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Assinatura digital
Mais um contributo para melhorar o ambiente
Existe uma aplicação, com a qual podemos criar uma assinatura digital
No dia 21/10/2023, com a ajuda do meu neto, assinei os dois primeiros documentos, com assinatura digital, sem tinta nem papel
Documentos que teria de imprimir, assinar e digitalizar
Com as novas tecnologias podemos poupar muita tinta e papel
Com a pandemia, a nossa médica de família nunca mais nos passou receitas e exames em papel
Envia-nos receitas e exames, sem papel, para o telemóvel, e é mais uma maneira de acabar com os papéis, tão apreciados, neste país
O telemóvel vai passar a ser a nossa carteira, vamos deixar de andar com o cartão da carta de condução, com o cartão de cidadão, com o cartão multibanco, teremos tudo no nosso telemóvel
Há tempos, num Domingo, de manhã, o telemóvel tocou, do outro lado, uma senhora perguntou-me se conhecia o Sr. …., disse-lhe que era meu cunhado, respondeu-me que tinha encontrado uma carteira, que tinha dentro o número do telemóvel, para onde estava a ligar, que é o número do telemóvel da minha mulher.
Agradeci-lhe e disse que ia informar a minha sobrinha, do seu nº de telemóvel, para que ela a contatasse e combinarem a entrega da carteira
Liguei para a minha sobrinha, para ser ela a tratar do assunto, uma vez que o pai já tem 89 anos, disse-lhe que tinham encontrado a carteira do pai, e que tomasse nota do número do contacto, pediu-me para lhe enviar uma mensagem, com o número, porque onde estava não tinha papel nem caneta
Mais tarde, ligou-me a agradecer, dizendo que já tinha a carteira em seu poder
Graças ao empenho de uma Senhora que, ao ver uma carteira atirada para um canteiro de um jardim, se preocupou em ver se tinha dentro algum contacto, para a entregar ao dono. Salvaram-se os documentos, os 30 euros, tinha o gatuno levado
Tudo isto para dizer quanto são maravilhosos os telemóveis, quando bem utilizados!
José Silva Costa
O futuro é hoje (8)
A Adelaide disse que, substituir o plástico por o papel, não era uma boa solução
Temos de privilegiar a reutilização, por isso, o melhor é voltar a usar os sacos de pano para o pão, e guardanapos e lenços de pano
Assim como em muitas circunstâncias, teremos de deixar de usar o carro particular, passar a andar nos transportes públicos
Tomar banho todos os dias é muito agradável, mas pode de ser um luxo a que tenhamos de abdicar
Se a água continuar a escassear, teremos de a guardar para outras utilizações mais importantes
Só nos restam os rios, há muito que secámos as fontes
A demografia é um grande problema, que os políticos têm de tentar resolver
A pandemia veio agravar a situação, em 2020 morreram 123.358 e nasceram, apenas, 84.426, um saldo negativo de 38.932, que não fez encolher a população, graças ao saldo migratório, que conseguiu que o saldo fosse positivo, com mais 2.243
Depois de mais de dois meses do início das aulas, 20 a 30 mil alunos continuam sem aulas, por falta de professores. Como é que nos vamos aproximar dos países do Norte da Europa, que têm noventa por cento da população licenciada?
Falam de inovação, de empregos melhor renumerados, para sairmos da cauda da Europa
Mas, com o é que vão faze-lo, se nem sequer são capazes de assegurarem educação à população? Sem professores os alunos dificilmente conseguirão obter conhecimentos, para a tão propalada inovação
Parece que a grande ambição do primeiro-ministro é que tenhamos cinquenta por cento dos portugueses licenciados daqui a não sei quantos anos
O Ministro da educação já encontrou a solução, diz que vai criar uma task-force, mais uma palavra mágica, que resolve todos os problemas, na hora
De um lado, é um sinal de que a França está a inclinar-se em direção a uma ideologia "acordada" ao estilo americano, do outro, está uma nova geração de cidadãos que adotam o não-binário como norma.
A introdução de um pronome não binário — iel — no Le Petit Robert, um conceituado dicionário francês, desencadeou uma forte discussão de linguistas no país, uns a favor, outros contra.
Le Petit Robert introduziu o pronome “iel” — a junção de “il” (ele) e “elle” (ela) — na sua edição online no mês passado e, embora o termo esteja a ganhar popularidade entre os jovens, ainda está longe de ser amplamente usado, ou mesmo compreendido, por muitos falantes de francês.
Embora a princípio a mudança tenha passado despercebida, um forte debate estalou esta semana numa nação que se orgulha da sua tradição de direitos humanos, mas que também protege ferozmente a sua herança cultural da intromissão estrangeira.
