Voltar ao topo | Alojamento: Blogs do SAPO
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
2024!
Que sejas bem-vindo
Que tragas paz, amor, saúde, alegria e felicidade, para todos
Todos os anos o recebemos com toda a euforia
Não faltam foguetes, champanhe e muita folia
Sempre, na esperança, que num novo ano, nasça um novo mundo
Onde caibamos todos, sem ódios, nem explorações
E, que por fim, se abracem todas as nações
Não há factos nem razões
Para que os povos andem, sempre, em convoluções
Se o que ambicionamos é paz, pão, habitação
Para quê tantas desigualdades e rancores?
Não nos bastam as dores!
Vamos dar uma oportunidade às bonitas flores
Que todos os dias nos apelam para que vejamos as suas cores
Que não esqueçamos que são a melhor prenda, para os nossos amores
Têm perfumes, muito brilho, encanto, e estão sempre ao nosso dispor
Que 2024 seja um ano diferente, melhor, tem mais um dia
Que contrarie o velho ditado: ano bissexto, “palha e tudo no cesto”
Antigamente, os agricultores não gostavam nada dos anos bissextos
Em cada novo ano, aumenta a esperança
Que vai ardendo ao longo do ano
O ano acaba, mas a esperança nunca morre
Andamos nesta andança
A cada ano novo reacendemos a esperança.
Feliz Ano Novo, para todas e todos!
José Silva Costa
Sabores e cores
O doce setembro acabou
Bem-vindo outubro
Que nos traz outros sabores e cores
Tempos de amores
Em que se beijam as flores
Noites e dias dividem o dia
A noite é fria
Mas o dia ainda aquece o olhar
De quem já está no outono da vida
Que tem tanto para contar
Mas tão poucos para o escutar
O tempo está a encurtar
É importante o seu saber passar
A quem o queira apanhar
Aproveitem, porque não é preciso pagar
Só querem colaborar
As novas gerações ajudar
O futuro, no passado tem de assentar
O saber não tem par
Tem corrido ao longo dos séculos
Sem que ninguém o consiga apanhar
E, assim, vai continuar
Nunca se deixando agarrar.
José Silva Costa
A guerra
Voltaram os canhões
A paz não passou de ilusões
Porque há povos que se julgam campeões
Não conseguem viver em paz com as outras nações
Têm outras pretensões
Sonham com as suas antigas possessões
Não compreendem os que sonham com, livres, nações
Sem ditaduras, nem pressões
Como é que gostam tanto de ditadores?
Se nos seus governos não há liberdade, nem flores
As ditaduras alimentam-se de horrores
Enquanto as democracias se alimentam de valores
Como é que pessoas avisadas e educadas se deixam enganar
Por políticos cheios de rancores?
Quando deviam lutar por governos sufragados pelos eleitores
Mas, infelizmente, há povos que não têm liberdade
Para os seus representantes eleger
Assim, todas as decisões ficam nas mãos dos ditadores
É tão bom saborear a Liberdade e a Paz!
Sem elas, a vida não tem a alegria do amor.
José Silva Costa
Rosas de Maio
Maio, mês das mais bonitas rosas
Rosas de maio as mais belas flores
Há rosas de todas as cores
Elegantes e delicadas flores cheirosas
Uma prenda para todos os amores
São bonitas para pôr às janelas
Quem passa, não passa sem olhar para elas
Fica encantado com o perfume delas
São rosas, são rosas, senhores
São de todas as flores, as mais belas
Maio cheiroso, maio de bonitas rosas
As rosas em maio são joias
Que se oferecem a todas as mulheres
Todas as mulheres são bonitas rosas
Que em maio ficam, ainda, mais bonitas
Enfeitadas com bonitas e perfumadas rosas
Todas as mulheres são encantadoras rosas.
José Silva Costa
A chegada da Primavera
Sons e perfumes são raios de luz
Tens a alegria e o brilho que a todos seduz
Em Março todos queremos o teu abraço
Trazes a esperança da renovação
És a mais bonita Estação
Muitas e bonitas flores enchem os nossos olhos
Toda a Natureza se enfeita para te receber
As aves ensaiam bonitas melodias
Para te oferecerem ao nascer dos dias
Que é quando se constroem as harmonias
E se houve as mais bonitas sinfonias
É quando as flores acordam e se beijam
Dando as boas vindas ao sol
Tão importante para todas as vidas
São noites mal dormidas
Para te prepararem as boas vindas
Mais ninguém é recebido com tanto carinho
São flores, são perfumes, são sinfonias e hinos.
