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A Canga
À justiça o que é da justiça
À política o que é da política
À Maçonaria o que é da Maçonaria
À corrupção o que é da corrupção
Para os eleitores fica a canga dos impostos
Que está cada vez mais pesada
Mas as pessoas já não querem conversa para pastar boi
Porque certos políticos nunca mais têm os processos julgados
O que quer dizer que não podemos acreditar na justiça
Até agora os corruptos achavam que estavam protegidos
Pela maçonaria, pelo poder dos partidos, mas os tempos estão mudados
A opinião pública está, cada vez, mais intolerante com a corrupção
Não é preciso ir a Castelo Branco buscar técnicos para a Câmara de Lisboa
Só por que são militantes do partido do presidente da Câmara
A teia da corrupção está muito bem entranhada na sociedade
Vai fazer com que do Programa de Recuperação e Resiliência nada mais fique que os passadiços de madeira, até aos próximos grandes incêndios
Das prometidas infraestruturas até à inovação, do papel não passarão
Dos muitos Hospitais prometidos, o que poderá acontecer é lançarem a primeira pedra, como aconteceu há já 20 anos, com o Hospital de Faro, pelo Sócrates
Da inovação, nem falar! Foi mais uma Agência para enfeitar e os amigos empregar
A Presidente da Agência Nacional de Inovação pediu a demissão, é mais uma baixa nesta desgovernação, não por corrupção, talvez por competência a mais
Ainda não foi desta que deram a machadada final na credibilidade do ensino
O Ministro da Educação bem queria, depois do êxito que foi os alunos portugueses serem os únicos, no mundo, a obterem melhores resultados em tempo de pandemia do que em tempos normais acabar com os exames nacionais era tão bom, para as estatísticas!
Valeu-nos a Ministra da Ciência, que não quis ficar associada a mais facilitismos, que nunca são bons, e na educação ainda pior, porque é como facilitar nos alicerces da casa, que ao mais pequeno abalo pode ir abaixo
Mais uma vez vemos o futuro passar-nos ao lado, sem sermos capazes de ver o dinheiro, da famosa bazuca, ser bem aplicado.
José Silva Costa
O clima
Novembro está acabado
Choveu, mas as temperaturas mantiveram-se amenas
Para quem já muito viveu, nota bem as diferenças
Quem é que passava este mês sem vestir uma camisola interior ou um pulôver
Que o tempo está mudado, ninguém tem dúvidas, a não ser os que dizem que sempre foi assim
Mas, se a subida da temperatura não chega para convencer os mais séticos, infelizmente, as constantes calamidades, que têm acontecido por todo o lado, deviam ser suficientes para nos fazer pensar e eleger políticos que tomem medidas no sentido de inverter a situação
Os jovens, como sempre, estão na linha da frente, mas são muitas as barreiras a vencer
Todos dizem querer fazer a transição energética para as energias renováveis, mas ninguém prescinde das suas comunidades
Nem mesmo as meninas e meninos, que lutam contra tudo o que é fóssil ou trabalhou em empresas ligadas ao fóssil, são capazes de deixarem de recorrer ao fóssil para fazerem mover os seus automóveis, aquecerem a água, cozinharem, aquecerem as casa, nem deixam de comprar as suas roupas e calçado de famosas marcas, que utilizam a mão-de-obra barata, onde os direitos humanos não existem
Têm de ser convincentes, dando o exemplo, para serem levados a sério e conseguirem que a opinião pública abrace as suas causas, que são de todos, e só com o contributo de todos poderão ser bem-sucedidas
Continua a haver muita gente que não separa o lixo, só o farão se forem obrigados, o que é uma pena
Todos deveriam dar as mãos para um ambiente mais limpo, com a terra, os rios e os mares menos poluídos
Uma boa contribuição seria substituir o transporte individual pelos transportes públicos ou partilhados. Mas ainda não estamos preparados para esse grande salto
Há saltos que só se conseguem com educação, investigação, inovação, colaboração entre os muitos saberes
A opinião pública tem de exigir aos governos que investiam mais na educação, porque o desenvolvimento e melhores condições de vida dependem da inovação, de produtos com valor acrescentado, de uma distribuição mais justa dos rendimentos
As famílias, também, devem investir tudo o que puderem na educação dos filhos e netos, porque é muito mais rentável que lhes deixarem bens materiais.