De um lado estão os tradicionalistas, incluindo alguns líderes políticos, que criticam a medida como um sinal de que a França está a inclinar-se em direção a uma ideologia “acordada” ao estilo americano, do outro, está uma nova geração de cidadãos que adotam o não-binário como norma.
Segundo esta é também uma forma de “confrontar a Academia Francesa, que permanece no seu canto conservador e continua a ignorar e a desprezar os usuários da língua francesa”.
Por seu turno, o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, não partilha da mesma ideia, tendo escrito na sua conta do Twitter que “a escrita inclusiva não é o futuro da língua francesa”.
O ex-professor de direito, de 56 anos, alertou que os alunos não deveriam usar “iel” como um termo válido, apesar da sua inclusão em Le Robert, visto como uma autoridade linguística em francês desde 1967.
François Jolivet, um legislador do partido centrista do presidente Emmanuel Macron, também deixou claro o seu desgosto, afirmando que os pronomes não binários são “um sinal preocupante de que a França está a adotar uma ideologia ‘acordada'”.
Jolivet escreveu uma carta ao bastião da língua francesa, a Academie Française com 400 anos, alegando que a “campanha solitária de Le Robert é uma intrusão ideológica óbvia que mina a língua comum e a sua influência”.
O diretor geral das edições Le Robert, Charles Bimbenet, veio, por seu turno, em defesa do dicionário na quarta-feira através de um comunicado.
“Longe de ditar quais os termos que devem ser usados, Le Petit Robert estava a elucidar o significado da palavra, agora que está crescendo em todo o país”, referiu.
Uma vez que “o significado da palavra “iel” não pode ser compreendido lendo-o sozinho”, disse Bimbenet, acrescentando que “pareceu útil especificar o seu significado para aqueles que o encontram, se desejam usá-lo ou … rejeitá-lo”.
A missão do Le Peiti Robert é “observar e relatar a evolução de uma língua francesa mutável e diversa”, disse Charles Bimbenet.
Em 2017, a Academie Française alertou que movimentos para tornar a língua francesa mais neutra em termos de género criariam “uma língua desunida, com expressões díspares, que podiam criar confusão ou ilegibilidade“.
Línguas com género, como o francês, são vistas como um obstáculo particular para os defensores de termos não binários, pois todos os substantivos são categorizados como masculinos ou femininos, ao contrário do inglês.
( Observador, 19/11/2021)
Continua
O futuro é hoje (7)
O Luís ficou um pouco aliviado por os construtores de automóveis, incluindo Portugal, não se terem comprometido com uma data, para acabarem com os motores a combustão, na 26ª Conferência das Unidas sobre as Alterações Climáticas ( COP 26)
Mas sabe que mais tarde ou mais cedo têm os dias contados, porque as pessoas começam a ter receio de os comprarem, não sabendo se continuarão a ter assistência, peças ………..
Só pede que o seu posto de trabalho se mantenha até atingir a idade da reforma, porque já não se sente com força para procurar outro emprego, nunca fez outra coisa
Quando chegamos aos sessenta anos, começam a faltar as forças para novos desafios, queremos é obter a reforma, para fazer, o que tantas vezes adiámos, como se reformados, conseguíssemos concretizar todos os sonhos, adiados
Quantas vezes, os planos saem furados! Porque nos falta a saúde, porque temos de cuidar dos netos, o que quase todos fazem com tanto gosto, que se esquecem dos planos feitos ao longo da vida, para a caminhada final
Com a digitalização, esperava-se que tivéssemos mais tempo para estar com a família e para o lazer. Mas, infelizmente, tal não está a acontecer
Temos tido dificuldade em acabar com a burocracia do papel, de que tanto gostamos, hábito de tantos anos!
Se não preciso do atestado médico, em papel, para renovar a carta de condução, pela internet, por que razão é que o médico continua a imprimi-lo?
Se os maiores de 25 anos, que não precisem de averbar alterações no Cartão de Cidadão, podem obtê-lo sem ser preciso ir dormir para a porta das Lojas do Cidadão, por que razão continuam a fazê-lo?
Infelizmente, muita gente, ainda não mexe num computador, mas esse problema poderia ser atenuado, se as Juntas de Freguesia tivessem um espaço para ajudarem os fregueses, evitando deslocações, perda de tempo, gastos desnecessários
Tudo o que se poder fazer no digital deveria ser publicitado, para que as pessoas adiram, para não se desperdiçarem horas de trabalho ou lazer, papel, dinheiro, contribuindo para um planeta mais sustentável
Todos estamos de acordo que é preciso acabar com os combustíveis fosseis, mas quando os equipamentos são desligados, os trabalhadores reagem e com razão, temem pelo seu futuro, aconteceu com o encerramento da refinaria, em Matosinhos, e está a acontecer com o anuncio do encerramento da central termoelétrica, a carvão, do Pego, previsto para 30/11/2021.
Continua
José Silva Costa
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