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Abril, 2024
A Liberdade!
Flor bonita, delicada, singela, vertical, insubmissa: solteira
Não consente ser aprisionada, por nenhum poder :independente
Não há prisões, nem correntes, que a consigam prender : prudente
Desejada por todos, amada, admirada, venerada, cantada: elegante
Luz, amor, dor, ardor, valor, semente, valor, menina arisca: mulher
Alegria, fantasia, teimosia, filosofia, harmonia: inteligente
Pão, paz, liberdade, educação, habitação, fraternidade, igualdade: eloquente
Cabelos ao vento, vozes no pensamento, leis, discussões: Parlamento
Perfume no ar, flores ao vento, trinados da passarada: Primavera
Crianças contentes, em correrias, nos parques, como se fossem abelhas, nas flores: futuro
Como é bela a Liberdade, no perfume de um cravo, nos sorrisos das crianças!
Viva a Liberdade!
José Silva Costa
“A Mulher e o Amor”
As dores do amor
São puras e muito duras
Mulher, que vendes prazer!
A quem o quiser
Porque tens de vier
Criar os filhos, que o amor fez nascer
Mas, o progenitor encantou-se, por outra flor
A mãe ficou sozinha no ninho
Vende o seu corpo, para poder criar o filhinho
Amargas dores de puros amores
Que o tempo levou
Ficou a flor, que lhe sustenta a esperança
De um dia encontrar um novo amor
Que faça dela uma flor
Que queira ficar, com ela, a vida inteira
Que a veja como mulher, e não como rameira
Que não a queira, apenas, para comprar prazer
O espinho da rosa de ser mulher
A parte negra da sua formusura
A dura vida de conseguir ser vista como mãe……..
E não como objeto sexual
Que a publicidade, também, compra
Para fazer faísca na montra
Para obter dinheiro e notoriedade
Nunca para fazer brilhar a sua dignidade
São as mulheres e o amor que iluminam a cidade
Mulheres amadas irradiam felicidade
São namoradas, mães, avós…….
Todas elas têm um pouco de perfume, de todos nós
A todas e ao seu amor, devemos a nossa existência
A todas o meu muito obrigado e o meu amor.
Este texto é o meu contributo, para a colectânea abaixo mencionada, cuja imagem retirei do blog https://cotoviaecompanhia.blogs.sapo... da Mafalda, que também paticipou, bem como a Maria João, do blog http://poetaporkedeusker.blogs.sapo...
Ainda podem participar até 31/03/2024.
O poema e/ou trabalho artístico deverá ser enviado para este mesmo e-mail: ice.antologia@gmail.com
“A Mulher e o Amor”
As dores do amor
São puras e muito duras
Mulher, que vendes prazer!
A quem o quiser
Porque tens de vier
Criar os filhos, que o amor fez nascer
Mas, o progenitor encantou-se, por outra flor
A mãe ficou sozinha no ninho
Vende o seu corpo, para poder criar o filhinho
Amargas dores de puros amores
Que o tempo levou
Ficou a flor, que lhe sustenta a esperança
De um dia encontrar um novo amor
Que faça dela uma flor
Que queira ficar, com ela, a vida inteira
Que a veja como mulher, e não como rameira
Que não a queira, apenas, para comprar prazer
O espinho da rosa de ser mulher
A parte negra da sua formusura
A dura vida de conseguir ser vista como mãe……..
E não como objeto sexual
Que a publicidade, também, compra
Para fazer faísca na montra
Para obter dinheiro e notoriedade
Nunca para fazer brilhar a sua dignidade
São as mulheres e o amor que iluminam a cidade
Mulheres amadas irradiam felicidade
São namoradas, mães, avós…….
Todas elas têm um pouco de perfume, de todos nós
A todas e ao seu amor, devemos a nossa existência
A todas o meu muito obrigado e o meu amor.
Este texto é o meu contributo, para a colectânea abaixo mencionada, cuja imagem retirei do blog https://cotoviaecompanhia.blogs.sapo... da Mafalda, que também paticipou, bem como a Maria João, do blog http://poetaporkedeusker.blogs.sapo...
Ainda podem participar até 31/03/2024.
