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Crianças
Oiço o choro das crianças, que estão presas nas guerras
Oiço o choro das crianças, que estão a morrer nas guerras
Oiço a fome e a sede das crianças, envoltas no pó das guerras
Oiço o choro das crinaças, que têm medo
Oiço a aflição das crianças, que não têm um brinquedo
Oiço os gritos das crianças a quem mataram toda a família
Oiço os passos das crianças, que deambulam no som das balas
Oiço o suplício do que estão a fazer a crianças, homens e mulheres
Oiço as crianças a pedirem uns minutos de silêncio para poderem dormir
Oiço as crianças a pedirem tréguas para poderem sorrir
Oiço as crianças a dizerem que ninguém ganha com guerras
Oiço o barulho do tempo perdido nas guerras
Oiço o barulho dos animais e até das feras mortas nas guerras
Oiço o mar revoltado por causa das guerras
Mas, ninguém dá ouvidos a ninguém!
José Silva Costa
Abril de 2024
Reedição
Cinquenta anos em Liberdade a beber o vento
Mais tarde ou mais cedo tinha de chegar este momento
Há muito que o rumo tem muito de apoquento
Há forças a remar contra qualquer entendimento
O mundo sofrerá por não travar este recuamento
A defesa da Liberdade merecia muito mais tento
Mas, aqueles que sempre a tiveram, só pensam no sustento
Acham que nunca a perderão, não pensam no evento
Os novos ventos, para alguns, são um deslumbramento
Mas, para os que muito sofreram com o tormento
Nunca darão, a tais ideias, consentimento
Sabem que foi muito longo e duro o ensinamento
Todo o progresso é feito de muito trabalho e talento
Para comermos o pão, temos de juntar à farinha, o fermento
Se queremos viver em paz, não podemos escolher o vento turbulento
Teremos de acarinhar os que defendem a solidariedade e o alinhamento
Que colocam as pessoas no centro, contra a ganancia do enriquecimento
As sociedades mais felizes são as que vivem em entendimento
Onde não há grandes desigualdades, não há motivos para envenenamento
Em vez de ódio, cultivam a paz, a amizade, o respeito, o contentamento
Se quisermos viver em Liberdade, temos de lutar contra o constrangimento
De quem no-la quer tirar, por a odiar, está nas nossas mãos o cumprimento
Dos nossos deveres: irmos votar. Mas em pessoas com pensamento
Para que mais tarde, não tenhamos de fazer, nenhum lamento
Manter a paz é o melhor que o homem faz, a guerra é um mar sangrento
José Silva Costa
A RTP tem vindo, nos seus noticiários, a divulgar notícias do Telejornal de há 50 anos. Hoje, a notícia de há 50 anos: é a condecoração de Flechas, pelo Governador de Angola.
No Umpulo, em Angola, em 1971, quanto terminámos a nossa comissão de serviço, fomos surpreendidos com panfletos da PIDE, no refeitório dos gradudados, da minha companhia, a aliciarem-nos, para ficarmos, em Angola, para darmos instrução aos Flechas.
Das muitas e boas regalias, sobressaía o vencimento de 8.000,00 escudos mensais. Já não me lembro, mas acho que o meu vencimento não chegava a 5.000,00, e tinhamos sido aumentados, nesse ou no ano anterior, só os graduados, já não havia dinheiro para aumentar as praças, o que fez, com razão, que ouvíssemos " que fossemos sozinhos, para o mato"
Não conseguiram aliciar niguém, eramos contra a guerra e a favor da indepenência das colónias. Depois de passar à disponabilidade, o melhor que consegui foram 2.000,00 escudos mensais. Mas, por dinheiro nenhum, coloburaria com a PIDE, já sabia das suas atrocidades, desde os 12 anos, quando fui para Lisboa.
