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O vírus
Menos de dois anos foi o suficiente
Para termos medo de toda a gente
Já entranhámos o distanciamento
Mal vemos alguém vir na nossa direção
Afastamo-nos, mudamos de direção
Não queremos estranhos por perto
Como gostávamos de viver no deserto!
Como este vírus nos mudou!
O Mundo inteiro alterou
A esta pandemia ninguém escapou
Não sabemos quando é que isto acaba
Continuamos à espera da última vaga
Que uma boa notícia nos traga
A boa nova de que já não há ameaça
Que o mundo é uma graça
Quando um amigo nos abraça.
José Silva Costa
Que Vergonha!
Caminhamos por um céu deserto
À espera do caminho certo
Ninguém quer ninguém por perto
Todos dizem que fizeram o correto
O peso dos números
Esmagou os das teorias da conspiração
As variantes estão a causar acidentes em contramão
Para o Reino Unido proibiram a aviação
Entre os 27, as fronteiras abertas, continuarão
Ninguém quer mais desunião
O que se pretende é que seja rápida a vacinação
Não há mais nada para oferecer nesta ocasião
A famosa bazuca ainda não está à mão
A presidência portuguesa tenta cavar um alçapão
Para esconder a vergonhosa nomeação
Mas lá fora já sabem que cá dentro há muita corrupção
Todos perguntam por que razão não há responsabilização
Acho que é um defeito da Nação
Assumir as responsabilidades é à palmatória dar a mão
Não ficava bem nesta ocasião
Estamos ao comando da Europa, não podemos admitir a mais pequena suspeição
Temos de nos bater, com unhas e dentes, até os outros entenderem que nós é que temos razão
Tudo limpinho, sem qualquer truque de magia ou ocultação
Uma nação com tanta imaginação
Já mais poderia admitir que duvidassem da sua reputação
Assunto arrumado, para um Governo bem descarado.
José Silva Costa
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