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8 de Março de 2025
Mulher! Tens tanto saber
É nos teus olhos que o podemos ler
O teu risonho embalar, todos o podemos ver
No bambolear do sol, das flores, em tudo ao teu redor
O brilho, que irradias, é tão forte e dourado, que faz rir os dias
Flor, amor, perfume, vida, futuro, dor, esperança: és completa
Capaz em todas as tarefas, séculos a enfrentar eras
Sempre relegada para segundo plano, como se não fosse um forte ser humano
Colocada em pedestal, nas palavras, mas encerrada em palácios e castelos
Presa por ser uma perfumada flor, no ignóbil negro ciúme, que mata o amor
Ao longo dos séculos, és tu que tens mantido o futuro
Trabalho doce, florido, tão gratificante, quanto duro
Num voo maduro, sobrevoas muitas dificuldades e aterras no século XXI
Que poderá ser o século da mulher, se os restantes três quartos forem no sentido do primeiro
Será degrau a degrau, com a continuação de muito esforço e perseverança, ainda, não será no mundo inteiro
Ainda há quem não queira que vás à Escola
Que te prende numa gaiola
Para algumas é dourada, mas nem por isso deixa de ser uma prisão
Sem falar dos que com as mesmas mãos que te acariciam, te estrangulam
Valendo-se da bruta força
Sem pensarem, por um momento, que não gostavam que fizessem isso às suas mães
Sem pensarem nos próprios filhos, toldados pelo ódio, matam-lhes as mães
Órfãos de mãe, pai na prisão, as crianças ficam numa triste situação
Os adultos, que dizem tanto amar os filhos, não querem saber disso
Nesses momentos só veem ódio, vingança, morte, posse
Quem comete um crime de violência doméstica não pode sair da prisão, antes de cumprir a pena máxima, os 25 anos, para ter tempo de compreender que não se mata, nem se abandonam os filhos menores.
José Silva Costa
Sintra
A bela e encantadora Sintra, romântica e moura, eterna namorada do Monte da Lua
À noite dorme nua, de dia veste-se de turistas de todo o mundo
Sala de visitas de Portugal, tens um encanto sem igual
Plebeia, saloia, aristocrática, rainha, ninho de namorados
Se os teus recantos e fontes falassem, tinham tanto para contar
Tantos beijos e abraços, juras de amor eterno, por entre o nevoeiro
Saloias, saloios, princesas, príncipes, rainhas, reis, amantes
Todos se beijaram e abraçaram, no teu chão sagrado, com a bênção da lua
O mundo inunda a rua, todos admiram o teu romantismo, beleza, brilho
Residência de verão da Coroa Portuguesa, devido ao teu fresco clima
Musa de escritores e poetas, por todos, cantada e admirada
Vives envolta em neblina, para te protegeres da inveja, devido à tua beleza
Com o Atlântico a teus pés, sonhas banhares-te nas suas praias naturais
Passas o dia a contemplá-lo, do alto dos teus palácios e castelo
Vendo passar os enormes paquetes, onde sonhas um dia embarcar
Ambicionas todo o mundo visitar, retribuir todo o carinho e amor, que tens recebido
Pelos teus muitos encantos, pelo teu romantismo, pelo teu acolhedor amor
Sintra! A mais bela e perfumada flor
Implantada na mais bela Serra
De onde brota amor
Romântica de noite, de dia e ao amanhecer
Ah! Linda Sintra, como é bom viver, todos os dias, a ver-te.
José Silva Costa
Sintra
A bela e encantadora Sintra, romântica e moura, eterna namorada do Monte da Lua
À noite dorme nua, de dia veste-se de turistas de todo o mundo
Sala de visitas de Portugal tens um encanto sem igual
Plebeia, saloia, aristocrática, rainha, ninho de namorados
Se os teus recantos e fontes falassem, tinham tanto para contar
Tantos beijos e abraços, juras de amor eterno, por entre o nevoeiro
Saloias, saloios, princesas, príncipes, rainhas, reis, amantes
Todos se beijaram e abraçaram, no teu chão sagrado, com a bênção da lua
O mundo inunda a rua, todos admiram o teu romantismo, beleza, brilho
Residência de verão da coroa portuguesa, devido ao teu fresco clima
Musa de escritores e poetas, por todos, cantada e admirada
Vives envolta em neblina, para te proteger da inveja, devido à tua beleza
Com o Atlântico a teus pés, sonhas banhares-te nas suas praias naturais
Passas o dia a contemplá-lo, do alto dos teus palácios e castelo
Vendo passar os enormes paquetes, onde sonhas um dia embarcar
Ambicionas todo o mundo visitar, retribuir todo o carinho e amor, que tens recebido
Pelos teus muitos encantos, pelo teu romantismo, pelo teu acolhedor amor
Sintra! A mais bela e perfumada flor
Implantada na mais bela Serra
De onde brota amor
Romântica de noite, de dia e ao amanhecer
Ah! Linda Sintra, como é bom viver, todos os dias, a ver-te.
