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Os cavalos!

por cheia, em 23.11.19

No tempo da outra senhora

 

O dia tinha acordado

O sol estava do nosso lado

Dois guardas a cavalo assomaram, na altura

As pessoas abandonaram a rua

Não gostavam dos visitantes

Representavam os mandantes

Muitos eram arrogantes

Prendiam os habitantes

Com o pretexto de que, do PC., eram militantes

Contestavam, dizendo que nem sabiam do que se tratava

Mas, a GNR. é que mandava

A sua palavra condenava

Na rua não se via viva alma

Com a exceção de uma criança

Que estava atemorizada

Com aqueles enormes cavalos, gordos, pelos guardas, montados

Os adultos fecharam-se em casa

Entreabriram os postigos, por onde espreitavam

Atravessaram todo o monte

Desta vez não prenderam ninguém

A criança quando os viu, no fim do monte, desaparecer

Disse a todos que podiam sair

Já se tinham ido embora.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

No tempo da outra senhora

 

O dia tinha acordado

O sol estava do nosso lado

Dois guardas a cavalo assomaram, na altura

As pessoas abandonaram a rua

Não gostavam dos visitantes

Representavam os mandantes

Muitos eram arrogantes

Prendiam os habitantes

Como o pretexto de que, do PC., eram militantes

Contestavam, dizendo que nem sabiam do que se tratava

Mas, a GNR. é que mandava

A sua palavra condenava

Na rua não se via viva alma

Com a exceção de uma criança

Que estava atemorizada

Com aqueles enormes cavalos, gordos, pelos guardas, montados

Os adultos fecharam-se em casa

Entreabriram os postigos, por onde espreitavam

Atravessaram todo o monte

Desta vez não prenderam ninguém

A criança quando os viu, no fim do monte, desaparecer

Disse a todos que podiam sair

Já se tinham ido embora.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:28

Um dia inesquecível!

por cheia, em 05.09.19

Uma flor

Que a ciência

Antecipou

Ser uma menina

A rosa que se está

No ventre da mãe

A desenvolver

Para mais tarde

Emergir

Fazer o sol e a lua sorrir

A mãe e o pai sentir

Que têm o mundo

Na mão

Uma rosa em botão

Uma luz eterna

Que brilha

Na ausência da espera

Nos minutos

Que uma vida encerra

Como se tivesse começado

Uma nova era.

Nasce uma alegria

Que não tem explicação

E uma preocupação

Que comanda a mão

Prende a atenção

Acompanha a sombra

Sempre

Para todo o lado

Aperta o coração

Só de imaginar

Que o ar

Pode alertar

Para o perigo

Que só os pais sentem.                                        

José Silva Costa

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:47


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