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O perfume da vida
Os olhos são flores, onde acariciamos o amor
Nos nossos olhares navegam todos os mares
São eles que amortecem as tempestades
Não envelhecem, são jovens em todas as idades!
Os peitos são jeitos de embalar
Os lábios são o mar, onde gosto de navegar
Os cabelos são fios de ouro, onde os meus dedos se gostam de aninhar
Todo o teu corpo é um sonho, onde perco o olhar
Com os nossos beijos queimamos os sentidos
As tuas palavras são melodias, para os meus ouvidos
No respirar dos sonhos, deitamos o futuro
Juntos, escalámos todos os muros
Nos longos anos duros
Que a idade nos premiou, com descanso
Com o perfume de rosas e cravos
Com os olhos rasos de alegria
Regamos os nossos perfumados canteiros
Que felicidade!
Ver nos últimos anos da idade
Continuarem a crescer os frutos das sementes
Que plantámos na mocidade.
José Silva Costa
Milésimo!
1000 Postais
Muitas letras encostadas, muitas palavras arrumadas, muitas linhas esticadas
Tantas ideias entrelaçadas
De pessoas e lugares
E viagens guiadas por terras e mares
Neste cantinho, muito tenho aprendido com pessoas ilustres, simpáticas, amigas!
Que nos oferecem a sua sabedoria, magia e o muito que nos guia
Que dedicam uma parte do seu tempo em pesquisas para nos oferecem textos interessantes
Imagens, conselhos, opiniões, expõem as suas razões, um convívio, sem o qual não vivo
Já me cruzei com tantas pessoas, ao longo deste longos anos, tão interessantes, que tanto me têm enriquecido, cuja amabilidade e sorrisos, nunca serão esquecidos
Neste espaço, como não nos vemos, construímos uma imagem de quem está do outro lado, que pode não coincidir com a realidade
Participamos nas vitórias e derrotas uns dos outros, tomando parte das suas alegrias e tristezas, aspirações, medos, desaires, conquistas, como se fossemos uma grande família
Quando algum deixa de se apresentar, sem se despedir, fico preocupado, de vez em quando, pergunto-me, o que terá acontecido?
Este é o preço a pagar por o muito que me dão, sem nada pedirem em troca
Esta é uma das maravilhas da internet, em que podemos conviver com centenas de pessoas, sem nenhuma conhecer
Não me canso da elogiar, é pena não a saber melhor utilizar
Apanhei-a em andamento, e nunca tive tempo para, uma simples formação, frequentar
Esta ligação em rede, à volta do Mundo, tem muito que se lhe diga
Tanta tecnologia, a trabalhar todo o dia, e raramente acusa fadiga
A todas e todos que perdem o seu tempo a ler o que escrevo, muito obrigado!
O vosso carinho e o incentivo fazem com que continue, sem eles, já teria desistido
Enquanto tiver a vossa companhia, vou-me esforçar por merecê-la
Ainda que goste de escrever, às vezes já não sei o que dizer
Mas podem crer, nunca pensei tanto escrever
Enquanto poder, vou tentar corresponder à vossa simpatia
É com muita alegria que todos os dias vos faço companhia
Nos pequenos retângulos dos telemóveis ou dos computadores, todos cabemos
Este mundo está muito avançado!
Mas, sem as nossas vozes, as alegrias e tristezas, nada está acabado
O mundo é um abraço apertado
Que com a internet pode ser dado
É este o nosso fado, conviver, ao computador, agarrado
Para todas e todos, um grande abraço.
José Silva Costa
Lisboa, não te chegues perto dos cais
O rio não tem mais sorrisos nem ais
E tu sabes que ficas e vais.
Vais para onde os turistas te levarem
Por terra, ar ou mar
Com o teu espreguiçar e amanhecer
Com as tuas flores, odores e tudo mais.
No futuro vão ser sempre mais
As flores a querem subir aos cais
De onde os séculos partiram
Para não voltarem mais
Perderam para sempre os teus cais
Aventuraram-se demais
Empurrados pelo brilho dos teus sais
Na esperança de voltarem
A receber mais flores
Sempre com mais cores.
José Silva Costa
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