Voltar ao topo | Alojamento: Blogs do SAPO
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Fretes
25/11/1975
O ano do início da consolidação da democracia
Por que até aí, ninguém sabia para onde é que a revolução pendia
Quarenta e três anos depois
Os nossos votos não passam de um a cortina de fumo, para elegermos os representantes do grande capital
Criaram a CRESAP, que nos custa milhões, com a função de escolher os melhores, para a Administração Pública
Mas, quem manda são os donos disto tudo
No último congresso do PS, Catroga exigiu a substituição do Secretário de Estado das energias
Que estava a fazer um bom trabalho para os contribuintes e péssimo para a EDP
Costa aproveitou a confusão de Tancos, que nunca saberemos se houve roubo ou não
Para uma remodelação governamental, incluindo a substituição do Secretário de Estado, pela EDP, indesejado
Há sempre uma empresa Galamba, pronta para todos os fretes
Assim, como há sempre, profissionais ou amadores, para furar greves
A EDP está repleta de administradores inválidos da política: Catroga, Cardona …….
Que, na CGD, fez um trabalho exemplar, um prejuízo de muitos milhões, que tivemos de pagar
Há quarenta e três anos foi tudo nacionalizado, passados uns anos foi tudo reprivatizado
Atualmente é tudo da República da China
Passado quase meio século, continua a economia a mandar
E, nós desejamos, que amanhã vejamos nascer um novo dia.
José Silva Costa
PS. O dia em que o Reino Unido saíu da UE., por achar que a solidariedade não é paz.
Dois milhões e meio!
Cada vez o fosso salarial nas empresas é maior
Os do topo todos os anos se aumentam
Enquanto os da base são esmagados
Anos e anos sem qualquer aumento, a não ser de trabalho
Ameaçados pelo flagelo do desemprego
Pressionados pelos que todos os anos são aumentados
Para que os lucros cresçam desmesuradamente
Para contentamento dos acionistas, que querem bons dividendos
Muito apostados no capitalismo selvagem
Sem rosto, sem qualquer preocupação de solidariedade
Como se os trabalhadores fossem máquinas
Que nada têm beneficiado com o avanço das novas tecnologias
Que os têm amarrado às empresas, vinte quatro horas por dia
Com grande prejuízo para o convívio das famílias
Em Portugal as disparidades ainda são maiores
Dois milhões e meio de pobres!
São muitos pobres para um país pequeno
Com tantos pobres, os ricos deveriam sentir-se vexaados
Ninguém viverá feliz, de esfomeados, rodeado
Só os defensores da caridade se devem sentir realizados
A nossa miséria já é endémica
Quinhentos anos de misericórdias
Muitos bancos alimentares
Não conseguiram, a fome, afugentar
Ou será que a estão a fomentar?
Acabem com as muitas associações de caridade
Estamos fartos de fomes, de mãos estendidas com chapéu na mão
Numa subserviência de quem não tem direito a pão, habitação, trabalho, justiça
Na segunda débil idade, é doloroso passar os últimos dias
Sem dinheiro para medicamentos, para aliviar as dores.
José Silva Costa
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.