José Silva Costa
Amor & Guerra (21)
O Carlos, finalmente, recebeu a prótese. Estava desejoso de a começar a utilizar
Já o tinham avisado de que a adaptação não era fácil. Tentou colocar-se em pé e andar, mas não conseguiu, nem com o auxílio de uma canadiana. Era uma coisa estranha, que o seu corpo não reconhecia, como acontece, quando colocamos, a primeira vez, uma prótese, seja para o que for
Os enfermeiros pediram-lhe para não desesperar, por que com o tempo tudo ia ao lugar, e com a força de vontade que ele tinha, ainda era mais fácil
Queria ir a Braga, para ver o filho e a namorada, conhecer os pais dela e agradecer-lhes, por a terem acolhido, quando ficou gravida e não pode continuar a trabalhar, em Lisboa
Estava-lhes muito grato, por terem tido uma atitude muito diferente, do que alguns pais fazem. Negando-se a ajudarem as filhas e, por vezes, também os netos, quando lhes aparecem em casa, por terem sido abandonadas pelos pais dos filhos
Como é que, ainda, há pais que se negam a ajudarem as filhas, no momento, em que estão tão fragilizadas, por terem sido rejeitadas, por quem as enganou, com promessas de que as amariam para sempre, e ainda, por cima, grávidas ou com um filho nos braços!
Também queria aproveitar para fazer uma visita aos pais, acompanhado da namorada e do filho
Os enfermeiros compreendiam a pressa em, voltar à terra dele, abraçar e beijar o filho e a namorada, mas aconselharam-no a esperar mais uns dias, até conseguir utilizar a prótese, mesmo que fosse com a ajuda de uma canadiana
Uma coisa era ter o apoio de uma canadiana, outra era a de ter de utilizar duas canadianas, por não conseguir utilizar a prótese, dando impressão, a quem o visse, de que estava inválido
O General António De Spínola preconizava um país pluricontinental, com estados na Europa, em África e na Ásia. Coisa que os movimentos de libertação não aceitavam
Uma coisa nova, nunca vista, em que pouca gente acreditava. Isto antes do Movimento dos Capitães desencadear a revolução do 25 de Abril de 1974
Depois dos Capitães tomarem conta do poder, ainda era mais difícil implementar um sistema, que não tinha pés, nem cabeça
Com que força impúnhamos condições, aos movimentos de libertação, para a independência das colónias, quando antes não o conseguimos fazer?
Na descolonização, os políticos fizeram o que os militares lhe ordenaram, porque eram eles que mandavam
Aqueles, que defendem que a descolonização deveria ter sido diferente, deveriam ter tido oportunidade de a fazer
Naquelas condições não tínhamos mais nenhuma opção, senão reconhecer-lhes a independência.
Continua.
Vaidades
O que é que levou o Governo a querer destruir um Serviço de referência, do Hospital Curry Cabral, querendo transferi-lo para o Hospital de Santa Marta, com o pretexto do Covi19?
Um disparate comparável ao que pretenderam fazer com a transferência do Infarmed, para o Porto, cujo recuo, só foi possível devido à resistência de trabalhadores e dirigentes
Sou a favor da descentralização, mas não à custa da destruição, para satisfazer as vaidades dos políticos
O que tem sido feito, para enfrentar o Covid19, é criar Hospitais de Campanha, ou utilizar instalações disponíveis, nunca destruindo o que levou tantos anos a construir
Mas, infelizmente, continuamos a ter políticos, que não se importam de destruir o que funciona, e bem, para imporem as suas vaidades.
José Silva Costa
Obrigado, Greta Thunberg
Obrigado por teres feito pelo ambiente mais, neste ano, do que todos os políticos em dez anos
A juventude entendeu a tua mensagem, porque é genuína, sem qualquer condicionalismo
Só uma pessoa livre, jovem, determinada poderia abraçar, com tanto fervor, esta causa
Não é fácil abdicar de tudo: o doce lar, a família, os amigos, o país, o futuro
Para ir, pelo Mundo, interpelar os políticos e forçá-los a fazerem qualquer coisa pela natureza
Nem que para isso tenham de enfrentar alguns interesses instalados, que não querem, privilégios, perder
Por isso, tantos te contestam, com os mais ridículos pretextos, como: por seres jovem não tens nada a dizer nem a ensinar-nos, os teus seguidores não serem exemplares!
Como se em todas as outras organizações, todos os seus membros fossem dignos de admiração
Não tivessem elementos, que delas se aproveitam, para praticarem a corrupção
Se em certas cidades já não conseguimos respirar, como é que podemos não te admirar!
