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A Canga
À justiça o que é da justiça
À política o que é da política
À Maçonaria o que é da Maçonaria
À corrupção o que é da corrupção
Para os eleitores fica a canga dos impostos
Que está cada vez mais pesada
Mas as pessoas já não querem conversa para pastar boi
Porque certos políticos nunca mais têm os processos julgados
O que quer dizer que não podemos acreditar na justiça
Até agora os corruptos achavam que estavam protegidos
Pela maçonaria, pelo poder dos partidos, mas os tempos estão mudados
A opinião pública está, cada vez, mais intolerante com a corrupção
Não é preciso ir a Castelo Branco buscar técnicos para a Câmara de Lisboa
Só por que são militantes do partido do presidente da Câmara
A teia da corrupção está muito bem entranhada na sociedade
Vai fazer com que do Programa de Recuperação e Resiliência nada mais fique que os passadiços de madeira, até aos próximos grandes incêndios
Das prometidas infraestruturas até à inovação, do papel não passarão
Dos muitos Hospitais prometidos, o que poderá acontecer é lançarem a primeira pedra, como aconteceu há já 20 anos, com o Hospital de Faro, pelo Sócrates
Da inovação, nem falar! Foi mais uma Agência para enfeitar e os amigos empregar
A Presidente da Agência Nacional de Inovação pediu a demissão, é mais uma baixa nesta desgovernação, não por corrupção, talvez por competência a mais
Ainda não foi desta que deram a machadada final na credibilidade do ensino
O Ministro da Educação bem queria, depois do êxito que foi os alunos portugueses serem os únicos, no mundo, a obterem melhores resultados em tempo de pandemia do que em tempos normais acabar com os exames nacionais era tão bom, para as estatísticas!
Valeu-nos a Ministra da Ciência, que não quis ficar associada a mais facilitismos, que nunca são bons, e na educação ainda pior, porque é como facilitar nos alicerces da casa, que ao mais pequeno abalo pode ir abaixo
Mais uma vez vemos o futuro passar-nos ao lado, sem sermos capazes de ver o dinheiro, da famosa bazuca, ser bem aplicado.
José Silva Costa
No maravilhoso reino do futebol
No princípio do século XXI
Depois do susto do mundo acabar
Os Governantes, tal como hoje, só queriam era festejar
Encheram o Estádio do Jamor de pessoas, a gritar
Deslumbrados com a conquista de, o euro 2004, realizar
Mandaram, todas as bandeiras, desfraldar
Os mais famosos arquitetos foram mandados, os estádios, desenhar
Nada de orçamentos, apontamentos ou outros constrangimentos
Era preciso mostrar ao Mundo, onde é o reino do futebol
Dez estádios novos foram mandados fazer
Sem quaisquer critérios de localização, acolhedores em dias de nevão, onde houvesse população, qual os custos de manutenção
Os doentes da bola ficaram todos contentes
De norte a sul todos foram contemplados
Alguns, com poucos jogos realizados, parecem ter os dias contados
Quase vinte anos depois, continuamos a pagá-los
Algumas Câmaras têm-se visto em palpos de aranha
A Câmara Municipal de Braga viu penhoradas as suas contas bancárias
Porque ainda deve 3,8 milhões à construtora do estádio
Que rico investimento!
Assim fosse, o que fizemos com os comboios usados, que andam a perder os motores!
Pior que ser pobre, é desperdiçar o que temos.
