
Mesmo que tenha sido descurado o seu investimento, como aconteceu com todos os serviços públicos, fazendo com que se amontoem os processos, que os hospitais fechem, que as pessoas tenha de ir dormir para as portas dos centros de saúde, conservatórias, registos, que alunos tenham começado o ano escolar sem professores a seis disciplinas… (tudo normal para os arrogantes Governantes)
Ainda que faltem poucos meses para complementar o mandato, as turbas não param de pedir que fale, que a demitam, que o Presidente da República intervenha, que seja chamada à Assembleia da República, que não tem perfil para o cargo, e até a Ministra da Justiça se pronunciou!
Tudo isto, para prepararem o terreno, para a desejada, pelas elites, reforma da justiça, para que não sejam incomodadas, escutadas, presas, e possam combinar todas as negociatas e atuações, longe do olhar e dos ouvidos dos eleitores, que não têm nada que se indignar com os podres dos bastidores da porca da política
Não percebi a ida da Procuradora a Belém. Se há separação de poderes, por que razão terá de ir a outro órgão de soberania? Não será condiciona-la/o?
Parece haver consenso, entre os dois maiores Partidos, para cozinharem a reforma da justiça.
Por que razão não fazem abaixo assinados a pedirem mais professores, mais médicos…?
José Silva Costa
Velhos
Este país não é para velhos
Bem podem, até, arranjar palavra mais suave: idoso
Que não é isso que evita que haja político manhoso
Que nas campanhas eleitorais não beije todo o idoso
Que o deixe morrer, numa maca, à porta do Hospital
Porque os serviços públicos fecharam para férias
Incluindo os Hospitais, que não se conseguem manter abertos
Devido à falta de investimento em recursos humanos e materiais
E o mais surpreendente é que isto tenha passado a ser a normalidade
E que ninguém se indigne, tenha muita ou pouca idade
As repartições das finanças só atendem com marcação
Depois de dias ao telefone, quando se consegue uma marcação
5 minutos depois, recebe-se um email a anular a marcação
As escolas passaram o ano com falta de professores e em greves
mas todos os alunos passaram de ano
Vamos continuar a ter técnicos cobiçados por os outros países?
Nada funciona, mas o país está melhor, na boca dos políticos
Agosto é o mês das férias, os políticos vão a banhos
Não querem ser incomodados
Devido ao fecho dos Hospistais, não se pode morrer, nascer ou adoecer
Como avisou o primeiro-ministro, escudado pela maioria absoluta:
“Habituem-se!”
José Silva Costa
Propaganda enganosa!
Agosto, o mês das férias!
Este ano, de novo, em liberdade
Com a pandemia na melhor fase
Todos querem recuperar o tempo perdido
O Governo é que está perdido
Os serviços públicos não funcionam
Não conseguiram sobreviver à pandemia
Nada funciona, é só propaganda enganosa!
Por muito bem-feita e de cor-de-rosa
Não consegue apagar os problemas
Alunos sem professores e esquadras fechadas
O INEM sem ambulâncias, e a doente morre na rua em frente
E que dizer dos Hospitais, que nunca se sabe que serviços estão a funcionar!
Os serviços de obstetrícia são os que mais têm encerrado
Quem é que não está alarmado?
Às gravidas não lhes chegava o seu estado
Ainda têm de conviver com a incerteza de não saberem onde a filha/o irá nascer
Quantos quilómetros terão de percorrer, a que porta irão bater
Quem é que consegue explicar o que está a acontecer?
Os Governantes dizem que é tudo normal!
Quando interpelados, às questões não respondem
Atiram com atos praticados e milhões, para criarem confusões
Incapazes de fazerem previsões, passam o tempo a criarem ilusões
E, assim, vão arrastando o país para o precipício, apoiados por multidões
Que preferem ser enganados, a ouvirem as verdades
É tão agradável ouvir o que desejamos em vez de assumir as realidades!
Quando somos chamados a pagar a fatura ficamos indignados
Mas não assumimos que fomos coniventes
Nada colheremos, se não soubermos quando, à terra, deitar as sementes.
José Silva Costa
25, de Abril de 2022
Depois de 48 anos de democracia, esperávamos ter um país mais desenvolvido
Continuamos com as inaceitáveis desigualdades, em que uns tem tudo e outros não têm nada
Um litoral superlotado e um interior desertificado, deserdado, abandonado, desaproveitado
Onde não chegam as telecomunicações: as autoestradas do presente e do futuro
Neste quase meio século ainda não apareceu um governante capaz de derrubar o muro
Só governam para as sondagens e para o presente, não têm ambição, nem solução para o dia duro
A pobreza continua a condenar-nos à tristeza. Antes de qualquer transferência social, em 2020, tínhamos 4,48 milhões de portugueses (43,5%) em risco de pobreza
Quase metade da população em risco de pobreza: é muita pobreza!
