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Vaidades e vinganças
Querem fazer do 25 de novembro a continuação do 25 de abril, por que razão se esquecem do 11 de março?
Nunca festejarei, nem o 11 de março, nem o 25 de novembro, são datas para esquecer, porque dividem a sociedade portuguesa, e tudo o que não precisamos são mais divisões, violência, destruições…….
No 11 de março os comunistas conseguiram derrotar a direita representada pelo General Spínola
Nacionalizaram tudo, prenderam alguns patrões e outros fugiram para o estrangeiro, foi um trocar de cadeiras, durante a ditadura os trabalhadores foram para as prisões, no 11 de março calhou aos patrões, mas houve quem beneficiasse de muitos milhões, na hora do aperto, antes de apanharem os aviões, passaram procurações, que se tornaram em doações
Passados 50 anos, muita coisa voltou ao antigo, os patrões recuperaram as suas fortunas, alguns mudaram de negócio: CUF-Companhia União Fabril, não tinha nada a ver com saúde
Do nada nasceram dois grandes grupos, na distribuição alimentar, um tinha uma mercearia, o outro era engenheiro. Hoje, têm fundações com os seus nomes ou de familiares, também um banqueiro, de quem os trabalhadores não têm saudades, quis uma fundação
Numa destas fundações, trabalha um Senhor, que brinca com os números, num comentário na televisão, no sentido de influenciar a descida do IRC, sugeriu que a perda de receita com a descida do IRC fosse colmatada com o aumento do IVA
O patrão dele precisa da redução do IRC, para acumular mais milhões, quem dorme no banco do jardim pode pagar mais IVA!
Não há democracia sem partidos e alternância do poder. Mas, infelizmente, os partidos tornaram-se em agremiações fechadas, violentas, autoritárias, pouco ou nada recomendáveis, como o provam quando dizem: “quem se meter connosco leva, habituem-se”
Meio século depois, o que temos para comemorar, em todas as datas, que marcaram a construção da democracia: metade dos portugueses continuam a viver na miséria, cada vez mais desigualdades, os pobres mais pobres, os ricos mais ricos, apesar de todos os governantes, incluindo presidentes, no ato de posse dizerem: “ vamos governar tendo em atenção os mais desfavorecidos”
Hospitais fechados, como se fosse a coisa mais natural deste mundo, já nos habituámos!
Nascem mais bebés nas ambulâncias, do que nas maternidades, que estão quase sempre fechadas
Alunos sem professores, a algumas disciplinas, todo o ano, sem que ninguém se indigne, ponha em causa o sistema de ensino!
Meter grávidas em ambulâncias, percorrer o país de Sul a Norte, de lés-a-lés, durante o dia, à procura de uma unidade de saúde, que tenha a hombridade de as ajudar, mas ninguém se condoe
Cada vez mais sem abrigo, a viverem no frio da rua, alguns despejados, sem dó nem piedade, mesmo que o presidente tenha prometido, tudo fazer, para minimizar a situação
Milhares de assalariados a trabalharem, por turnos, a receberem o ordenado mínimo, contribuindo para que os grandes grupos económicos tenham muitos lucros, fazendo com que os colaboradores, nova designação de trabalhadores, vivam, cada vez, pior.
Senhores do arco da governação deem a todos (todos) mais atenção, não governem só para a vossa clientela, se não querem mais fragmentação, e enquanto é tempo!
Todos precisamos de: pão, habitação, saúde, educação, justiça, segurança
Reduzam as desigualdades, oiçam as pessoas, não se fechem nas vossas mordomias
Não se entretenham a criar divisões com comemorações, com o azul e o cor-de-rosa, com Olivença, porque isso são pequenas vaidades de quem tem a barriga cheia
Quando a vida se tornar insuportável, para a maioria, qualquer charlatão vos pode tirar os poleiros, espero que a reeleição do Trump, vos tenha ensinado alguma coisa.
José Silva Costa
Portugal destaca-se na União Europeia pelo impacto das “borlas fiscais” atribuídas em sede de IRS, que, em vez de reduzir desigualdades, agravam-nas, beneficiando sobretudo as famílias de rendimentos mais elevados. (ZAP)
A Lição!
Os Partidos do arco da governação fingiram, durante quase meio-século, que não havia corrupção, quando ela existe de alto abaixo: ministros, deputados, presidentes de Câmara, presidentes de Freguesia
Alguns governaram com muita arrogância, como se fossem donos do país
Hoje tiveram a resposta, espero que tenham aprendido a lição, que não voltemos a ver notas ,do Banco de Portugal, escondidas em gabinetes ministeriais, favores de todo o género aos senhores Governantes, e que estes país deixe de ser o país das cunhas
Desejo que o Chega tenha o mesmo fim, que teve o PRD, que os mais novos nem sabem que existiu, e era um partido de gente civilizada, ao contrário do Chega
Ambos os partidos de um homem só, sem convicções, o que pode fazer com que o Chega tenha a mesma sorte, que teve o PRD
Estas eleições foram muito importantes, por mostrarem aos políticos, que os elegemos para Governarem o país, e não para se governarem
Não culpabilizem a justiça pelos vossos erros, respeitem a sua independência, não há fogo sem fumo, muitas vezes o que acontece é a justiça não conseguir provar os crimes, mas para a opinião pública sempre que há fumo há fogo.