José Silva Costa
Comendadores
Comendadores, pessoas de muitos valores
Muitas vezes acumulados à custa dos que não têm a ambição de serem comendadores
Enquanto os comentadores vivem em bons palácios
Os que lhos constroem vivem a enganar a fome
Aqueles que nasceram com a arte de ganharem muito dinheiro
Espezinhando os outros, querem ser admirados, como se fossem deuses
A vaidade e a ambição não têm, por ninguém, contemplação
Joe Berardo, que em África, fez jus a “em terra de cegos, quem vê é rei”
Conseguiu uma fortuna, deixou África, e veio, para o seu país, pavonear-se
Criou um Museu de Arte Moderna, e teve a arte de alugá-lo ao Estado
Ambicionava ser dono de um Banco
Viu, na compra do Banco Comercial Português, um futuro estrelado
Não tendo dinheiro para alcançar o sonho
Recorreu ao dinheiro do Estado
À Caixa Geral de Depósitos, pediu, muito dinheiro, emprestado
Para comprar as ações do BCP
Mas a ambição desmesurada deu para o torto
O valor das ações deu um grande trambolhão
E, o comendador deixou-nos um buraco de duzentos e oitenta milhões
Que já pagamos, com muito suor, perda de emprego, de casa e de carros
Porque, em último caso, através dos nossos impostos, nós somos a garantia real
Para alimentar os sonhos, as vaidades de alguns
Todos, os que levaram Bancos à falência, continuam a pavonear-se com as medalhas ao peito
Sem que a justiça os consiga prender
Os administradores eram: Carlos Santos Ferreira, Maldonado Gonelha, Armando Vara, Celeste Cardona, Francisco Bandeira, José Ramalho, Norberto Rosa, e Vítor Fernandes
José Silva Costa
Fretes
25/11/1975
O ano do início da consolidação da democracia
Por que até aí, ninguém sabia para onde é que a revolução pendia
Quarenta e três anos depois
Os nossos votos não passam de um a cortina de fumo, para elegermos os representantes do grande capital
Criaram a CRESAP, que nos custa milhões, com a função de escolher os melhores, para a Administração Pública
Mas, quem manda são os donos disto tudo
No último congresso do PS, Catroga exigiu a substituição do Secretário de Estado das energias
Que estava a fazer um bom trabalho para os contribuintes e péssimo para a EDP
Costa aproveitou a confusão de Tancos, que nunca saberemos se houve roubo ou não
Para uma remodelação governamental, incluindo a substituição do Secretário de Estado, pela EDP, indesejado
Há sempre uma empresa Galamba, pronta para todos os fretes
Assim, como há sempre, profissionais ou amadores, para furar greves
A EDP está repleta de administradores inválidos da política: Catroga, Cardona …….
Que, na CGD, fez um trabalho exemplar, um prejuízo de muitos milhões, que tivemos de pagar
Há quarenta e três anos foi tudo nacionalizado, passados uns anos foi tudo reprivatizado
Atualmente é tudo da República da China
Passado quase meio século, continua a economia a mandar
E, nós desejamos, que amanhã vejamos nascer um novo dia.
José Silva Costa
PS. O dia em que o Reino Unido saíu da UE., por achar que a solidariedade não é paz.
Futebol e Impostos
O futebol nunca foi adepto dos impostos
Os impostos não têm adeptos
A não ser os que vivem deles!
A indústria do futebol está cada vez mais florescente
Por todo o lado estão a espalhar a semente
Não sei o que vai na cabeça da gente
Não há êxito na carreira do futebolista, sem agente
O futebol tem florescido à custa dos impostos de toda a gente
Com políticos que desbaratam o nosso dinheiro com essa gente
Mas, não têm dinheiro para pagar a professores, médicos e enfermeiros
Os futebolistas, para os políticos, são os primeiros
Utilizados para anestesiarem trabalhadores, soldados e marinheiros
É uma doença a que poucos conseguem resistir
É com ele, que a violência está a progredir
Bancos falidos, com os nossos impostos, mantidos
Perdoam lhe, e a dirigentes desportivos, muitos milhões
Enquanto, que para o cidadão comum não há perdões
Se, ainda que por motivos alheios à sua vontade, não pagar as prestações
Será penhorado e despejado, tendo de ir com a família, para debaixo da ponte
Por que razão, as garantias dadas, pelos Clubes e seus dirigentes, não são acionadas?
Porque os nossos impostos estão sempre disponíveis, para pagarem as suas fraudes
Pagarem a jogadores e treinadores, muitos milhões, para o futebol não existem cativações!
Em Espanha, o fisco está a recuperar muitos milhões, sonegados por treinadores e futebolistas
Felizmente, que em Portugal, ninguém foge ao fisco, muito menos, futebolistas e treinadores!
José Silva Costa
A descida de impostos é sempre uma boa notícia. Mas os empresários têm de se convencer que os impostos são para pagar e os serviços são para faturar. Os consumidores também são responsáveis por nem todos os impostos, pagos, chegarem aos cofres do Estado.
Todos temos de nos convencer que pedir fatura com número de contribuinte é mais que uma forma de os impostos chegarem ao seu destino, é um ato de cidadania, para que todos cumpram com os seus deveres.
Os que não cumprem com os seus deveres estão a sobcarregar os que cumprem. Assim, a opinião pública deve ser mais exigente, para com os que se esquecem das suas obrigações.
Se todos pagassem os impostos, certamente, que estes poderiam baixar, para isso todos temos de atuar.
Mais descidas de impostos são desejáveis, porque não podemos continuar a trabalhar, só, para, impostos, pagar.
José Silva Costa
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