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A justiça e a política

por cheia, em 28.06.24

A justiça e a política

 

 

Todos contra a Procuradora

A revolta começou e engrossou por investigar os que se julgam acima da justiça, nunca lhe perdoarão

A indignação e os abaixo assinados: primeiro trinta, cinquenta, cem, uma multidão, quando as investigações chegaram aos intocáveis, aos poderosos, aos Governantes, que já há muito vinham dando sinais de estarem incomodados por a justiça estar a funcionar

Mesmo que tenha sido descurado o seu investimento, como aconteceu com todos os serviços públicos, fazendo com que se amontoem os processos, que os hospitais fechem, que as pessoas tenha de ir dormir para as portas dos centros de saúde, conservatórias, registos, que alunos tenham começado o ano escolar sem professores a seis disciplinas… (tudo normal para os arrogantes Governantes)

Ainda que faltem poucos meses para complementar o mandato, as turbas não param de pedir que fale, que a demitam, que o Presidente da República intervenha, que seja chamada à Assembleia da República, que não tem perfil para o cargo, e até a Ministra da Justiça se pronunciou!

Tudo isto, para prepararem o terreno, para a desejada, pelas elites, reforma da justiça, para que não sejam incomodadas, escutadas, presas, e possam combinar todas as negociatas e atuações, longe do olhar e dos ouvidos dos eleitores, que não têm nada que se indignar com os podres dos bastidores da porca da política

Não percebi a ida da Procuradora a Belém. Se há separação de poderes, por que razão terá de ir a outro órgão de soberania? Não será condiciona-la/o?

Parece haver consenso, entre os dois maiores Partidos, para cozinharem a reforma da justiça.

Por que razão não fazem abaixo assinados a pedirem mais professores, mais médicos…?

 

José Silva Costa

 

 

 

  

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publicado às 07:50

Indignações!

por cheia, em 22.09.19

Indignações

Por dá cá aquela palha as redes sociais ficam todas indignadas

Mas quando um programa de investigação, da RTP é retirado, fica tudo calado!

O programa de investigação da RTP1, premiado, foi retirado

Caiu da grelha, foi grelhado, desapareceu, está enterrado

O “ Sexta à Noite” da jornalista Fátima Felgueiras, não resistiu

Interrompido para férias, foi extinto, porque sexta é dia de azar

Mal comparado, aconteceu-lhe o que acontece a muitos trabalhadores

Vão de férias, e quando voltam as fábricas fecharam, acabaram

Na RTP, paga com o dinheiro dos contribuintes, há programas eternos

Mas há outros, sabe se lá porquê, vão para o inferno

Não cumprem a ética republicana, incomodam quem manda!

Felizmente não há censura, faria se houvesse!

Por que raio, é que se metem em política!

Falem do futebol, dos passarinhos, das flores, digam só bem dos senhores doutores

Deixem a política para os políticos

Não queiram saber a razão por que entram pobres e saem milionários

O povo não precisa de saber nem compreender de política

Só têm de obedecer e aos políticos bem-querer.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

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publicado às 21:01

Paridade

por cheia, em 14.05.18

Festival da Eurovisão 2018

 

Há quem passe a vida a criticar

Que tudo não passa de uma feira de vaidades

Bem vestidas, mal vestidas, feias, bonitas e outras tricas

Mas os resultados dos últimos anos estão a mostrar o contrário

Ganha quem consegue transmitir emoção

Portanto, abaixo o negativismo, vamos à construção

Trabalho, solidariedade, diversidade, modernidade, inclusão

Nem todos podem ser modelos!

Os anos acabarão com esses flagelos

O interior sobrepor-se-á o exterior, ganhando valor

Este vai ser o século do amor!

A paridade entre os sexos é o seu motor

Os censores levarão uma grande lição

Os satélites acabarão com as fronteiras

Os muros não passam de asneiras

Os que proíbem o presente têm medo do futuro!

Não! Nunca muros, censores, conseguirão enclausurar o pensamento

Mais tarde ou mais cedo, aqui ou além, chegará o momento

De abrir os braços, gritar liberdade, fazer do pensamento o sustento

Não há força, nem movimento que consiga aprisionar o vento

Os ventos de mudança avançam contra qualquer força de segurança

Nem peia, nem meia, nem gente feia travarão a alegria da veia

Este século já tem, muita coisa, mudado

Só falta alguns compreenderem que todos temos de ter um lugar onde viver!

Que não é crime procurarmos uma vida melhor

Mais que não seja a pensar num futuro melhor, para os filhos

Acabaram-se as fronteiras que nos impediam de opinar

Ganhou a modernidade sem preconceitos de inferioridade.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 18:06


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