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Abril 2024

por cheia, em 02.04.24

Abril de 2024

 

Cinquenta anos em Liberdade a beber o vento

Mais tarde ou mais cedo tinha de chegar este momento

Há muito que o rumo tem muito de apoquento

Há forças a remar contra qualquer entendimento

O mundo sofrerá por não travar este recuamento

A defesa da Liberdade merecia muito mais tento

Mas, aqueles que sempre a tiveram, só pensam no sustento

Acham que nunca a perderão, não pensam no evento

Os novos ventos, para alguns, são um deslumbramento

Mas, para os que muito sofreram com o tormento

Nunca darão, a tais ideias, consentimento

Sabem que foi muito longo e duro o ensinamento

Todo o progresso é feito de muito trabalho e talento

Para comermos o pão, temos de juntar à farinha, o fermento

Se queremos viver em paz, não podemos escolher o vento turbulento

Teremos de acarinhar os que defendem a solidariedade e o alinhamento

Que colocam as pessoas no centro, contra a ganancia do enriquecimento

As sociedades mais felizes são as que vivem em entendimento

Onde não há grandes desigualdades, não há motivos para envenenamento

Em vez de ódio, cultivam a paz, a amizade, o respeito, o contentamento

Se quisermos viver em Liberdade, temos de lutar contra o constrangimento

De quem no-la quer tirar, por a odiar, está nas nossas mãos o cumprimento

Dos nossos deveres: irmos votar. Mas em pessoas com pensamento

Para que mais tarde, não tenhamos de fazer, nenhum lamento

Manter a paz é o melhor que o homem faz, a guerra é um mar sangrento

 

José Silva Costa

 

 

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publicado às 07:48

Abril

por cheia, em 01.04.24

Abril, 2024

 

A Liberdade!

Flor bonita, delicada, singela, vertical, insubmissa: solteira

Não consente ser aprisionada, por nenhum poder :independente

Não há prisões, nem correntes, que a consigam prender : prudente

Desejada por todos, amada, admirada, venerada, cantada: elegante

Luz, amor, dor, ardor, valor, semente, valor, menina arisca: mulher

Alegria, fantasia, teimosia, filosofia, harmonia: inteligente

Pão, paz, liberdade, educação, habitação, fraternidade, igualdade: eloquente

Cabelos ao vento, vozes no pensamento, leis, discussões: Parlamento

Perfume no ar, flores ao vento, trinados da passarada: Primavera

Crianças contentes, em correrias, nos parques, como se fossem abelhas, nas flores: futuro

Como é bela a Liberdade, no perfume de um cravo, nos sorrisos das crianças!

Viva a Liberdade!

 

José Silva Costa

 

 

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publicado às 07:50

A Lição!

por cheia, em 11.03.24

A Lição!

 

Os Partidos do arco da governação fingiram, durante quase meio-século, que não havia corrupção, quando ela existe de alto abaixo: ministros, deputados, presidentes de Câmara, presidentes de Freguesia

Alguns governaram com muita arrogância, como se fossem donos do país

Hoje tiveram a resposta, espero que tenham aprendido a lição, que não voltemos a ver notas ,do Banco de Portugal, escondidas em gabinetes ministeriais, favores de todo o género aos senhores Governantes, e que estes país deixe de ser o país das cunhas

Desejo que o Chega tenha o mesmo fim, que teve o PRD, que os mais novos nem sabem que existiu, e era um partido de gente civilizada, ao contrário do Chega

Ambos os partidos de um homem só, sem convicções, o que pode fazer com que o Chega tenha a mesma sorte, que teve o PRD

Estas eleições foram muito importantes, por mostrarem aos políticos, que os elegemos para Governarem o país, e não para se governarem

Não culpabilizem a justiça pelos vossos erros, respeitem a sua independência, não há fogo sem fumo, muitas vezes o que acontece é a justiça não conseguir provar os crimes, mas para a opinião pública sempre que há fumo há fogo.

Podem-nos enganar várias vezes, mas nunca para sempre, por isso , sejam honestos, procedam com ética, para que não haja nem fumo, nem fogo. São os eleitores que vos dão o poder.  

Viva a Democracia, viva a Liberdade, viva Portugal.

