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A justiça e a política
Todos contra a Procuradora
A revolta começou e engrossou por investigar os que se julgam acima da justiça, nunca lhe perdoarão
A indignação e os abaixo assinados: primeiro trinta, cinquenta, cem, uma multidão, quando as investigações chegaram aos intocáveis, aos poderosos, aos Governantes, que já há muito vinham dando sinais de estarem incomodados por a justiça estar a funcionar
Mesmo que tenha sido descurado o seu investimento, como aconteceu com todos os serviços públicos, fazendo com que se amontoem os processos, que os hospitais fechem, que as pessoas tenha de ir dormir para as portas dos centros de saúde, conservatórias, registos, que alunos tenham começado o ano escolar sem professores a seis disciplinas… (tudo normal para os arrogantes Governantes)
Ainda que faltem poucos meses para complementar o mandato, as turbas não param de pedir que fale, que a demitam, que o Presidente da República intervenha, que seja chamada à Assembleia da República, que não tem perfil para o cargo, e até a Ministra da Justiça se pronunciou!
Tudo isto, para prepararem o terreno, para a desejada, pelas elites, reforma da justiça, para que não sejam incomodadas, escutadas, presas, e possam combinar todas as negociatas e atuações, longe do olhar e dos ouvidos dos eleitores, que não têm nada que se indignar com os podres dos bastidores da porca da política
Não percebi a ida da Procuradora a Belém. Se há separação de poderes, por que razão terá de ir a outro órgão de soberania? Não será condiciona-la/o?
Parece haver consenso, entre os dois maiores Partidos, para cozinharem a reforma da justiça.
Por que razão não fazem abaixo assinados a pedirem mais professores, mais médicos…?
José Silva Costa
Indignações
Por dá cá aquela palha as redes sociais ficam todas indignadas
Mas quando um programa de investigação, da RTP é retirado, fica tudo calado!
O programa de investigação da RTP1, premiado, foi retirado
Caiu da grelha, foi grelhado, desapareceu, está enterrado
O “ Sexta à Noite” da jornalista Fátima Felgueiras, não resistiu
Interrompido para férias, foi extinto, porque sexta é dia de azar
Mal comparado, aconteceu-lhe o que acontece a muitos trabalhadores
Vão de férias, e quando voltam as fábricas fecharam, acabaram
Na RTP, paga com o dinheiro dos contribuintes, há programas eternos
Mas há outros, sabe se lá porquê, vão para o inferno
Não cumprem a ética republicana, incomodam quem manda!
Felizmente não há censura, faria se houvesse!
Por que raio, é que se metem em política!
Falem do futebol, dos passarinhos, das flores, digam só bem dos senhores doutores
Deixem a política para os políticos
Não queiram saber a razão por que entram pobres e saem milionários
O povo não precisa de saber nem compreender de política
Só têm de obedecer e aos políticos bem-querer.
José Silva Costa
Festival da Eurovisão 2018
Há quem passe a vida a criticar
Que tudo não passa de uma feira de vaidades
Bem vestidas, mal vestidas, feias, bonitas e outras tricas
Mas os resultados dos últimos anos estão a mostrar o contrário
Ganha quem consegue transmitir emoção
Portanto, abaixo o negativismo, vamos à construção
Trabalho, solidariedade, diversidade, modernidade, inclusão
Nem todos podem ser modelos!
Os anos acabarão com esses flagelos
O interior sobrepor-se-á o exterior, ganhando valor
Este vai ser o século do amor!
A paridade entre os sexos é o seu motor
Os censores levarão uma grande lição
Os satélites acabarão com as fronteiras
Os muros não passam de asneiras
Os que proíbem o presente têm medo do futuro!
Não! Nunca muros, censores, conseguirão enclausurar o pensamento
Mais tarde ou mais cedo, aqui ou além, chegará o momento
De abrir os braços, gritar liberdade, fazer do pensamento o sustento
Não há força, nem movimento que consiga aprisionar o vento
Os ventos de mudança avançam contra qualquer força de segurança
Nem peia, nem meia, nem gente feia travarão a alegria da veia
Este século já tem, muita coisa, mudado
Só falta alguns compreenderem que todos temos de ter um lugar onde viver!
Que não é crime procurarmos uma vida melhor
Mais que não seja a pensar num futuro melhor, para os filhos
Acabaram-se as fronteiras que nos impediam de opinar
Ganhou a modernidade sem preconceitos de inferioridade.
José Silva Costa
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