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Novas tecnologias
As campanhas eleitorais trazem, sempre, muitas novidades: novas armas para, o adversário, vencer
Na América, neste novo século, têm sido usadas armas muito letais, como as notícias falsas, não aceitar os resultados, por parte de Trump, mobilizar multidões para, o adversário, intimidar
Mas este ano atingiu-se o cúmulo da estupidez, Trump e os seus correligionários estão a acusar Biden de ter utilizado os tufões e furacões contra o povo americano, principalmente contra os apoiantes de Trump
Assim, daqui em diante, qualquer um de nós pode comprar tufões, vulcões, furacões …….
para atirar contra quem quisermos, tudo graças às notícias falsas, fabricadas pela inteligência artificial e uns pozinhos de estupidez
Ponham de parte os métodos antigos: o mau-olhado, as bruxarias, as rezas, as velinhas nos cruzamentos, procurem, perto da vossa residência, numa farmácia, numa feira, num supermercado, vendem-se em pó, podem-se transportar nos bolsos, é uma mistura muito simples: pó de notícias falsas e pó de estupidez, manusear com cuidado, para não explodir, retira-se uma pequena porção do bolso, introduz-se o número do telemóvel do destinatário, regula-se o grau de 0 a 5, com grau 5 o destinatário evapora-se sem deixar rasto, envia-se como se fosse uma mensagem
Por cá, também já estamos a experimentar as novas tecnologias para que o orçamento seja aprovado e para causarmos prejuízos a quem nos incomoda
Para conseguir um parceiro para a aprovação do orçamento, o Primeiro-Ministro inspirou-se na canção: “tenho dois amores, não sei de quem gosto mais.”
Assim, propôs-lhes reuniões secretas, um aceitou, o outro não, com o que aceitou, teve várias reuniões, mas infelizmente o namoro acabou, virou-se para o outro, mas também não se entenderam
Foi pena, esteve por um triz, a primeira aprovação de um orçamento, por partidos antagónicos, representados por André Ventura, Montenegro e Pedro Nuno Santos: queques!
As mentiras têm perna curta, zangaram-se as comadres, descobriram-se as verdades, soube-se que quando se reuniu com o primeiro, disse mal do outro, quando a imprensa descobriu o namoro e os apanhou em flagrante, o Primeiro-Ministro terá pedido para ele sair pela porta dos fundos, o povo, quando soube, ficou em alvoroço
Os batalhões de comentadores, de todas as televisões, as figuras de proa e todos os que esperam ser muito beneficiados, pelo orçamento, não param de pressionar e argumentar para que, Montenegro e Pedro Nuno Santos, se casem.
José Silva Costa
A feira!
Árvores frondosas, na bonita serra
Rochas descalças, à sombra
A ouvirem o sussurrar da ribeira
O vento a assobia na eira
À espera do dia da feira
Onde descansam do duro trabalho do campo
E compram os sonhos de um ano
Todos os anos, o mesmo entusiasmo
Feirantes ensonados no amanhecer da madrugada
A tenda à espera dos sorrisos dos fregueses
Cansados do pó da estrada
Com os fatos domingueiros, engomados
Rostos afogueados para a festa anual
O prémio de um duro ano de trabalho
Um bailarico ao som do acordeão
Para dançar com o namorado
Mais um ciclo, das culturas, acabado.
José Silva Costa
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