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Abrupto

por cheia, em 11.09.23

Despedida

 

O verão está a despedir-se, este ano, abruptamente

Com chuva, que é muito bem-vinda, mas a destruição, não

O clima está muito doente, como tem mostrado, por todo o lado

Tão depressa está tudo a arder, queimando o que levou anos a crescer

Como tudo engole, com a força a força da água mole

Valha-nos o sol que, mesmo quente, parece não estar tão doente

Que continua a fazer germinar a semente

A amadurecer tudo, a iluminar o dia e a alegrar a nossa mente

Com o tempo doente ou não, temos de seguir em frente

Os que conseguem sobreviver a tantas calamidades

Que destroem tudo, incluindo vilas e cidades

Que não escolhem idades, utilizando todas as brutalidades

Como que a castigar-nos pelo desrespeito pela Natureza

Que, cada vez, nos presenteia com fenómenos de maior dureza

Será que conseguiremos aprender alguma coisa com a sua clareza?

Ou contentar-nos-emos com tanta perda de riqueza

Com meio mundo a morrer de pobreza

Sem sabermos o que fazer, sem termos nenhuma certeza

Num tempo em que a inteligência artificial sabe tudo

Por que razão não lhe perguntamos como poderemos acabar com o que nos aflige:

As guerras, a fome, as doenças, a ganância, as desigualdades, as calamidades, o orgulho

Tanta coisa, tanto sofrimento, para tão pouco tempo

Aproveitemos para melhorarmos o nosso comportamento

Enquanto, ainda, estamos a tempo

Se queremos evitar maior sofrimento

Não perdendo o resto do alento.

 

José Silva Costa

 

 

 

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publicado às 07:54

O luar

por cheia, em 30.07.21

O luar

 

Na quietude do sol

Neste verão mole

Seco os sonhos ao luar

Não os quero, comigo, deitar

Podem dar azar

O melhor é, para casa, não os levar

Já é tempo de descansar

Nada se pode desperdiçar

Muito menos o tempo de amar

Meu amor vamos ver o mar!?

As estrelas estão a brilhar

Vamos, este brilho, aproveitar

Antes que o sono se queira deitar

Nos obrigue a, esta maravilha, não observar

Há momentos que ficam, para sempre, a cintilar

Temos de, com as duas mãos, os agarrar

Porque podem nunca mais voltar

Meu amor vamos ver o mar!?

Vamos, esta linda noite, aproveitar

Ver o mar convidar a lua para dançar

Ver as estrelas a namorar

Aproveitar para, na areia, dançar

Antes que a madrugada apareça

E, só nos deixe ir para casa, quando for para dormir a sesta.

 

José Silva Costa

 

 

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publicado às 08:00


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