José Silva Costa
Dia Internacional da Mulher
Mulheres, flores delicadas, perfumadas
O seu sonho é serem desejadas, amadas, respeitadas
Se possível, também, serem admiradas, reconhecidas
Ombrearem com os homens em todos os patamares
Sem inferioridade nem superioridade
Num ambiente saudável e de igualdade
Entre homens e mulheres, meninas e meninos, rapazes e raparigas
Na divisão do trabalho dentro de casa
Para que todos tenham mais tempo para comtemplar a lua
Mais tempo para sorrir, brincar, dormir e ver quem passa na rua
Tudo bem repartido, dividido, bem conversado e participado
Na harmonia de que todos somos capazes, úteis e eficazes
Cada um com as suas habilidades, dificuldades, ansiedades
A vida não tem de ser a azia, que nos acompanha ao longo do dia
Se mulheres e homens contribuírem para horas e dias mais felizes
O mundo poderá um dia ser mais bonito e colorido
Será difícil fazer dele um paraíso!
Mas, se a maioria tiver bom coração e juízo
Poderão evitar que caíamos no precipício
Por não sabermos ou nos termos esquecido
O que levou à criação das Nações Unidas
Voltámos a gastar mais dinheiro em armas
Dinheiro que nos faz tanta falta, para coisas melhores, para todos nós
Estávamos fartos de estar bem!
Voltámos a cair na tentação de eleger ditadores.
José Silva Costa
Coração
Oh homens sem coração!
Parem com a destruição
Das casas que, agasalho, são
Parem com as guerras
Que matam mulheres, crianças, homens e a ilusão
Não queiram ser criminosos, sem salvação!
Não semeiem horrores, que só dão dores
Semeiem campos de trigo, que dão pão
Não matem os girassóis, que são bonitas flores
Oh homens com coração!
Deem as mãos.
José Silva Costa
Namorados
Flores para os nossos amores
Não só no dia dos namorados
Mas em todos os dias do ano
Passeios, na natureza, com os nosso namorados/as
Mas em todas as horas, nas vinte e quatro horas
Partilhar todas as tarefas, no lar, com as nossas companheiras/os
Mas em todos os minutos, horas, dias e meses do ano
Acabar com a violência doméstica, o amor não provoca dor
Mas em todos os segundos de todas as horas
Celebremos o namoro em todos os segundos do ano
Mas sempre com a alegria do primeiro dia
Viver a dois é uma arte, para que o tempo não nos farte
Fazer ao outro o que gostamos que nos façam!
Admirar, todos os dias, as nossas namoradas/os
Dar, dar, sem pensar em receber, é como semear
Mais tarde ou mais cedo a colheita será a dobrar
Ser amável a todo o momento, esse é o segredo
É difícil, mas vale a pena, porque a vida é uma linda rosa
Que vamos saboreando pétala a pétala com alegria e entusiasmo
A vida a dois é partilha, é amor, é solidariedade, é ternura
Bom dia dos namorados para todos e todas, todos os dias.
José Silva Costa
Comemorações
Flores bonitas de janeiro
Este país é um tinteiro
Para cada político o seu mealheiro
Todo o político é porreiro
A polícia bem pode trabalhar o tempo inteiro
Porque ninguém resiste ao dinheiro
Todos de consciência tranquila
Quase meio século neste atoleiro
Como é que acreditei que poderia ser diferente?
Só por que os militares entregaram a liberdade a toda a gente
Entregaram-lhe, também, o poder de escolher
Mas, o pior é que não há por onde escolher
Estão todos inocentes, são todos do melhor
Quem é que acreditaria, que cinquenta anos passados, estávamos neste estado
Um pais, sempre, inacabado, adiado, mal tratado, roubado, enganado
Como é que poderia ser diferente, se o problema está na gente!
Tem sido assim ao longo dos séculos
Já não há esperança
Todas as tentativas falharam
Os dias estão agoniados
São os nossos fados
Este era o ano do tudo ou nada
Mas não saímos desta maçada
Desta vez temos de cumprir
Da avaliação não podemos fugir
E o tempo está a contar, a passar
Dizem que não nos podemos mais atrasar
Mas não há tempo para Governar
Porque o Governo passa o tempo a novos membros nomear.
José Silva Costa
Ventos do Sul
Ventos do Sul, pássaros azuis
O brilho do sol nascente
És trigo, és fogo, és gente
Na planície bem quente
Papoilas lançadas ao vento
São sangue, são semente
São beijos de um sonho contente
Rubros lábios gretados do vento suão
Mãos calejadas das foices
Faces rosadas e perfumadas como flores
Trigueira ceifeira de olhos castanhos
Cabelos pretos tapados com o lenço
Corpo dorido e cansado
Sonhando com o dia da adiafa
Espigas douradas reluzentes ao sol ardente
Que embalam os grãos que vão alimentar tanta gente
És perfume, és esperança, és pão
Festas de mastros pelo São João
Onde se canta e dança, para esquecer os duros trabalhos do campo
Planície dourada, bonita namorada da madrugada
Que dorme a sexta na sala de entrada
Quando a calma é demasiada.
José Silva Costa
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.