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Desigualdades!

por cheia, em 10.10.25

E-Lar

 

O dinheiro do E-lar evaporou-se num ápice

Só os mais rápidos conseguiram inscrever-se

Os que mais precisavam ficaram de fora

Por que razão não começaram pelos mais pobres?

Se sabiam que não tinham dinheiro, para contemplar todos

Se não querem que ninguém fique para trás, como gostam de propagandear

Deviam ter em conta os que não têm acesso à Internet, nem a sabem utilizar

Mas, a Ministra parece que não conhece o país, ou quis tentar, com toda a pressa, angariar votos, para as eleições autárquicas, dirigindo a campanha para os possíveis eleitores do seu Partido

Se foi essa a intenção, prestou um mau serviço à democracia

Aqueles que servem os senhores, que conseguiram deitar a mão a esse dinheiro, não são parvos: sabem que ninguém gosta de injustiças, fazendo com que se revoltem, e na primeira oportunidade se vinguem

São essas medidas, que têm feito com que os mais pobres, os mais abandonados votem na extrema-direita

Portugal é um país solidário, ou 308 quintais, em que cada presidente de Câmara tenta tudo oferecer, sem que haja uma coesão territorial?

Nas grandes cidades, onde têm tudo à mão de semear, oferecem transportes públicos, na província, onde já não têm serviços públicos, nem sequer um multibanco, nem pagando, têm transportes públicos

Senhores Governantes, se continuarem a cavar desigualdades, a dizerem que tudo são maravilhas, que nascer nas ambulâncias, ter hospitais fechados, não ter médico de família, creches, jardins-de-infância, professores, estações de correio, multibanco, serviços públicos é normal. Assim, como esperar anos por uma consulta ou uma cirurgia é aceitável. Então, não se queixem, nem se admirem do Chega continuar a crescer

Os Partidos tornaram-se em agremiações fortificadas, que só ouvem os seus militantes, a não ser quando precisam de caçar votos. Assim, os que não conseguem obter respostas, para os seus problemas, só lhes resta utilizarem o único poder que têm: votar em quem lhes promete tudo, mesmo que não faça nada, “pior não fica”, supõem eles.

 

José Silva Costa

 

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publicado às 07:49

Natal

por cheia, em 25.12.23

Natal

 

Neste dia, para todos, saúde paz e alegria

Chegou o mais radioso e longo dia

Para todas as crianças do Mundo, um dia de magia

Com ou sem Pai Natal, ninguém é indiferente a este dia

Não há coração que não sinta alegria, quando faz uma boa ação

Vamos dar as mãos e fazer um grande cordão, para celebrar esta ocasião

Cada dia tem de ter uma celebração: olhar para o próximo, como irmão

Todos os dias houve o teu coração

Não descanses enquanto vires pessoas a dormirem na rua, no chão

A pobreza não tem razão de ser

Todos necessitamos de pão

O Natal é um dia de amor

Mas não te esqueças de quem não tem um lar

Para dividir com o seu amor

Porque o Mundo está um horror

Há uma grande desumanização

Já ninguém fala, nem pelo telefone

Era tão bom ouvir as vozes

Agora, só se envia e recebe mensagens

Para lermos, no frio e mudo telemóvel

Para muitos a única companhia.

 

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 08:02

A Natureza

por cheia, em 16.12.22

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Natureza à Escuta Antologia de Poesia Volume II


"Natureza à Escuta”!


A natureza é a beleza da nossa casa comum
Todos dependemos desse teto, para cada um
Um lugar, em que todos somos responsáveis pela sua saúde
Não adianta culpar este ou aquele, cada um tem de fazer a sua parte
Temos de assegurar o futuro, com engenho, ciência e arte
Tudo está nas nossas mãos, na nossa determinação, sem elas não há salvação
Ouvir todas as opiniões, escolher as melhores soluções, escutar o nosso coração
Paremos com a louca corrida do aumento da temperatura, porque estamos perto da
rutura
Mas, ninguém pense que a transição não tem muitas alterações e muitos custos
Vale mais lutarmos todos juntos, que mais tarde não conseguirmos conter os sustos
Temos como acelerador a juventude, que muitos não ouvem, porque querem, os
seus interesses, defender
Acautelar o bem comum, sem olhar para quem está a passar, é essencial e
determinante
Aproveitemos as tecnologias, sem medos nem receios, o mundo está cheio de freios
de diamante
O futuro é feito de sonhos, com humanismo, aventura e espirito desafiante
O maior desafio é vencer o imobilismo, há muito quem não goste de mudanças
Criamos hábitos, alterá-los é motivo de preocupação, não gostamos de andanças
Um engodo pode fazer-nos sair da hibernação
Um forte objetivo, uma boa explicação e uma boa governação
Podem fazer com que comecemos a ouvir e compreender a natureza
Com alegria, com determinação, com mais firmeza e sem tristeza
Vamos todos dar as mãos pelo planeta e pela natureza.

 

A minha participação na obra "Naturea à Escuta" - Antologia de Poesia, volume II, do Instituto Cultural de Évora

Uma obra publicada em versão e-book, sustentável e amiga do ambiente,  pode ser lida em qualquer Continente.

 

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publicado às 07:49


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