José Silva Costa
Abandono!
Chamas venenosas por todas as encostas
Aceleradas pelo vento, matam tudo por onde passam
As pessoas assistem, indefesas, ao roubo de bens e vidas
Rezam, mas as chamas não as ouvem e continuam com as suas investidas
As lágrimas sulcam-lhes as faces e inundam as rugas
Como se quisessem apagar as chamas
Arderam os animais, as plantas, as casas e as camas
O trabalho de muitas vidas, em pouco tempo, desaparecido
Nos choros sustidos, afogam-se os gritos, para não magoarem os sentidos
Corpos abandonados, às dores, vagueiam no fumo espesso dos horrores
Um silêncio aterrador inunda os campos ardidos
Todos os anos se repetem as tragédias dos incêndios
Abandonados e vergados pelos anos não conseguem retomar a vida
Se ninguém os ajudar, em breve vão definhar
Ninguém aguenta voltar a perder tudo quando se estava a reerguer
Os políticos papagueiam, como se soubessem tuto
Têm o seu sustento garantido, com o rendimento certo ao fim do mês
Saberão quão duro é arrancar, da pouca e pobre terra, o sustento?
Não é com palavreado, nem discurso estafado, muito bem preparado
Mas com muito trabalho, suado, à chuva, ao frio, ao sol
Sob o peso dos impostos
Para um dia perderem tudo
Que, para muitos, é nada!
Uns tarecos velhos, sem utilidade
Para os que vivem em palácios
Que conhecem o mundo
Que nunca precisaram de contar os cêntimos
Que não sabem nada
Do trabalho necessário, para produzir os seus alimentos.
José Silva Costa
Colares
Princesa da serra e do mar
Com os seus palácios e altares
No perfume dos pomares
É bela, é uma flor
É inebriante o seu néctar
Um vinho das profundezas da terra
Um vinho digno de um altar
O melhor que há, para celebrar
No verde da serra e no azul do mar
A noite, o sono e a lua vão-se deitar
Na esperança de que com o nascer do sol irão acordar
Para poderem apreciar o sabor a mar
Quando o sol começa a subir a encosta
A beijar a serra, Colares fica prisioneira
Uma bela saloia, muito namoradeira
Sonha com um príncipe, mas contínua solteira
Nos vapores do vinho ramisco
Viaja até à Praia das Maçãs
No agosto das multidões
Apanha o elétrico e volta para casa.
José Silva Costa
Dividendos
As empresas portuguesas, cotadas na bolsa, são muito generosas para com os seus acionistas, pagando dividendos, muito acima da média europeia.
Melhor que as empresas portuguesas, só mesmo as suas congéneres russas!
Mas, nada que chegue aos CTT, cuja administração aprovou a distribuição de dividendos no montante do dobro dos lucros!
Não sei onde foram buscar o dinheiro, mas isso também não interessa
CGD e CTT
Hoje, já todos dizem que houve má gestão na CGD, o que fez com que as notas tivessem voado dos cofres, para alguns bolsos
Quanto aos CTT, as notas terão tido outra origem, o riquíssimo património de uma empresa de cinco séculos que, ao longo de tantos anos, foi acumulando um património imobiliário de valor incalculável, distribuído pelos locais mais emblemáticos das nossas cidades e vilas
Não sei se, aquando da venda dos CTT, os palácios, palacetes e outros edifícios foram devidamente avaliados, o que tem acontecido é que os seus acionistas têm recebido bons dividendos, enquanto o serviço se degrada
Há quem queira reverter a privatização dos CTT, mas receio que revertam os prejuízos, porque nessa altura já não haverá mais nada para reverter, para mais uma vez os contribuintes pagarem, como aconteceu com a Caixa Geral de Depósitos
Enfim, é tudo uma questão de má ou boa gestão!
José Silva Costa
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