O poema e/ou trabalho artístico deverá ser enviado para este mesmo e-mail: ice.antologia@gmail.com
Mulher e Amor
Cada mulher é uma flor, seja qual for a sua cor
Ninguém como ela sabe como expressar o amor
Mãe, mulher, companheira, avó: umas flores
Mulher que, em desespero, no beco escuro
Num quarto esconso, vendes prazer aos homens
Obtusos, que não sabem o que querem
Mas gostam de humilhar as mulheres
Tens filhos, pedem comer
Quem te os fez não quer saber
Como estão, se têm pão
Tens de vender o teu corpo
Para lhes dares de comer
Já bateste às portas das 101 instituições
Que ajudam as mulheres
Sempre a mesma resposta:
“Tomámos nota da sua situação
Depois, contatá-la-emos”
Como se não precisasses de uma ajuda imediata
Tens de continuar a vender prazer
Aqueles que o quiserem
Sonhas com quem te veja como mulher
Que não te queira como rameira, mas para a vida inteira
Enquanto isso não acontecer, vais ter de vender prazer
Com os filhos a crescer, cada vez, é mais difícil esconder o que fazes
Desesperas, mas ninguém te ajuda
Para muitos a vida é muito dura
Para as mulheres é ainda mais
São elas que ficam com os filhos
Quando os pais não são mais
Do que irresponsáveis
Nunca chegando a ser pais.
José Silva Costa
Namorar
Namorar
Não se pode
Comemorar
Num só dia
Devemos
Fazê-lo
Todos os dias
É como respirar
Não se pode parar
Namorar é vital
Para a saúde
Para a mente
Para toda a gente
Ao amor
Ninguém fica indiferente
É fogo
É semente
É esperança
É dor
Namorar
Tem muito valor
Namorar
É como tratar uma flor
Precisa de muito carinho
De muito amor
De saber apreciar
O amor
Da sua perfumada flor
Em que idade for
O amor
Será sempre
O melhor da vida.
José Silva Costa
Sintra
A bela e encantadora Sintra, romântica e moura, eterna namorada do Monte da Lua
À noite dorme nua, de dia veste-se de turistas de todo o mundo
Sala de visitas de Portugal, tens um encanto sem igual
Plebeia, saloia, aristocrática, rainha, ninho de namorados
Se os teus recantos e fontes falassem, tinham tanto para contar
Tantos beijos e abraços, juras de amor eterno, por entre o nevoeiro
Saloias, saloios, princesas, príncipes, rainhas, reis, amantes
Todos se beijaram e abraçaram, no teu chão sagrado, com a bênção da lua
O mundo inunda a rua, todos admiram o teu romantismo, beleza, brilho
Residência de verão da Coroa Portuguesa, devido ao teu fresco clima
Musa de escritores e poetas, por todos, cantada e admirada
Vives envolta em neblina, para te protegeres da inveja, devido à tua beleza
Com o Atlântico a teus pés, sonhas banhares-te nas suas praias naturais
Passas o dia a contemplá-lo, do alto dos teus palácios e castelo
Vendo passar os enormes paquetes, onde sonhas um dia embarcar
Ambicionas todo o mundo visitar, retribuir todo o carinho e amor, que tens recebido
Pelos teus muitos encantos, pelo teu romantismo, pelo teu acolhedor amor
Sintra! A mais bela e perfumada flor
Implantada na mais bela Serra
De onde brota amor
Romântica de noite, de dia e ao amanhecer
Ah! Linda Sintra, como é bom viver, todos os dias, a ver-te.
José Silva Costa
Sintra
A bela e encantadora Sintra, romântica e moura, eterna namorada do Monte da Lua
À noite dorme nua, de dia veste-se de turistas de todo o mundo
Sala de visitas de Portugal tens um encanto sem igual
Plebeia, saloia, aristocrática, rainha, ninho de namorados
Se os teus recantos e fontes falassem, tinham tanto para contar
Tantos beijos e abraços, juras de amor eterno, por entre o nevoeiro
Saloias, saloios, princesas, príncipes, rainhas, reis, amantes
Todos se beijaram e abraçaram, no teu chão sagrado, com a bênção da lua
O mundo inunda a rua, todos admiram o teu romantismo, beleza, brilho
Residência de verão da coroa portuguesa, devido ao teu fresco clima
Musa de escritores e poetas, por todos, cantada e admirada
Vives envolta em neblina, para te proteger da inveja, devido à tua beleza
Com o Atlântico a teus pés, sonhas banhares-te nas suas praias naturais
Passas o dia a contemplá-lo, do alto dos teus palácios e castelo
Vendo passar os enormes paquetes, onde sonhas um dia embarcar
Ambicionas todo o mundo visitar, retribuir todo o carinho e amor, que tens recebido
Pelos teus muitos encantos, pelo teu romantismo, pelo teu acolhedor amor
Sintra! A mais bela e perfumada flor
Implantada na mais bela Serra
De onde brota amor
Romântica de noite, de dia e ao amanhecer
Ah! Linda Sintra, como é bom viver, todos os dias, a ver-te.
José Silva Costa
Bem-vindo Setembro!
