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O perfume da vida
Os olhos são flores, onde acariciamos o amor
Nos nossos olhares navegam todos os mares
São eles que amortecem as tempestades
Não envelhecem, são jovens em todas as idades!
Os peitos são jeitos de embalar
Os lábios são o mar, onde gosto de navegar
Os cabelos são fios de ouro, onde os meus dedos se gostam de aninhar
Todo o teu corpo é um sonho, onde perco o olhar
Com os nossos beijos queimamos os sentidos
As tuas palavras são melodias, para os meus ouvidos
No respirar dos sonhos, deitamos o futuro
Juntos, escalámos todos os muros
Nos longos anos duros
Que a idade nos premiou, com descanso
Com o perfume de rosas e cravos
Com os olhos rasos de alegria
Regamos os nossos perfumados canteiros
Que felicidade!
Ver nos últimos anos da idade
Continuarem a crescer os frutos das sementes
Que plantámos na mocidade.
José Silva Costa
A encruzilhada
Tempos densos
Jogos violentos
Noites afogadas em álcool
Vidas ceifadas nas madrugadas
Deslumbramento após o confinamento
Vidas sem sentido: nem trabalho, nem estudo
Passam os dias agarrados aos ecrãs
Sem perspetivas, nem futuro
O dia inteiro presos num muro
Sem falar, nem andar
Navegar em seco!
Na violência das “redes sociais”
Como é que nos vamos guindar, a novos patamares?
Se a transição do escuro para o verde vai ser desafiante
Vai exigir muita criatividade
Muita e boa mocidade
Onde não entra o muito álcool
Pensamentos com muita mais elasticidade
Exijamos mudanças nas políticas, para um melhor ambiente
Mas essas mudanças temos de ser nós a faze-las!
Novos hábitos de consumo
Preferir o que vem de perto
O que é da época
Para a eletricidade, temos de mudar
Para o fumo acabar
E a cidade poder respirar
E as crianças poderem, saudáveis, crescer
José Silva Costa
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