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Junho
Junho, mês dos Santos Populares
Das marchas e dos manjericos
Dos arrais e dos petiscos
Da sardinha assada e bailaricos
Das férias, da praia e namoricos
Verão, calor, sabor a sal
Um mês de muito sol e alegria
Para receber o verão com toda a energia
Muita folia e magia nas noites quentes
Felizes dias e bons ambientes
Para regozijo das gentes
Mostrando que as sociedades recreativas estão vivas
Que as cidades não estão perdidas
As saudades continuam entretidas
Ao sabor das correrias das vidas
Tão disputadas pelas audienças
Tanta concorrência!
Não faltam bons eventos
O difícil é escolher
Um mês que convida ao lazer
O muito que os nossos olhos querem ver
A impossibilidade de tudo usufruir
As férias porvir
O cansaço já se está a sentir
O descanso demora a sorrir
O verão proporciona convívio e encontros
Matar as saudades e os amigos abraçar.
José Silva Cos
O futuro é hoje (7)
O Luís ficou um pouco aliviado por os construtores de automóveis, incluindo Portugal, não se terem comprometido com uma data, para acabarem com os motores a combustão, na 26ª Conferência das Unidas sobre as Alterações Climáticas ( COP 26)
Mas sabe que mais tarde ou mais cedo têm os dias contados, porque as pessoas começam a ter receio de os comprarem, não sabendo se continuarão a ter assistência, peças ………..
Só pede que o seu posto de trabalho se mantenha até atingir a idade da reforma, porque já não se sente com força para procurar outro emprego, nunca fez outra coisa
Quando chegamos aos sessenta anos, começam a faltar as forças para novos desafios, queremos é obter a reforma, para fazer, o que tantas vezes adiámos, como se reformados, conseguíssemos concretizar todos os sonhos, adiados
Quantas vezes, os planos saem furados! Porque nos falta a saúde, porque temos de cuidar dos netos, o que quase todos fazem com tanto gosto, que se esquecem dos planos feitos ao longo da vida, para a caminhada final
Com a digitalização, esperava-se que tivéssemos mais tempo para estar com a família e para o lazer. Mas, infelizmente, tal não está a acontecer
Temos tido dificuldade em acabar com a burocracia do papel, de que tanto gostamos, hábito de tantos anos!
Se não preciso do atestado médico, em papel, para renovar a carta de condução, pela internet, por que razão é que o médico continua a imprimi-lo?
Se os maiores de 25 anos, que não precisem de averbar alterações no Cartão de Cidadão, podem obtê-lo sem ser preciso ir dormir para a porta das Lojas do Cidadão, por que razão continuam a fazê-lo?
Infelizmente, muita gente, ainda não mexe num computador, mas esse problema poderia ser atenuado, se as Juntas de Freguesia tivessem um espaço para ajudarem os fregueses, evitando deslocações, perda de tempo, gastos desnecessários
Tudo o que se poder fazer no digital deveria ser publicitado, para que as pessoas adiram, para não se desperdiçarem horas de trabalho ou lazer, papel, dinheiro, contribuindo para um planeta mais sustentável
Todos estamos de acordo que é preciso acabar com os combustíveis fosseis, mas quando os equipamentos são desligados, os trabalhadores reagem e com razão, temem pelo seu futuro, aconteceu com o encerramento da refinaria, em Matosinhos, e está a acontecer com o anuncio do encerramento da central termoelétrica, a carvão, do Pego, previsto para 30/11/2021.
Continua
José Silva Costa
O futuro é hoje
3
A Filomena defende que todos os contribuintes deviam ser obrigados a ter uma conta bancária e um cartão multibanco, sem quaisquer encargos para os mesmos
Se todos têm de ter o Cartão de Cidadão, o Cartão de Identificação Fiscal, o Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde, era mais um Cartão, indispensável ao ritmo de vida, do século XXI
Uma conta bancária faria com que muitos idosos não tivessem de ir, todos os meses, para a fila, na Estação dos CTT, para receberem as pensões, fazendo com que, por vezes, ponham a vida em perigo, por contágio do vírus da gripe ou outros
Como nem todas as povoações têm Estação dos Correios, seria uma maneira de poupar as pessoas a mais despesas e incómodos, nos anos dourados, em que todos os momentos devem ser aproveitados
A nossa jovem, uma menina do terceiro milénio, sonha com uma sociedade mais evoluída, liberta das burocracias desnecessárias, para que tenha mais tempo para o lazer
Assim que todos tivessem um cartão de débito, poderiam acabar com o dinheiro, seria uma boa libertação, do peso, das moedas de cêntimo
Uma evolução à altura da tecnologia, um passo em direção ao espaço, tudo mais facilitado
Um maior controlo sobre as fortunas, menos fuga aos impostos, acabava-se com o dinheiro nos colchões, com os roubos, porque o cartão seria acionado pela voz
Segundo a Filomena, o cartão bancário e o telemóvel são as nossas coordenadas, ainda que não saiba dizer qual deles é a longitude, ou a latitude, sempre que os utilizamos, sabem onde estamos e o que pagamos
O telemóvel tornou-se indispensável, precisamos dele para tudo:
Contatar e ser contatado, comprar e vender, fotografar e ver, consultas obter, receitas, alertas, validações, tantas e tantas operações, quantas as imaginações
Uma das últimas e boas decisões foi permitir renovar o Cartão de Cidadão, sem sair de casa, onde temos de utilizar o cartão bancário e o telemóvel.
José Silva Costa
Continua
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