Voltar ao topo | Alojamento: Blogs do SAPO
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Indignações
Por dá cá aquela palha as redes sociais ficam todas indignadas
Mas quando um programa de investigação, da RTP é retirado, fica tudo calado!
O programa de investigação da RTP1, premiado, foi retirado
Caiu da grelha, foi grelhado, desapareceu, está enterrado
O “ Sexta à Noite” da jornalista Fátima Felgueiras, não resistiu
Interrompido para férias, foi extinto, porque sexta é dia de azar
Mal comparado, aconteceu-lhe o que acontece a muitos trabalhadores
Vão de férias, e quando voltam as fábricas fecharam, acabaram
Na RTP, paga com o dinheiro dos contribuintes, há programas eternos
Mas há outros, sabe se lá porquê, vão para o inferno
Não cumprem a ética republicana, incomodam quem manda!
Felizmente não há censura, faria se houvesse!
Por que raio, é que se metem em política!
Falem do futebol, dos passarinhos, das flores, digam só bem dos senhores doutores
Deixem a política para os políticos
Não queiram saber a razão por que entram pobres e saem milionários
O povo não precisa de saber nem compreender de política
Só têm de obedecer e aos políticos bem-querer.
José Silva Costa
Festival da Eurovisão 2018
Há quem passe a vida a criticar
Que tudo não passa de uma feira de vaidades
Bem vestidas, mal vestidas, feias, bonitas e outras tricas
Mas os resultados dos últimos anos estão a mostrar o contrário
Ganha quem consegue transmitir emoção
Portanto, abaixo o negativismo, vamos à construção
Trabalho, solidariedade, diversidade, modernidade, inclusão
Nem todos podem ser modelos!
Os anos acabarão com esses flagelos
O interior sobrepor-se-á o exterior, ganhando valor
Este vai ser o século do amor!
A paridade entre os sexos é o seu motor
Os censores levarão uma grande lição
Os satélites acabarão com as fronteiras
Os muros não passam de asneiras
Os que proíbem o presente têm medo do futuro!
Não! Nunca muros, censores, conseguirão enclausurar o pensamento
Mais tarde ou mais cedo, aqui ou além, chegará o momento
De abrir os braços, gritar liberdade, fazer do pensamento o sustento
Não há força, nem movimento que consiga aprisionar o vento
Os ventos de mudança avançam contra qualquer força de segurança
Nem peia, nem meia, nem gente feia travarão a alegria da veia
Este século já tem, muita coisa, mudado
Só falta alguns compreenderem que todos temos de ter um lugar onde viver!
Que não é crime procurarmos uma vida melhor
Mais que não seja a pensar num futuro melhor, para os filhos
Acabaram-se as fronteiras que nos impediam de opinar
Ganhou a modernidade sem preconceitos de inferioridade.
José Silva Costa
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.