Podem-nos enganar várias vezes, mas nunca para sempre, por isso , sejam honestos, procedam com ética, para que não haja nem fumo, nem fogo. São os eleitores que vos dão o poder.
Viva a Democracia, viva a Liberdade, viva Portugal.
José Silva Costa
Partidos Políticos
O Ministério Público teve a ousadia de investigar os Partidos
Coisa de que se deviam orgulhar, por a justiça estar a funcionar
Mas não, ficaram muito revoltados com a desculpa de que os meios tinham sido desproporcionados
E alguns, mais exaltados, esqueceram-se que há três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, que devem ser independentes
Queriam chamar, a Procuradora Geral da República, ao Parlamento, para quê?
Mas alguém lhes disse que o melhor era não se meterem nisso
Para não deixarem a indignação cair no chão, decidiram fazer uma exposição ao Conselho Superior da Magistratura
Parece que há quem não cumpra a lei, que tem, sempre, milhentas interpretações
Mas, os Partidos Políticos têm a obrigação de a cumprirem exemplarmente!
Se não é clara, a culpa é sua, que a fizeram confusa. Então esclareçam o que houver a esclarecer, mas não se ponham em bicos de pés
Porque é muito importante que a lei seja igual para todos, doa a quem doer.
José Silva Costa
Contas
A luta dos professores serviu para clarificar algumas coisas:
Primeiro, os portugueses não sabem fazer contas! O que não admira, porque quase todos têm negativa à disciplina de matemática
Segundo, só os partidos, que nem eles acreditam que um dia serão chamados a formar Governo, aprovaram, sem condicionantes, a contagem total do tempo de serviço dos professores, porque sabem que nunca lhes será exigido o cumprimento desta aprovação
Terceiro, se António Costa, na próxima legislatura, continuar a ser o primeiro-ministro, não falará mais em contagem do tempo de serviço dos professores, avaliações, nem carreiras, porque o que não tem solução, solucionado está. O melhor é colocar-se-lhe uma pedra em cima, para que não provoque mais confusão
Quanto aos partidos, que prometem inscrever nos seus programas eleitorais, que contarão todo o tempo de serviço dos professores, se houver dinheiro, se fizer bom tempo ……….., já se sabe que nem daqui a cinquenta anos, os professores virão cumprida a sua revindicação .
José Silva Costa
Acordo de cavalheiros
Os Partidos Políticos decidiram pedir uns presentinhos ao Pai Natal
Na véspera de Natal, à socapa, sem ata da reunião, nem qualquer documento escrito
Pretendem isentar-se do pagamento do Iva, do controlo do seu financiamento, tornando-o ilimitado
Querem voltar às malas cheias de dinheiro, sem que tenham de dar cavaco, seja a quem for
Os Partidos Políticos são insaciáveis, o dinheiro nunca chega!
Têm muitos clientes para satisfazer, muitos filhos para alimentar e todos os portugueses para contentar
As campanhas eleitorais são muito dispendiosas: muitas bandeirinhas, muitas fotografias
Almoçaradas e jantaradas tão necessárias, para encher as salas e as televisões
Há quem se venda por um prato de feijões!
Mas, desta vez, a escandaleira é de tal maneira, que não conseguiram a unanimidade
Eles bem queriam que ninguém desse por nada
Quem é que lhes estragou a jogada?
Na noite da consoada
Vamos ver se Belém deixa passar esta brincadeira
Um pequeno aumento de mais de vinte por cento
Sem qualquer controlo, nem travamento
Não lhes chega os mil euros, quando vivem longe do Parlamento
Ou quando declaram que vivem, mesmo que não seja verdade
Com tanta transparência!
Esta democracia não se aguenta.
Bom Ano Novo com menos corrupção
Com ética Republicana e alguma vergonha!
José Silva Costa
Caixa Geral de Depósitos
Dezanove administradores!
Certamente, todos doutores!
O Banco Público, que futuro?
Com todo o arco da governação, não faz sentido!
Só se for, como mealheiro político!
Já tiveste Vara e companhia
Que te levaram a dar dinheiro, sem garantia
Por agora, apenas, quatro mil milhões!
Quando estes acabarem!
Lá colocaremos mais
Não é o que tem acontecido com todas as empresas Públicas?
Prejuízos, comissários políticos e milhões de euros!
São, sempre, resultados muito positivos
Para os Partidos.
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