"Durante a Guerra do Ultramar Portuguesa, a PIDE - transformada na Direção-Geral de Segurança (DGS) em 1969 - era responsável pelas operações de recolha de informações estratégicas, investigação e ações clandestinas contra os movimentos guerrilheiros, em proveito das Forças Armadas e de segurança. Como tal foi decido criar uma força especial armada para auxílio e proteção dos agentes daquela polícia nas operações contra os guerrilheiros.
Os membros dos Flechas eram recrutados entre determinados grupos nativos, nomeadamente ex-guerrilheiros e membros da etnia bosquímane. Os bosquímanos eram exímios intérpretes de rastos e pistas deixadas no terreno pelo inimigo dada a sua experiência em perseguição de caça. Esses membros nativos eram enquadrados por oficiais do Exército e por agentes da PIDE e recebiam treino de forças especiais.
Com o decorrer da Guerra do Ultramar os Flechas revelaram-se uma das melhores forças antiguerrilha ao serviço de Portugal, indo progressivamente alargando o seu tipo de atuação. Se no início eram basicamente usados como guias e pisteiros dos agentes da PIDE, passaram posteriormente também a ser usados como forças de assalto em operações especiais. Pelo reconhecimento do seu elevado nível de eficácia, as próprias Forças Armadas passaram a solicitar frequentemente à PIDE o auxílio dos Flechas nas suas operações.
Algumas das operações frequentemente realizadas eram as chamadas "pseudo-terroristas", em que os Flechas, muitos deles ex-guerrilheiros, se disfarçavam de guerrilheiros para atacarem alvos que não podiam ser abertamente atacados por forças identificadas como portuguesas, como alvos em território estrangeiro e missões religiosas que auxiliavam terroristas.
Os Flechas atuaram sobretudo em Angola."
( Wikipédia)
Guerra na Ucrânia
Ucrânia, o mundo está contigo!
Todos repudiamos o hediondo crime
Da tua destruição e extermínio da tua população
Ninguém pactua com agressões
As divergências resolvem-se com conversações
Queremos continuar a ser livres, sem opressões
Temos de ser solidários em todas as ocasiões
Vamos continuar a apoiar-te até expulsares o invasor
Que tem de ser presente à justiça, para ser punido
O castigo tem de ser exemplar
Para que mais nenhum ditador se julgue dono do Mundo
Por muito poder que tenha, não pense que pode fazer o que quer
Às Nações Unidas têm de obedecer
Para que não se repitam barbáries como a que está a acontecer
Cegos pelo poder, as maiores atrocidades podem cometer
Comandados pelo ódio, humanos deixam de ser
Com as mãos ensanguentadas e a vista perturbada são incapazes de ver
Que todo o mundo os está a combater
Para tentar que não continuem, horrendos crimes, a cometer
Será, assim tão difícil de perceber, que todos temos o direito de viver?
Que temos de ser solidários, para que todos, aqui, possamos caber
Sei que há quem isso não consiga entender
Que ache natural, deixar o irmão, à fome morrer
Mesmo que desperdice o que ao outro, o faria viver
Só por que nasceu rico, experto, inteligente, ganancioso ou poderoso.
José Silva Costa
Liberdade!
Naquela radiosa e inesquecível madrugada o mundo floriu
Os portugueses, finalmente, conquistaram a Liberdade e o seu império caiu
O Movimento das Forças Armadas pôs fim a uma guerra de 13 anos
E, a uma ditadura de quase meio-século, que tanto os povos molestou
Que custaram muitas vidas, muitos estropiados, muita miséria e dor a todos os povos envolvidos
Foi uma Revolução recebida com muita alegria e muito festejada em todo o lado
E não era caso para menos, foi um farol para a Liberdade e, para alguns povos, um passo para a dignidade
Um acontecimento à escala mundial, cuja bandeira é um cravo vermelho
Uma Senhora, vendedeira de flores, teve a feliz inspiração de colocar um cravo vermelho no tapa-chamas de uma G3, que um soldado empunhava
Pode dizer-se que foi como que um pedido para que não utilizassem as armas
E tinha tanta razão, já tínhamos utilizado as armas durante tempo demasiado!
