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Sintra
A bela e encantadora Sintra, romântica e moura, eterna namorada do Monte da Lua
À noite dorme nua, de dia veste-se de turistas de todo o mundo
Sala de visitas de Portugal, tens um encanto sem igual
Plebeia, saloia, aristocrática, rainha, ninho de namorados
Se os teus recantos e fontes falassem, tinham tanto para contar
Tantos beijos e abraços, juras de amor eterno, por entre o nevoeiro
Saloias, saloios, princesas, príncipes, rainhas, reis, amantes
Todos se beijaram e abraçaram, no teu chão sagrado, com a bênção da lua
O mundo inunda a rua, todos admiram o teu romantismo, beleza, brilho
Residência de verão da Coroa Portuguesa, devido ao teu fresco clima
Musa de escritores e poetas, por todos, cantada e admirada
Vives envolta em neblina, para te protegeres da inveja, devido à tua beleza
Com o Atlântico a teus pés, sonhas banhares-te nas suas praias naturais
Passas o dia a contemplá-lo, do alto dos teus palácios e castelo
Vendo passar os enormes paquetes, onde sonhas um dia embarcar
Ambicionas todo o mundo visitar, retribuir todo o carinho e amor, que tens recebido
Pelos teus muitos encantos, pelo teu romantismo, pelo teu acolhedor amor
Sintra! A mais bela e perfumada flor
Implantada na mais bela Serra
De onde brota amor
Romântica de noite, de dia e ao amanhecer
Ah! Linda Sintra, como é bom viver, todos os dias, a ver-te.
José Silva Costa
Sintra
A bela e encantadora Sintra, romântica e moura, eterna namorada do Monte da Lua
À noite dorme nua, de dia veste-se de turistas de todo o mundo
Sala de visitas de Portugal tens um encanto sem igual
Plebeia, saloia, aristocrática, rainha, ninho de namorados
Se os teus recantos e fontes falassem, tinham tanto para contar
Tantos beijos e abraços, juras de amor eterno, por entre o nevoeiro
Saloias, saloios, princesas, príncipes, rainhas, reis, amantes
Todos se beijaram e abraçaram, no teu chão sagrado, com a bênção da lua
O mundo inunda a rua, todos admiram o teu romantismo, beleza, brilho
Residência de verão da coroa portuguesa, devido ao teu fresco clima
Musa de escritores e poetas, por todos, cantada e admirada
Vives envolta em neblina, para te proteger da inveja, devido à tua beleza
Com o Atlântico a teus pés, sonhas banhares-te nas suas praias naturais
Passas o dia a contemplá-lo, do alto dos teus palácios e castelo
Vendo passar os enormes paquetes, onde sonhas um dia embarcar
Ambicionas todo o mundo visitar, retribuir todo o carinho e amor, que tens recebido
Pelos teus muitos encantos, pelo teu romantismo, pelo teu acolhedor amor
Sintra! A mais bela e perfumada flor
Implantada na mais bela Serra
De onde brota amor
Romântica de noite, de dia e ao amanhecer
Ah! Linda Sintra, como é bom viver, todos os dias, a ver-te.
José Silva Costa
Bem-vindo Setembro!
O mês da transição do verão para o outono
Um mês temperado pelo amor
Suave e doce como uma flor
Sem frio nem calor
O primeiro mês que vi
Aquele em que nasci
Por quem tenho um eterno encantamento
Pelo mais belo momento
Que é o nascimento
Nenhum outro acontecimento
Tem tanto carinho e reconhecimento
Como o dia em que os nossos pais nos apresenta ao mundo
Dizendo: “a nossa filha/o, o nosso fruto, a coisa mais preciosa que temos”
E, daí em diante, vão viver em função daquele pequeno ser
Que vai levar tantos anos a crescer
Com quem tantos cuidados vão ter
Um dia inesquecível!
A preocupação com a sua semente nunca mais os vai abandonar
Esteja onde estiver, a preocupação vai-se manter
Seja homem ou mulher
Muito obrigado a todos os pais, mesmo aos que não o souberam ser
Não se nasce pai, nem mãe, passamos a vida a aprender
Não há nada que nos dê mais prazer, do que ver os nossos frutos crescerem e serem felizes
A vida é a mais fantástica e bela aventura!
Quantos de nós a souberam viver?
José Silva Costa
Dia da Mãe, de 2022
Mãe, mãe, mãe, mãe, mãe!
A mais bela e bonita flor
Aquela que pare o amor
Que suporta com sorriso a dor
Que me transmitiu o amor
Que me beijou como se fosse a única flor
Que partilhava a minha dor
Que transbordava de bondade e amor
Que me gerou quando ainda era tão menina
Que me deu à luz quando fez os seus verdes 18 anos
Mas que maturidade e serenidade!