 

José Silva Costa

 

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publicado às 07:58

A guerra

por cheia, em 26.06.23

A guerra

 

Voltaram os canhões

A paz não passou de ilusões

Porque há povos que se julgam campeões

Não conseguem viver em paz com as outras nações

Têm outras pretensões

Sonham com as suas antigas possessões

Não compreendem os que sonham com, livres, nações

Sem ditaduras, nem pressões

Como é que gostam tanto de ditadores?

Se nos seus governos não há liberdade, nem flores

As ditaduras alimentam-se de horrores

Enquanto as democracias se alimentam de valores

Como é que pessoas avisadas e educadas se deixam enganar

Por políticos cheios de rancores?

Quando deviam lutar por governos sufragados pelos eleitores

Mas, infelizmente, há povos que não têm liberdade

Para os seus representantes eleger

Assim, todas as decisões ficam nas mãos dos ditadores

É tão bom saborear a Liberdade e a Paz!

Sem elas, a vida não tem a alegria do amor.  

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:53

Mulheres!

por cheia, em 18.08.22

© Boushra Almutawakel

imagens do blog: os desafiosda abelha - https://anadedeus.blogs.sapo.pt

Um texto sugerido pela querida Ana, que muito agradeço.

 

 Mulheres!

Mulheres tratadas como objetos

Não podem trabalhar nem estudar, fora de casa

Têm de ter um elemento masculino como tutor

Toda a vida tratadas como seres inferiores

Sujeitas a todas as barbaridades dos alarves 

Não têm direitos, nem liberdade, apenas deveres!

Obrigadas a taparem-se todas, para saírem à rua

Encafuadas nas negras e tristes burcas

Faça sol ou chuva, seja noite ou dia

É a triste realidade de muitas mulheres

Que não se conseguem, do jugo dos homens, libertar

Ainda que, por alguns, por palavras sejam louvadas, colocadas em pedestais e elevadas a santas

Quantos mais milénios terão de passar

Para as mulheres conseguirem, a liberdade, alcançar?

Ser um ser de plenos direitos, sem atropelos aos seus direitos!

 

 

 

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publicado às 07:33

Propaganda enganosa!

por cheia, em 04.08.22

Propaganda enganosa!

 

Agosto, o mês das férias!

Este ano, de novo, em liberdade

Com a pandemia na melhor fase

Todos querem recuperar o tempo perdido

O Governo é que está perdido

Os serviços públicos não funcionam

Não conseguiram sobreviver à pandemia

Nada funciona, é só propaganda enganosa!

Por muito bem-feita e de cor-de-rosa

Não consegue apagar os problemas

Alunos sem professores e esquadras fechadas

O INEM sem ambulâncias, e a doente morre na rua em frente

E que dizer dos Hospitais, que nunca se sabe que serviços estão a funcionar!

Os serviços de obstetrícia são os que mais têm encerrado

Quem é que não está alarmado?

Às gravidas não lhes chegava o seu estado

Ainda têm de conviver com a incerteza de não saberem onde a filha/o irá nascer

Quantos quilómetros terão de percorrer, a que porta irão bater

Quem é que consegue explicar o que está a acontecer?

Os Governantes dizem que é tudo normal!

Quando interpelados, às questões não respondem

Atiram com atos praticados e milhões, para criarem confusões

Incapazes de fazerem previsões, passam o tempo a criarem ilusões

E, assim, vão arrastando o país para o precipício, apoiados por multidões

Que preferem ser enganados, a ouvirem as verdades

É tão agradável ouvir o que desejamos em vez de assumir as realidades!

Quando somos chamados a pagar a fatura ficamos indignados

Mas não assumimos que fomos coniventes

Nada colheremos, se não soubermos quando, à terra, deitar as sementes.

 

José Silva Costa

 

  

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publicado às 07:57

O trigo!

por cheia, em 28.07.22

O trigo!

Um cereal muito antigo

Originário do Egito

Cuja farinha, para além do pão, dá para fazer muita coisa gostosa

Não há ninguém que não goste de pão

Para muitos, a base da alimentação

Os políticos deitam-lhe a mão

Como arma de manipulação

Os pobres comem o pão que o diabo amassou

Mas nem esse, hoje, têm!