Todos os minutos que consigamos viver, com armas caladas, são minutos de grandes vitórias
Os que precisam da força das armas para atacarem os outros, sãos os que não têm a força da razão
Não foi assim tão fácil, depois dos cravos e das rosas vieram os espinhos!
Foi um parto difícil, ao longo de mais de um ano, mas deu ao Mundo meia dúzia de novos países
Que, depois de cinco séculos de colonização conseguiram a libertação
Nunca mais assistiremos a um primeiro de Maio como o de 1974
Uma festa para todos, ainda não tinha chegado sectarismo dos Partidos
As ruas e as praças de Lisboa foram pequenas, para acolherem tanta gente
Havia uma alegria radiante estampada nas rugas da martirizada gente
Não deixem que este dia caia no esquecimento, porque isso seria uma grande injustiça para quem deu a vida para que tenhamos Liberdade
Muitas e muitos pagaram com a vida, por terem desafiado o ditador, que tinha como braço armado a PIDE, capaz de toda a violência e de todo o terror.
José Silva Costa
Amor & guerra (26)
Na madrugada de 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas decidiu fazer um golpe militar, para acabar com a ditadura e pôr fim à guerra
Cansados de muitas comissões, na guerra, vendo que os políticos não tinham nenhuma solução, depois do mais prestigiado General ter publicado um livro, dizendo que Portugal tinha de alterar o seu relacionamento com as colónias, só lhes restava tentar mudar o regime
Foi uma grande aventura, ninguém sabia o que ia acontecer, felizmente correu bem, mas podia ter terminado num banho de sangue, bastava o atirador, do carro de combate do Regimento de Cavalaria nº7, ter cumprido a ordem de fogo contra o carro de combate da Escola Prática de Cavalaria, para a Rua do Arsenal, em Lisboa, ter ficado manchada para sempre
Foi um longo dia, até o poder passar para os militares, o Presidente do Conselho, Marcelo Caetano, pediu para que o Movimento das Forças Armadas nomeasse um representante, para receber o Poder. Escolheram o General António de Spínola
Estava derrubada a ditadura! Mas o que é que se seguiria, ninguém sabia, foram quase dois anos de ziguezagues
As comemorações, do primeiro de Maio de 1974, foram uma coisa indiscritível, todas as avenidas foram poucas e estreitas, para tanta gente em festa. Ainda não havia divisões, era como se fossem todos irmãos, foi uma alegria imensa, que em poucos meses se desvanecia
Por todo o império português, de Cabo Verde a Timor, foi como se tivesse sido abalado por um grande terramoto
Se, neste pequeno retângulo europeu, não se sabia o que aconteceria, como seria, por esse mundo fora, onde se dizia que era território português!
A Miquelina, o marido e o filho deixaram a pensão, foram viver para a nova casa, na Amadora, um rés-do-chão, perto da estação ferroviária
O Carlos começou a trabalhar, como telefonista, num Banco. A Miquelina arranjo trabalho, na Escola, do filho, estava muito feliz, por ter o filho, por perto
Em Luanda, a Bárbara estava, cada vez, mais nervosa. Não havia autoridade, desde o dia 26 de Abril de 1974, que não se sabia quem mandava, os guerrilheiros do MPLA faziam operações de stop, interrogavam as pessoas, tentavam saber se simpatizavam ou não com eles, ninguém estava em segurança.
Continua
Amor & guerra (17)
O Firmino e a Bárbara decidiram viver juntos, não ambicionavam casar-se, queriam ser felizes e para isso não precisavam de papéis assinados
Tinham, era de tomar decisões sobre o seu futuro. O Firmino confessou-lhe que gostava de ter um filho ou uma filha dela. A Bárbara disse-lhe que também gostava de ter um bebé dele
Queriam vender a loja, quanto antes, porque a guerra não atava nem desatava. Quem é que sabia quando e como seria o seu fim?
