Voltar ao topo | Alojamento: Blogs do SAPO
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
“A Mulher e o Amor”
As dores do amor
São puras e muito duras
Mulher, que vendes prazer!
A quem o quiser
Porque tens de vier
Criar os filhos, que o amor fez nascer
Mas, o progenitor encantou-se, por outra flor
A mãe ficou sozinha no ninho
Vende o seu corpo, para poder criar o filhinho
Amargas dores de puros amores
Que o tempo levou
Ficou a flor, que lhe sustenta a esperança
De um dia encontrar um novo amor
Que faça dela uma flor
Que queira ficar, com ela, a vida inteira
Que a veja como mulher, e não como rameira
Que não a queira, apenas, para comprar prazer
O espinho da rosa de ser mulher
A parte negra da sua formusura
A dura vida de conseguir ser vista como mãe……..
E não como objeto sexual
Que a publicidade, também, compra
Para fazer faísca na montra
Para obter dinheiro e notoriedade
Nunca para fazer brilhar a sua dignidade
São as mulheres e o amor que iluminam a cidade
Mulheres amadas irradiam felicidade
São namoradas, mães, avós…….
Todas elas têm um pouco de perfume, de todos nós
A todas e ao seu amor, devemos a nossa existência
A todas o meu muito obrigado e o meu amor.
Este texto é o meu contributo, para a colectânea abaixo mencionada, cuja imagem retirei do blog https://cotoviaecompanhia.blogs.sapo... da Mafalda, que também paticipou, bem como a Maria João, do blog http://poetaporkedeusker.blogs.sapo...
Ainda podem participar até 31/03/2024.
O poema e/ou trabalho artístico deverá ser enviado para este mesmo e-mail: ice.antologia@gmail.com
“A Mulher e o Amor”
As dores do amor
São puras e muito duras
Mulher, que vendes prazer!
A quem o quiser
Porque tens de vier
Criar os filhos, que o amor fez nascer
Mas, o progenitor encantou-se, por outra flor
A mãe ficou sozinha no ninho
Vende o seu corpo, para poder criar o filhinho
Amargas dores de puros amores
Que o tempo levou
Ficou a flor, que lhe sustenta a esperança
De um dia encontrar um novo amor
Que faça dela uma flor
Que queira ficar, com ela, a vida inteira
Que a veja como mulher, e não como rameira
Que não a queira, apenas, para comprar prazer
O espinho da rosa de ser mulher
A parte negra da sua formusura
A dura vida de conseguir ser vista como mãe……..
E não como objeto sexual
Que a publicidade, também, compra
Para fazer faísca na montra
Para obter dinheiro e notoriedade
Nunca para fazer brilhar a sua dignidade
São as mulheres e o amor que iluminam a cidade
Mulheres amadas irradiam felicidade
São namoradas, mães, avós…….
Todas elas têm um pouco de perfume, de todos nós
A todas e ao seu amor, devemos a nossa existência
A todas o meu muito obrigado e o meu amor.
Este texto é o meu contributo, para a colectânea abaixo mencionada, cuja imagem retirei do blog https://cotoviaecompanhia.blogs.sapo... da Mafalda, que também paticipou, bem como a Maria João, do blog http://poetaporkedeusker.blogs.sapo...
Ainda podem participar até 31/03/2024.
O poema e/ou trabalho artístico deverá ser enviado para este mesmo e-mail: ice.antologia@gmail.com
Mulher e Amor
Cada mulher é uma flor, seja qual for a sua cor
Ninguém como ela sabe como expressar o amor
Mãe, mulher, companheira, avó: umas flores
Mulher que, em desespero, no beco escuro
Num quarto esconso, vendes prazer aos homens
Obtusos, que não sabem o que querem
Mas gostam de humilhar as mulheres
Tens filhos, pedem comer
Quem te os fez não quer saber
Como estão, se têm pão
Tens de vender o teu corpo
Para lhes dares de comer
Já bateste às portas das 101 instituições
Que ajudam as mulheres
Sempre a mesma resposta:
“Tomámos nota da sua situação
Depois, contatá-la-emos”
Como se não precisasses de uma ajuda imediata
Tens de continuar a vender prazer
Aqueles que o quiserem
Sonhas com quem te veja como mulher
Que não te queira como rameira, mas para a vida inteira
Enquanto isso não acontecer, vais ter de vender prazer
Com os filhos a crescer, cada vez, é mais difícil esconder o que fazes
Desesperas, mas ninguém te ajuda
Para muitos a vida é muito dura
Para as mulheres é ainda mais
São elas que ficam com os filhos
Quando os pais não são mais
Do que irresponsáveis
Nunca chegando a ser pais.
José Silva Costa
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.