O mês da transição do verão para o outono
Um mês temperado pelo amor
Suave e doce como uma flor
Sem frio nem calor
O primeiro mês que vi
Aquele em que nasci
Por quem tenho um eterno encantamento
Pelo mais belo momento
Que é o nascimento
Nenhum outro acontecimento
Tem tanto carinho e reconhecimento
Como o dia em que os nossos pais nos apresenta ao mundo
Dizendo: “a nossa filha/o, o nosso fruto, a coisa mais preciosa que temos”
E, daí em diante, vão viver em função daquele pequeno ser
Que vai levar tantos anos a crescer
Com quem tantos cuidados vão ter
Um dia inesquecível!
A preocupação com a sua semente nunca mais os vai abandonar
Esteja onde estiver, a preocupação vai-se manter
Seja homem ou mulher
Muito obrigado a todos os pais, mesmo aos que não o souberam ser
Não se nasce pai, nem mãe, passamos a vida a aprender
Não há nada que nos dê mais prazer, do que ver os nossos frutos crescerem e serem felizes
A vida é a mais fantástica e bela aventura!
Quantos de nós a souberam viver?
José Silva Costa
Dia da Mãe, de 2022
Mãe, mãe, mãe, mãe, mãe!
A mais bela e bonita flor
Aquela que pare o amor
Que suporta com sorriso a dor
Que me transmitiu o amor
Que me beijou como se fosse a única flor
Que partilhava a minha dor
Que transbordava de bondade e amor
Que me gerou quando ainda era tão menina
Que me deu à luz quando fez os seus verdes 18 anos
Mas que maturidade e serenidade!
Que não correspondiam à sua idade
Que me transmitiu uma inabalável confiança
Uma força e perseverança que me acompanham
Uma calma e tolerância
Nunca me acordou esperou sempre que acordasse
Uma paz que as vidas de hoje não permitem
Compensava a pobreza com beijos
Apesar disso, nunca demonstrou pensamentos negativos
Eram tão bonitos os seus sorrisos
Mãe, palavra tão doce, tão bonita, tão amorosa
Tão bonita rosa, tão perfumada flor, o mais puro amor
Mãe, palavra com tão doce sabor, a transbordar de amor
Tão doloroso gesto de dor, tudo suportado pelo amor
Mãe, a palavra mais pronunciada, a mais amada, a mais beijada
Tão gloriosa missão, a de ser mãe, que bonita e delicada mão
Aquela que segura a vida, que a guia, que todos os dias a rega até florir
Que ensina o sorrir, a boca a abrir, que embala o sono e sonho
Tudo ensina, em troca de nada, tudo o que quer é ver florir a vida
Mãe, palavra tantas vezes repetida, é luz, é esperança
Mãe, mãe, mãe querida, devo-te tudo, devo-te a vida!
Um dia muito feliz para todas as Mães!
José Silvas Costa
Os anos
Cada ano, cada etapa
Cada ano é como uma flor
Vai perdendo as pétalas durante os 365 dias
Depois, nasce um novo ano
Jovem, formoso, muito vaidoso
Vai, ao longo dos dias, perdendo o fulgor
Envelhecendo, perdendo os sonhos
Não conseguindo realizar tudo o que tinha imaginado
Acontece com todos os anos
Acontece, também, com os humanos
Está dependente dos acontecimentos
Que fazem com que seja bom ou mau
Há os que se tornam inesquecíveis
Outros de que ninguém se lembra
Os que são lembrados ao longo dos séculos
Os que ficam esquecidos no tempo
Os que morrem sem glória, nem advento
Os que só vivem o momento
Os que vencem o tempo
Os que se libertam da morte
Os que são eternos!
Bom Ano!
José Silva Costa
Passou o Natal
Amanhã, já ninguém se lembrará
De desejar um Feliz Natal
De colher uma flor para beijar
De pronunciar o verbo amar
A correria vai-nos obrigar a nem para o outro olhar
A competição, não perder o lugar, a ambição
Não nos permitem ao outro dar a mão para se levantar
Para o ano, vamo-nos, novamente, do Natal, lembrar
Ah! Como a publicidade gosta do Natal
E de todos os momentos que massajam o coração
O consumismo, sempre, à mão
Para alegrar o Natal de toda a população
Ao menos, todos têm, um dia no ano
Para se esquecerem da solidão
Para se esquecerem dos filhos e dos netos
Que lhes levou a emigração
Sempre tão lembrados, pela Nação
Quando mandam, para os Bancos, as suas economias
Para ajudarem a pagar os juros da dívida
Que não é para pagar, mas para gerir
Uma dívida, que já faz parte do nosso sorrir
Ano após ano, tantos milhões, tantas promessas
Mas, os milhões de pobres não diminui
Mas, para o ano é que é!
Vamo-nos ver livres do vírus
Vamos ficar mais ricos
Vamos ser mais solidários
Vamos voltar a sorrir, apertar a mão, beijar, abraçar, ouvir os corações.
José Silva Costa
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.