Se a poluição mata três vezes mais que a Sida, a Malária e a Tuberculose, como é que podemos parar!
A tua atitude já fez muita gente mudar! E, mesmo os que te contestam, mais tarde ou mais cedo, vão deixar de gritar.
Tem sido assim com as grandes, médias e pequenas causas!
Quem é que, há meio século, acreditaria que hoje, fumar em espaços fechados, proibido, seria!
Foi uma dura luta, para que os cinzeiros fossem retirados dos comboios, dos escritórios, das fábricas, das escolas, dos restaurantes, cafés
Nos restaurantes tínhamos como aperitivo e sobremesa umas baforadas de fumo
Muitos fumadores não dispensavam um cigarro para acompanhar o café
Durante mais de vinte anos fumei dois maços de cigarros por dia, de borla!
Estávamos frente a frente, e o meu colega acendia uns nos outros
Como nem nos transportes, nem no local de trabalho me conseguia livrar do fumo
Optei por ir almoçar a um restaurante vegetariano. Assim ao almoço passei a ser vegetariano, e, mais tarde macrobiótico
Durante alguns anos, recusei-me a entrar em restaurantes e cafés, só voltei a frequentá-los, depois da proibição de fumar em locais públicos
A mudança está em marcha, não vale a pena negá-la, nem contestá-la!
O melhor é colaborar, para bem da nossa saúde.
José Silva Costa
Obrigado, Gueta Thunberg
Obrigado por teres feito, pelo ambiente, mais neste ano, do que todos os políticos em dez anos
A juventude entendeu a tua mensagem, porque é genuína, sem qualquer condicionalismo
Só uma pessoa livre, jovem, determinada poderia abraçar, com tanto fervor, esta causa
Não é fácil abdicar de tudo: o doce lar, a família, os amigos, o país, o futuro
Para ir, pelo Mundo, interpelar os políticos e forçá-los a fazerem qualquer coisa pela natureza
Nem que para isso tenham de enfrentar alguns interesses instalados, que não querem, privilégios, perder
Por isso, tantos te contestam, com os mais ridículos pretextos, como: por seres jovem não tens nada a dizer nem a ensinar-nos, os teus seguidores não serem exemplares!
Como se em todas as outras organizações, todos os seus membros fossem dignos de admiração
Não tivessem elementos, que delas se aproveitam, para praticarem a corrupção
Se em certas cidades já não conseguimos respirar, como é que podemos não te admirar!
Se a poluição mata três vezes mais que a Sida, a Malária e Tuberculose, como é que podemos parar!
A tua atitude já fez muita gente mudar! E, mesmo os que te contestam, mais tarde ou mais cedo, vão deixar de gritar.
Tem sido assim com as grandes, médias e pequenas causas!
Quem é que, há meio século, acreditaria que hoje, fuma r em espaços fechados, proibido, seria!
Foi uma dura luta, para que os cinzeiros fossem retirados dos comboios, dos escritórios, das fábricas, das escolas, dos restaurantes, cafés
Nos restaurantes tínhamos como aperitivo e sobremesa umas baforadas de fumo
Muitos fumadores não dispensavam um cigarro para acompanhar o café
Durante mais de vinte anos fumei dois maços de cigarros por dia, de borla!
Estávamos frente a frente, e o meu colega acendia uns nos outros
Como nem nos transportes, nem no local de trabalho me conseguia livrar do fumo
Optei por ir almoçar a um restaurante vegetariano. Assim ao almoço passei a ser vegetariano, e, mais tarde macrobiótico
Durante alguns anos, recusei-me a entrar em restaurantes e cafés, só voltei a frequentá-los
depois da proibição de fumar em locais públicos
A mudança está em marcha, não vale a pena negá-la, nem contestá-la!
O melhor é colaborar, para bem da nossa saúde.
José Silva Costa
O vinho é que instrói!