A guerra quer matar todos à fome

Exceto os que estiverem à distância das balas

Esses morrem mais depressa

Tudo destruído e morto, é o que interessa

Antes que a loucura arrefeça

E o homem não consiga cumprir a promessa

De acabar com a Ucrânia

Onde os campos de espigas douradas lhe fazem confusão

Não fosse o mundo livre levantar-se contra a sua ambição

E, o mundo já estaria na sua mão

Fruto da sua operação especial de libertação

É por isso que não percebe tanta ingratidão

Em vez de lhe agradecerem por tão boa ação

Decretaram proibições e sanções

Com essas ações estão a atrasar a libertação

Como é possível não gostarem de viver sob a sua dura ditadura!

Preferem viver em liberdade!

Alimentando a solidariedade para com a Ucrânia

Quando poderiam ser tão felizes sob a bota da Rússia.

José Silva Costa

 

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publicado às 07:58

As crianças!

por cheia, em 10.03.22

Os gritos das crianças!

 

Bombas rebentam por toda Ucrânia

As crianças gritam, nos colos das mães

Com medo, cheias de aflições

Um abrigo de que só as mães são capazes

Apertam-nos contra o seu peito

Fazendo com que momentaneamente passe o efeito

Mas, nos sonhos, tudo fica desfeito

Acordam aos gritos como se estivessem a ouvir as bombas a rebentar

Não conseguem descansar

As mães acabam por o seu país abandonar

Sem saberem para onde ir, vão, um lugar seguro, procurar

Os pais abdicam de tudo, para que os filhos, em paz, possam criar

Mas, os déspotas, sem coração, são surdos!

Não ouvem nem choros, nem gritos de arrepiar

A sua obsessão é tudo metralhar

Se possível tudo arrasar

Quem pode dizer que está seguro no aconchego do seu lar!

A descansar do muito trabalho que lhe deu a arranjar

Se há quem não saiba o que é sonhar viver em liberdade

Sem peias, nem meias, de que alguns estão, sempre, a relativizar

Sem nos conseguirem explicar

O que querem dizer com a seguinte frase: “amplas liberdades”

Como se a Liberdade se medisse em comprimento ou largura!

Não! A Liberdade não tem condicionantes

Ou há Liberdade, ou não há Liberdade

Não consente meio-termo!

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 08:00

Ilusão!

por cheia, em 03.08.21

Ilusão!

 

Neste verão, dá-me a mão

Vamos aproveitar esta ilusão

De que a pandemia já passou

Quando a liberdade ainda não chegou

Mas viver é isso mesmo, aproveitar o presente

Não se deixar abater por o que virá a acontecer

Enquanto a vida o quiser, vamos aproveitar o entardecer

Porque a vida é a mais bela fantasia, que nos aconteceu

Não se pode perder um segundo, quanto mais um dia!

Vamos para a folia, porque amanhã já será outro dia

E, este não se repetirá, porque se acontecesse, seria uma avaria

Para espanto, já bastam as alterações climáticas

Que a todos surpreendem, todos os dias

Até os que contra elas sempre argumentaram, já pararam

Não conseguem explicar os fenómenos, que nos estão amatar

São fogos, são chuvas, tudo está a desabar

Os degelos polares, os incêndios, as cheias, que levam tudo à frente

Nunca ninguém antes pensou que, parar para pensar, era tão urgente

Antes que a nossa arrogância acabe com toda a gente.

José Silva Costa

 

 

    

 

 

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publicado às 07:54

Dialogar

por cheia, em 09.05.20

70 Anos

 

Setenta anos a dialogar

Para as armas calar

Não compreendo os que andam a gritar

Para sairmos do Euro, e as fronteiras fechar

Com o falso pretexto de mantermos a nossa independência

Como se fosse melhor o isolamento, do que a cooperação

O que lhes vale é a pouca politização

De quem os ouve

Com a proposta: “ uma política patriótica”

Seja lá o que isso for

Sem preocupações com o aumento da dívida e do défice

O que a Europa precisa é de solidariedade

Para os tempos negros, melhor, atravessar

Espero que os políticos de hoje ponham os olhos nos de há setenta anos

Mantendo as armas caladas e continuando o diálogo

Para bem de todos os povos.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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publicado às 23:21


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