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Santo António
Meu Santo casamenteiro
Casa este país inteiro
Para que cada casal tenha, pelo menos, um herdeiro
Com tanta inflação no mundo inteiro
Não dá para tudo, o dinheiro
Mas, este país é muito porreiro
Pelo Santo António, casa o viúvo, o divorciado e o solteiro
Nesta Nação não há discriminação
Seja qual for a sua situação
Todos são bem-vindos
A esta exemplar Nação
Onde reina a corrupção
Mas ninguém a assume!
Faz parte da nossa tradição
Não sei se algum dia conseguiremos a sua irradicação
Mas, o que povo quer é futebol e festas
E, isso, felizmente, não lhe falta
Por causa das jornadas mundiais da juventude
Vão tapar o monumento ao 25 de Abril, da autoria do Cutileiro.
José Silva Costa
Natureza à Escuta Antologia de Poesia Volume II
"Natureza à Escuta”!
A natureza é a beleza da nossa casa comum
Todos dependemos desse teto, para cada um
Um lugar, em que todos somos responsáveis pela sua saúde
Não adianta culpar este ou aquele, cada um tem de fazer a sua parte
Temos de assegurar o futuro, com engenho, ciência e arte
Tudo está nas nossas mãos, na nossa determinação, sem elas não há salvação
Ouvir todas as opiniões, escolher as melhores soluções, escutar o nosso coração
Paremos com a louca corrida do aumento da temperatura, porque estamos perto da
rutura
Mas, ninguém pense que a transição não tem muitas alterações e muitos custos
Vale mais lutarmos todos juntos, que mais tarde não conseguirmos conter os sustos
Temos como acelerador a juventude, que muitos não ouvem, porque querem, os
seus interesses, defender
Acautelar o bem comum, sem olhar para quem está a passar, é essencial e
determinante
Aproveitemos as tecnologias, sem medos nem receios, o mundo está cheio de freios
de diamante
O futuro é feito de sonhos, com humanismo, aventura e espirito desafiante
O maior desafio é vencer o imobilismo, há muito quem não goste de mudanças
Criamos hábitos, alterá-los é motivo de preocupação, não gostamos de andanças
Um engodo pode fazer-nos sair da hibernação
Um forte objetivo, uma boa explicação e uma boa governação
Podem fazer com que comecemos a ouvir e compreender a natureza
Com alegria, com determinação, com mais firmeza e sem tristeza
Vamos todos dar as mãos pelo planeta e pela natureza.
A minha participação na obra "Naturea à Escuta" - Antologia de Poesia, volume II, do Instituto Cultural de Évora
Uma obra publicada em versão e-book, sustentável e amiga do ambiente, pode ser lida em qualquer Continente.
Obrigado, Greta Thunberg
Obrigado por teres feito pelo ambiente mais, neste ano, do que todos os políticos em dez anos
A juventude entendeu a tua mensagem, porque é genuína, sem qualquer condicionalismo
Só uma pessoa livre, jovem, determinada poderia abraçar, com tanto fervor, esta causa
Não é fácil abdicar de tudo: o doce lar, a família, os amigos, o país, o futuro
Para ir, pelo Mundo, interpelar os políticos e forçá-los a fazerem qualquer coisa pela natureza
Nem que para isso tenham de enfrentar alguns interesses instalados, que não querem, privilégios, perder
Por isso, tantos te contestam, com os mais ridículos pretextos, como: por seres jovem não tens nada a dizer nem a ensinar-nos, os teus seguidores não serem exemplares!
Como se em todas as outras organizações, todos os seus membros fossem dignos de admiração
Não tivessem elementos, que delas se aproveitam, para praticarem a corrupção
Se em certas cidades já não conseguimos respirar, como é que podemos não te admirar!
Se a poluição mata três vezes mais que a Sida, a Malária e a Tuberculose, como é que podemos parar!
A tua atitude já fez muita gente mudar! E, mesmo os que te contestam, mais tarde ou mais cedo, vão deixar de gritar.
Tem sido assim com as grandes, médias e pequenas causas!
Quem é que, há meio século, acreditaria que hoje, fumar em espaços fechados, proibido, seria!