Sempre com o rádio ligado, um meio de informação, que leva o som a todo o lado, para estar bem informada e ligada ao mundo
Sabia que mais tarde ou mais cedo, Portugal tinha de dar a independência às suas colónias
Disse ao Firmino que tinham de vender a loja e ir para a Europa, para a Metrópole, antes que a situação piorasse ainda mais, que tivessem de fugir à pressa. Queria evitar que a filha passasse por esse trauma
O Firmino queria evitar, a todo o custo, que saíssem de Angola. Tinha ali nascido, sempre ali tinha vivido, nunca tinha ido à Metrópole, e o que diriam os pais e o irmão!
A Mariana e o João apanharam um táxi para a estação ferroviária de Santa Apolónia. Depois do comboio iniciar a marcha, a Mariana começou rememorar o que o filho lhe tinha dito, e perguntou ao marido se ele sabia porque é que ele não andava. Só lhe tinha dito que tinha sido ferido na perna esquerda
João respondeu-lhe, que lhe tinham amputado a perna esquerda, abaixo do joelho, fora o que lhe dissera, quando estavam abraçados
A Mariana começou a chorar e a perguntar porque é que não lhe tinham dito nada? O filho sem uma perna, e ela sem saber, devia ter desconfiado de ele estar na cadeira de rodas
O João abraçou-a, beijo-a, e disse-lhe que o filho não a quis enervar, porque como ela sofre do coração não queria que se enervasse, mas que não ficasse assim, porque vão mandar-lhe fazer uma prótese, e que quando o voltassem a ver já ele andava
Nada a consolava, dizia que tinha ficado sem o filho, desde que tinha ido para Lisboa, que tinham um neto e nem sequer sabiam que ele existia, tudo tão diferente do que era antigamente! Dantes os avós viam os netos crescer, e tomava conta deles enquanto os pais iam trabalhar. Agora, nem filhos, nem netos, todos iam para as grandes cidades e para França, estavam condenados a acabarem os últimos dias sozinhos
Os patrões da Miquelina agradeceram-lhe a visita e ficaram encantados com o Miguel, deram-lhes os parabéns por ter um filho muito bonito
Ficaram muito tristes e preocupados por terem amputado a perna do Carlos. Prometeram ajuda-los, arranjando emprego para o Carlos, assim que ele tivesse alta, porque tinham um amigo, que era diretor dum Banco, onde haveria um lugar para ele
A Miquelina agradeceu-lhes, não só o emprego para o Carlos mas também, o facto de os deixarem ficar lá em casa
Tinha boas notícias para o Carlos, quando, no dia seguinte, o fossem visitar.
Continua.
Amor & guerra (3)
Na Metrópole, os embarques sucediam-se. Salazar tinha dito: “ Para Angola, rapidamente e em força. Angola é nossa”
Foi criado o Movimento Nacional Feminino, que fez apelos, para que à entrada das salas de cinemas e teatros fossem colocados recipientes, para os espetadores doarem cigarros, para os militares, na frente de batalha, para que as raparigas aceitassem ser madrinhas de guerra, e geriu os aerogramas militares
Miquelina, finalmente, recebeu notícias do Carlos, que a informava ter ficado muito contente por vir a ser pai, desejando que tudo estivesse bem com ela e com o bebé. Quando regressasse casariam
Ficou tão feliz, que até os pais notaram a felicidade estampada no rosto da filha. Nunca lhes revelará a razão por que andava tão triste. Eles respeitavam a sua independência, nunca a questionando sobre quaisquer problemas, e muito menos entre ela e o Carlos. Só se preocupavam em ajudá-la em tudo o que pudessem. Queriam tudo do melhor, para a filha e para o bebé
Barbara só podia contar com ela e com a sua dedicada empregada. Como o negócio estava a crescer, contratou outa empregada, e começou a preparar, a que era o se braço direito, para a substituir, quando tivesse a criança
Todos os dias se lembrava do Carlos, conjeturando como seria feliz, se ele acompanhasse aquela gravidez, junto dela. Se não fosse a maldita guerra, poderia viver uma grande felicidade, nos braços dele. Mas, ao mesmo tempo, se não fosse a guerra, talvez nunca o tivesse conhecido. Acabando por dizer, por que razão não podia ser feliz?