Mais um mega processo : dez Câmaras Municipais, quatro Clubes de Futebol, sessenta e oito arguidos
Mais um que não vai dar em nada, como aconteceu com o Apito Dourado, Toupeiras e outros
Porque no fim, o futebol é, sempre, ilibado. Oh! Não fosse ele quem manda em Portugal
Terrenos Municipais, dinheiro dos contribuintes, tudo consumido com os milionários ordenados dos jogadores, dirigentes, agentes e companhia
O presidente do Benfica, já garantiu um encaixe de 3,8 milhões, quando deixar a presidência
Uma afronta a quem sobrevive com 200, 300, 600 euros por mês
Ainda ontem, uma mãe de duas meninas, desempregada, se queixava que vivem com pouco mais do que o abono de família, sorria para não morrer, faz das tripas coração, na esperança que elas tenham uma vida melhor
Não se manifestem por não terem médicos nos hospitais, nem comboios nem linhas férreas, nem berçários nem jardins- de- infância, nem professores nem auxiliares, amianto não nos faltará
Para grande satisfação dos que encheram o Estádio Nacional, com cascóis, temos dez campos de futebol, construídos para o Euro 2004, alguns às moscas, que ainda estamos a pagar
Que nunca nos falte o futebol, vinte e quatro horas por dia, em todos os canais de televisão
No futebol, como no resto em geral, a corrupção está para ficar!
José Silva Costa
Rua!
Vives na rua
À luz da lua
Na indiferença, nua
De quem passa
Olha para o lado
Para não ver o frio duro
Que te agasalha
No aconchego
Das pedras da calçada
Com as estrelas como almofada
Em lençóis românticos, deitada
Sonhando com um mundo de fada
Que não tem data anunciada!
Prometido em cada eleição, marcada
Mas, as legislaturas passam, e nada!
Tu aguardas desesperada
Por uma mão amada
Que te ajude a subir a, social, escada.
José Silva Costa
Cativar
Cativar, uma nova forma de governar
Centeno introduziu, na governação, a cativação
Cativa na educação, na justiça, na saúde .....
Mas nunca cativa os ordenados dos políticos
Este mês a negra prenda coube às famílias mais desfavorecidas
Cuja maior riqueza é terem filhos aplicados nos estudos
Conseguindo boas médias nos estudos
E, por isso, são compensados pelo Estado
Este mês só receberão metade do que têm direito
Para o ano receberão a outra metade
Quem decretou e mandou publicar, que as Escolas só podem, metade, pagar?
No mês em que as famílias, queriam os filhos premiar, pela dedicação e esforço, comprando-lhes uma simples prenda, o Governo cortou-lhes, para metade, a bolsa
Todos dizem que nem no tempo da troica, se viu tamanha vergonha.
José Siva Costa
Parabéns Sr. António Domingues, porque, para mim, é tão importante entregar todas as declarações e publicitá-las, como cumprir a palavra, coisa que os políticos não são capazes de fazer.
Mais um arranjinho desfeito pela geringonça. Enquanto estiveram lá os comissários políticos, nenhum deputado questionou os seus ordenados, nem as suas incompetências!
Graças à sua exigência, de que merecia uma exceção, mostra bem como as leis são feitas à medida do freguês. Foi feita, aprovada e promulgada! Ninguém a contestou!
Depois, alguém mandou perguntar, na televisão, se se tinham enganado. A resposta foi de que não tinha havido nenhum engano. Então, caiu o Carmo e Trindade, e com razão.
Foi a maior confusão: a desdizerem-se, a encolherem-se, a atirarem as culpas de uns para os outros, como se não estivessem, todos, comprometidos com a destruição da Caixa, através dos seus comissários políticos.
Graças à sua resistência e não colaboração, lá se foi o arranjinho, porque se tivesse continuado, tudo se tinha arranjado, e para a próxima faziam o mesmo.
Assim, obrigou-os a fazerem mais uma lei à medida, para a sua demissão.
Digam lá, que as leis não são iguais para todos!
Marques Mendes é que não ficou lá muito bem na fotografia, porque afirmou que o Sr. continuaria, como se fosse dele a decisão!
A Europa
O princípio e o fim
Mesmo que o sistema político fosse perfeito
O povo nunca estaria satisfeito
Criámos cómodos aviões, e até foguetões
Mas continuaremos a depender dos feijões
Como está! A Europa, não tem jeito
Tem demasiado, pequeno, sujeito
Estamos, por todos, a ser ultrapassados
Não honramos os nossos antepassados
Ou criamos uma Federação de Estados
Ou, ao fracasso, estamos condenados
Queremos ter todas as regalias
Mas, no trabalho, temos de ter melhorias
Somos muito heterogéneos
Mas precisamos de génios
Que façam deste Continente
Uma única gente
Capaz de ser solidária e inteligente
Utilizando a mente
Para abraçar cada Continente
Pondo, a paz e o progresso, na frente.
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