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O exemplo!

por cheia, em 05.03.24

O exemplo!

 

A  04/03/2024,  a França deu um passo em frente

Tornou-se no primeiro país a consagrar o aborto, na Constituição 

Mostrou ao mundo e a toda a gente

Que continua a ser o país da fraternidade, igualdade e solidariedade

Vendo que o mundo parece querer perder o rumo

Com nacionalistas, fascistas, machistas a chegarem ao poder

Avisada do que aconteceu nos Estados Unidos da América

Em que forças retrógradas reverteram o direito à interrupção da gravidez

Resolveu inscrever o direito à interrupção da gravidez, na Constituição ( 780 votos a favor e 72 contra)

Assim, é mais difícil, a qualquer louco, que aceda ao poder, pelo voto, que foi o que aconteceu com o Hitler, reverter esse direito, a não ser que o país entre em ditadura. Mas, nesse caso acabam-se todos os direitos, só sobram os deveres.

 

José Silva Costa

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publicado às 07:51

Rosas

por cheia, em 29.05.23

Rosas de Maio

 

Maio, mês das mais bonitas rosas

Rosas de maio as mais belas flores

Há rosas de todas as cores

Elegantes e delicadas flores cheirosas

Uma prenda para todos os amores

São bonitas para pôr às janelas

Quem passa, não passa sem olhar para elas

Fica encantado com o perfume delas

São rosas, são rosas, senhores

São de todas as flores, as mais belas

Maio cheiroso, maio de bonitas rosas

As rosas em maio são joias

Que se oferecem a todas as mulheres

Todas as mulheres são bonitas rosas

Que em maio ficam, ainda, mais bonitas

Enfeitadas com bonitas e perfumadas rosas

Todas as mulheres são encantadoras rosas.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 08:43

Amor & guerra (9)

por cheia, em 05.04.21

Amor & Guerra (9)

 

O Carlos escreveu à Miquilina, dizendo-lhe que tinha ficado encantado com as fotografias, que tinham um filho muito bonito, e que ela estava, cada vez, mais bonita

Miquelina ficou radiante por o Carlos estar encantado, não só com o filho, mas também com ela

O Januário, finalmente, teve tempo para ir visitar a Bárbara. Há muito que o queria fazer. Mas, o posto médico estava sempre cheio, porque o comandante tinha determinado que fosse dada assistência médica aos civis, uma vez que, na Vila, não havia mais ninguém que prestasse esses cuidados, e a Missão ficava a mais de vinte quilómetros da Vila

A Bárbara ficou muito contente com a visita. Aproveitou, mais uma vez, para lhe agradecer tudo o que tinha feito por ela e pela sua filha. Pediu-lhe para transmitir ao comandante o reconhecimento, de toda a população, pela preocupação em minimizar os seus problemas

Depois daqueles agradecimentos, ele ganhou coragem para lhe dizer quanto gostava dela, e que a ajudaria a criar a Sara, como se fosse sua filha

Ela ficou encantada com aquelas bonitas palavras, e chegou a pensar em aceitar o namoro

Mas, a conversa continuou, e ela aproveitou para o questionar sobre a guerra e o futuro

Ele respondeu que a guerra, mais-dia-menos dia a guerra acabaria, e que Portugal continuaria a ter um grande Império

A Bárbara estava totalmente em desacordo, e disse-lhe que ninguém sabia quando a guerra acabaria e que mais tarde ou mais cedo, Portugal tinha de dar a independência às suas Colónias, como tinham feito todas as outras potências colonialistas

E disse-lhe que Portugal devia ter aproveitado a fazer, com os líderes dos movimentos independentistas, um acordo, para uma independência amigável, antes de terem iniciado as guerras da independência, quando eles estudavam na Metrópole

Porque, primeiro era preciso criar um exército nacional, que garantisse a unidade nacional, evitando que os movimentos tivessem pegado em armas

A seguir falaram do futuro. A Bárbara queria sair daquela Vila, ir para uma grande cidade onde a filha pudesse estudar, enquanto o Januário não se importava de ficar ali, para sempre

Por fim, acabou por lhe dizer que não podia aceitar o pedido de namoro, porque tinham aspirações muito diferentes, quanto ao futuro

O Januário ficou muito surpreendido com a decisão da Bárbara. Era muito diferente da mãe dele, que era uma mulher que dependia do marido: aqui me queres, aqui me tens, enquanto a Bárbara tinha a ambição de ir para a Metrópole, para Lisboa ou Coimbra, onde sonhava ter estudado, mas os pais nunca consentiram que saísse daquela Vila

O Januário teve o amargo sabor de saber que as mulheres são difíceis de entender, que são caixinhas de surpresas, com uma grande força, que a maternidade lhes confere, fazendo com que sejam determinadas, sonhadoras, exigentes.

 

Continua

 

 

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publicado às 07:59

Evolução

por cheia, em 26.06.18

Evolução

 

Finalmente, na Arábia Saudita, as mulheres têm permissão de condução!

Ainda lhes falta muito, para um total emancipação

Continuam a depender de um tutor masculino

Não têm liberdade na escolha do vestuário

Estão dependentes de autorização para o casamento, abrir conta bancária

Falar livremente com o sexo oposto!

As novas tecnologias e a globalização deram um empurrão

Podemos ver diretamente, as mulheres sauditas, a expressarem a sensação

De experimentarem a condução, e com o brilho das estrelas, mostrarem

Quão grande foi a satisfação de darem liberdade à imaginação

Para elas, foi mais que as mil e uma noites: foi uma noite inesquecível

A liberdade de poderem voar sozinhas, ao volante de automóvel

Sem o habitual condutor e o respetivo controlo

Foi um sonho, tão grande como o de Colombo, colocar de pé um ovo

Os séculos vão rodando e a humanidade vai-se aperfeiçoando

Até o futebol, este ano, contribuiu para a grande alegria das iranianas!

Graças ao apuramento da seleção do Irão, para o Campeonato Mundial de Futebol

Puderam, pela primeira vez, depois da era dos aiatolas, entrar num campo de futebol

Para verem, através de um ecrã de televisão, os jogos da sua seleção

Foram poucos: três, os portugueses cortaram-lhes, maiores aspirações

Diz-se que foi uma autorização excecional, com muitas limitações

Espera-se que o tempo a torne definitiva, para que muitas mulheres não continuem a ser subjugadas a uma vida primitiva

Como o Mundo seria diferente, se houvesse colaboração e respeito mutuo, entre os sexos!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 06:58


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