Continua
Mazelas da guerra
Continuação
A chegada
Chegados ao porto de Lunada, entrámos num comboio que nos levou para o Grafanil, onde se localizava o quartel que nos acolheu até seguirmos para a nossa base
Depressa percebemos porque nos tinham dado uma rede mosquiteiro, os insetos pareciam enxames à nossa volta
No dia seguinte fui aos Correios, para me inteirar de como funcionava o Serviço Postal Militar (SPM) , que consistia na atribuição de um número, no nosso caso, à nossa Companhia, por se tratar duma Companhia independente, o que quer dizer que não fazíamos parte de nenhum Batalhão.
Bastava aos Correios saberem para que localidade tinham de enviar o SPM da Unidade com o número que lhe tinha sido atribuído
O Correio era muito importante para o moral das tropas, sem correio ficávamos nervosos, preocupados, desmoralizados
Tão importante que criaram o aerograma militar, um impresso carta, grátis, tanto o impresso como os portes
Ao fim de poucos dias seguimos para o nosso destino: Norte de Angola, junto à fronteira, perto de Maquela do Zombo
Foi um passeio de dois dias, dormimos no primeiro dia, na Base Aérea do Negage
No dia seguinte fomos recebidos com euforia, pelos camaradas que há muito nos esperavam, para quanto antes chegarem às suas terras e abraçarem os familiares.
No aquartelamento da Fazenda Costa, um acampamento construído, a seguir ao início da guerra, com madeira e chapas de zinco, sem qualquer povoação, por perto
E, a receção foi muito original, nas portas, entre abertas, tinham colocado alguidares de plástico, cheios de água, assim que empurrávamos as portas, ficávamos com o alguidar enfiado na cabeça e muito fresquinhos
Esta receção foi o ponto de partida, para que dali em diante, cada um refinasse as partidas a pregar
A imaginação atingiu tamanha proporção, que o Capitão teve de ordenar que o primeiro-cabo, que estava incumbido de desligar o gerador que iluminava o acampamento, dormisse numa camarata só para ele, porque todos os dias levava uma grande banhada, dormindo todo molhado, sem querer dar o braço a torcer, jurando que não estava molhado
Aos sábados, por escala, íamos a Maquela do Zombo, ao cinema. Quando chegou a minha vez, já sabia que a cama mudaria de lugar, e não me enganei, lá estava nas alturas, atada ao teto
Era uma Companhia de Cavalaria, formada no Regimento de Cavalaria nº7, em Lisboa. Eramos todos milicianos, com exceção de dois Sargentos, cujas mulheres, mais tarde, também se lhes juntaram, passando a viver no acampamento.
Continua
Desespero
Fogem de tudo: da fome, da guerra, das ditaduras, dos abusos
Percorrem um Continente, descalços, rotos, esfomeados
Arriscam a vida para conseguirem concretizar o sonho
Entrarem na mais cobiçada menina: A Europa
Tentam-no por todos os meios: Terra, Mar, Ar
Há poucos dias, cem jovens conseguiram-no
Saltaram a vedação de Ceuta!
A sangrarem de pernas e braços choravam e saltavam de contentes
Como é que há gente, que recuse ajudar esta gente?
A nossa Pátria é onde formos felizes
Seja bem-vindo, quem vier por bem.
José Ilva Costa
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