Todos os governantes, que tiveram responsabilidades nestes resultados, devem sentir-se muito envergonhados
Quase todos os governantes, nos discursos do ato de posse, dizem que vão ter em atenção os mais desfavorecidos, mas nunca mais se lembram deles
Nos momentos de reconhecimento dos méritos nunca aparece um pedreiro, um carpinteiro, um mecânico, um varredor, um condutor …………….., só os engenheiros e doutores é que têm mérito
Um país, cada vez mais desequilibrado, onde os ricos estão mais ricos e os pobres mais pobres
E, isso é revoltante, criaram o Ministério da Coesão, que não passa de um chavão, mais uma ilusão, para enfeitar a governação
Os Municípios ricos estão a criar transportes públicos gratuitos, a equipar as escolas com novas tecnologias, com quadros interativos, enquanto as escolas, dos outros, continuam com os quadros pretos e sem transportes públicos gratuitos
É esta a regionalização, que o referendo reprovou, mas que este Governo está a implementar à força. Agora, sem a colaboração de qualquer outro partido, devido à maioria absoluta
Política e futebol, uma mistura que gera corrupção, se faltassem exemplos, bastava o de Luís Filipe Vieira, cuja falência das suas empresas já nos custou 290 milhões de euros, através do fundo de resolução do BES
Um país, onde o futebol é mais importante que a educação. Quantos professores veem o seu mérito reconhecido?
Ainda não foi desta que Portugal se tornou num país solidário e desenvolvido
Nem com tantos milagres conseguimos vencer o castigo.
José Silva Costa
Macacos me mordam
Macacos me mordam se alguém percebe a falta de professores
As escolas abrem concursos, 1,2,3 vezes e ninguém concorre
Por que razão é que não querem ir para professores?
Quando é que a opinião pública e os governantes se convencerão que o ensino, a saúde, a justiça e a segurança são os pilares do progresso e bem-estar?
A falta de professores não é de hoje, mas cada vez são mais as escolas com falta de professores
Já não é só atrás do sol-posto, e ainda bem, porque todo o território deve ter as mesmas oportunidades, que as escolas não conseguem preencher os quadros de professores
Até na capital, as escolas têm falta de professores, mas não vejo ninguém indignar-se, por faltarem professores, por todo o país, como se fosse uma coisa normal a falta de professores, médicos, justiça
Todos os dias os Governantes se gabam de maravilhas, de milagres, de estarmos à frente de todo o Mundo, contrastando com a miséria em que muita gente vive, com o desespero para obter o cartão de cidadão, ou um passaporte ………
Exijam professores competentes, juízes competentes, médicos competentes, mas paguem-lhes bem, porque o retorno vai ser um país mais próspero e com menos desigualdades
Mas para isso têm de começar pela base, e a base começa no ensino pré-primário, que ainda não é para todos.
Mais e melhor trabalho e menos propaganda!
José Silva Costa
Contas
A luta dos professores serviu para clarificar algumas coisas:
Primeiro, os portugueses não sabem fazer contas! O que não admira, porque quase todos têm negativa à disciplina de matemática
Segundo, só os partidos, que nem eles acreditam que um dia serão chamados a formar Governo, aprovaram, sem condicionantes, a contagem total do tempo de serviço dos professores, porque sabem que nunca lhes será exigido o cumprimento desta aprovação
Terceiro, se António Costa, na próxima legislatura, continuar a ser o primeiro-ministro, não falará mais em contagem do tempo de serviço dos professores, avaliações, nem carreiras, porque o que não tem solução, solucionado está. O melhor é colocar-se-lhe uma pedra em cima, para que não provoque mais confusão
Quanto aos partidos, que prometem inscrever nos seus programas eleitorais, que contarão todo o tempo de serviço dos professores, se houver dinheiro, se fizer bom tempo ……….., já se sabe que nem daqui a cinquenta anos, os professores virão cumprida a sua revindicação .
José Silva Costa
Como endireitar a sombra de uma vara torta
Às cinco da madrugada o passarinho cantou
A Secretária de Estado da Educação, com Mário Nogueira, acordou
Um memorando de entendimento para adiarem a discussão do descongelamento
Mas antes, já António Costa, com ele tinha esgrimido, o que seria acordado
O Orçamento do Estado vai ser aprovado
Já está tudo muito ensonado!
Vamos continuar a discussão a quinze de Dezembro
Nessa altura já o Orçamento estará em Belém
Vem aí o Natal, precisamos de paz social
Para podermos saborear as prendas, das lutas laborais
Fazemos esta trégua, não há vencidos nem vencedores
Vamos festejar o Natal e o Ano Novo, na alegria e paz do Senhor
Em 2018 travaremos a batalha final
Cumpriremos a legislatura do triunvirado
Se entretanto, o árbitro não chutar para canto
Se conseguirmos essa proeza, para muitos será um espanto
Uma geringonça em contínuo aperfeiçoamento
Que acabou com um período em que um dizia mata e o outro esfola
O pior vai ser o divórcio, em 2019!
Todos a desfiarem um rosário de conquistas dos trabalhadores
Este é o encanto da democracia
Em que nunca há a certeza de nada
Tudo, todos os dias, está no fio da navalha
Tal como as nossas vidas!
José Silva Costa
Viagens de finalistas
Viagens de finalistas, do nono ano, para Espanha, começaram à meia-noite!
Tanto são irresponsáveis as empresas de transportes, como os pais e professores.
As autoridades recomendam, e muito bem, que não se conduza mais de duas horas seguidas.
Quantos motoristas terá de levar, cada autocarro, ou quantas vezes terão de parar, para cumprirem estas recomendações?
Que os adolescentes pratiquem exageros, faz parte do seu crescimento, mas que pais e professores os fomentem!
Educar não é só em casa e na escola, é em todo o lado!
Se país e professores põem em perigo as vidas de filhos e alunos, respetivamente, então , infelizmente, o Governo tem de legislar, para prevenir o perigo.
Quem tudo quer, acaba por tudo perder.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.