Foi uma dura luta, para que os cinzeiros fossem retirados dos comboios, dos escritórios, das fábricas, das escolas, dos restaurantes, cafés
Nos restaurantes tínhamos como aperitivo e sobremesa umas baforadas de fumo
Muitos fumadores não dispensavam um cigarro para acompanhar o café
Durante mais de vinte anos fumei dois maços de cigarros por dia, de borla!
Estávamos frente a frente, e o meu colega acendia uns nos outros
Como nem nos transportes, nem no local de trabalho me conseguia livrar do fumo
Optei por ir almoçar a um restaurante vegetariano. Assim ao almoço passei a ser vegetariano, e, mais tarde macrobiótico
Durante alguns anos, recusei-me a entrar em restaurantes e cafés, só voltei a frequentá-los, depois da proibição de fumar em locais públicos
A mudança está em marcha, não vale a pena negá-la, nem contestá-la!
O melhor é colaborar, para bem da nossa saúde.
José Silva Costa
Obrigado, Gueta Thunberg
Obrigado por teres feito, pelo ambiente, mais neste ano, do que todos os políticos em dez anos
A juventude entendeu a tua mensagem, porque é genuína, sem qualquer condicionalismo
Só uma pessoa livre, jovem, determinada poderia abraçar, com tanto fervor, esta causa
Não é fácil abdicar de tudo: o doce lar, a família, os amigos, o país, o futuro
Para ir, pelo Mundo, interpelar os políticos e forçá-los a fazerem qualquer coisa pela natureza
Nem que para isso tenham de enfrentar alguns interesses instalados, que não querem, privilégios, perder
Por isso, tantos te contestam, com os mais ridículos pretextos, como: por seres jovem não tens nada a dizer nem a ensinar-nos, os teus seguidores não serem exemplares!
Como se em todas as outras organizações, todos os seus membros fossem dignos de admiração
Não tivessem elementos, que delas se aproveitam, para praticarem a corrupção
Se em certas cidades já não conseguimos respirar, como é que podemos não te admirar!
Se a poluição mata três vezes mais que a Sida, a Malária e Tuberculose, como é que podemos parar!
A tua atitude já fez muita gente mudar! E, mesmo os que te contestam, mais tarde ou mais cedo, vão deixar de gritar.
Tem sido assim com as grandes, médias e pequenas causas!
Quem é que, há meio século, acreditaria que hoje, fuma r em espaços fechados, proibido, seria!
Foi uma dura luta, para que os cinzeiros fossem retirados dos comboios, dos escritórios, das fábricas, das escolas, dos restaurantes, cafés
Nos restaurantes tínhamos como aperitivo e sobremesa umas baforadas de fumo
Muitos fumadores não dispensavam um cigarro para acompanhar o café
Durante mais de vinte anos fumei dois maços de cigarros por dia, de borla!
Estávamos frente a frente, e o meu colega acendia uns nos outros
Como nem nos transportes, nem no local de trabalho me conseguia livrar do fumo
Optei por ir almoçar a um restaurante vegetariano. Assim ao almoço passei a ser vegetariano, e, mais tarde macrobiótico
Durante alguns anos, recusei-me a entrar em restaurantes e cafés, só voltei a frequentá-los
depois da proibição de fumar em locais públicos
A mudança está em marcha, não vale a pena negá-la, nem contestá-la!
O melhor é colaborar, para bem da nossa saúde.
José Silva Costa
No perfume e brilho dos primeiros dezoito anos, vividos
Todas as ambições e sonhos são permitidos
O Mundo é pequeno, para todos os ímpetos dos sentidos
Tudo parece eterno, quando, afinal, tudo é curto, fogaz, sem desmentidos
É o tempo de colher todo o vigor dos verdes anos
De construir castelos feitos de sonhos
De apanhar as nuvens e viver em todos os planos
Como se todos fossemos humanos
Adolescência, maior de idade, vaidade, a mais bonita idade
Tudo translucido e colorido sem adversidade
Na beleza da auria que circunda a longevidade
De um tempo sem limites, cheio de ansiedade
Um tempo promissor, cheio de luz, cor e furor
Em que em tudo empenhamos o nosso ardor
Como se estivéssemos a regar uma flor
Cujo crescimento vai depender da sorte e do amor.
José Silva Costa
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