Que não correspondiam à sua idade
Que me transmitiu uma inabalável confiança
Uma força e perseverança que me acompanham
Uma calma e tolerância
Nunca me acordou esperou sempre que acordasse
Uma paz que as vidas de hoje não permitem
Compensava a pobreza com beijos
Apesar disso, nunca demonstrou pensamentos negativos
Eram tão bonitos os seus sorrisos
Mãe, palavra tão doce, tão bonita, tão amorosa
Tão bonita rosa, tão perfumada flor, o mais puro amor
Mãe, palavra com tão doce sabor, a transbordar de amor
Tão doloroso gesto de dor, tudo suportado pelo amor
Mãe, a palavra mais pronunciada, a mais amada, a mais beijada
Tão gloriosa missão, a de ser mãe, que bonita e delicada mão
Aquela que segura a vida, que a guia, que todos os dias a rega até florir
Que ensina o sorrir, a boca a abrir, que embala o sono e sonho
Tudo ensina, em troca de nada, tudo o que quer é ver florir a vida
Mãe, palavra tantas vezes repetida, é luz, é esperança
Mãe, mãe, mãe querida, devo-te tudo, devo-te a vida!
Um dia muito feliz para todas as Mães!
José Silvas Costa
Os anos
Cada ano, cada etapa
Cada ano é como uma flor
Vai perdendo as pétalas durante os 365 dias
Depois, nasce um novo ano
Jovem, formoso, muito vaidoso
Vai, ao longo dos dias, perdendo o fulgor
Envelhecendo, perdendo os sonhos
Não conseguindo realizar tudo o que tinha imaginado
Acontece com todos os anos
Acontece, também, com os humanos
Está dependente dos acontecimentos
Que fazem com que seja bom ou mau
Há os que se tornam inesquecíveis
Outros de que ninguém se lembra
Os que são lembrados ao longo dos séculos
Os que ficam esquecidos no tempo
Os que morrem sem glória, nem advento
Os que só vivem o momento
Os que vencem o tempo
Os que se libertam da morte
Os que são eternos!
Bom Ano!
José Silva Costa
Passou o Natal
Amanhã, já ninguém se lembrará
De desejar um Feliz Natal
De colher uma flor para beijar
De pronunciar o verbo amar
A correria vai-nos obrigar a nem para o outro olhar
A competição, não perder o lugar, a ambição
Não nos permitem ao outro dar a mão para se levantar
Para o ano, vamo-nos, novamente, do Natal, lembrar
Ah! Como a publicidade gosta do Natal
E de todos os momentos que massajam o coração
O consumismo, sempre, à mão
Para alegrar o Natal de toda a população
Ao menos, todos têm, um dia no ano
Para se esquecerem da solidão
Para se esquecerem dos filhos e dos netos
Que lhes levou a emigração
Sempre tão lembrados, pela Nação
Quando mandam, para os Bancos, as suas economias
Para ajudarem a pagar os juros da dívida
Que não é para pagar, mas para gerir
Uma dívida, que já faz parte do nosso sorrir
Ano após ano, tantos milhões, tantas promessas
Mas, os milhões de pobres não diminui
Mas, para o ano é que é!
Vamo-nos ver livres do vírus
Vamos ficar mais ricos
Vamos ser mais solidários
Vamos voltar a sorrir, apertar a mão, beijar, abraçar, ouvir os corações.
José Silva Costa
Juventude
Verdes anos
Primaveras floridas
Perfume de jovens vidas
Os olhos são avenidas
Por onde passam as cantigas
Ponto de encontro dos namorados
Nos dias perfumados
Com minutos cronometrados
Porque os beijos são apertados
Os dias não estão parados
Mal nascem, já estão acabados
São tão curtos para os namorados
Que têm de lidar com eles com todos os cuidados
Para não quebrarem o encanto dos amados
Nos mal-entendidos apressados
Que tropeçam na pressa do tempo
De quem julga ter respostas
Para todas as questões
Como se o mundo fosse simples
E não tivesse ambições
Cheias de contradições.
José Silva Costa
Longe!
Na bruma do horizonte
Não vejo mais o monte
Onde te vi, minha fonte
Radiosa, de olhos de mel
Que lavam a minha alma
Que me olham de tão longe
Sem que possamos de perto, ver
Olhos nos olhos, o amanhecer
Para de perto saber
Que continuas a gostar do entardecer
Mesmo que não o possamos abraçar
Juntos, por termos de respeitar o distanciamento
Sigo-te a todo o momento
Mas, não te posso beijar, em nenhum momento
Dias, meses, há mais de um ano, não aguento!
Quando é que acaba este tormento!
De te ver de longe, ao relento
A pedir ao vento
Que nos junte, para sempre, todo o tempo
Meu amor, minha flor, há tanto tempo!
Que não nos podemos beijar, abraçar, ver o olhar.
José Silva Costa
Amor & guerra (12)
A amputação, da perna do Carlos, correu bem. Os médicos afiançaram-lhe que com uma prótese ficaria em condições de continuar a governar a vida
Possivelmente teria de ir uns meses para o Centro de Reabilitação de Alcoitão, para se adaptar à prótese. A esperança, que os médicos lhe conseguiram incutir, deixaram-no mais tranquilo, com força de vontade capaz de enfrentar todos os obstáculos, certo de que ainda seria muito feliz ao lado da Miquelina e do Miguel
Os pais do Carlos foram informados de que o filho tinha sido ferido em combate e estava livre de perigo, no Hospital Militar, em Lisboa
Assim que os médicos lhe disseram que ia ficar capaz de governara a vida, já se sentia em condições de escrever à Miquelina. Pediu a um enfermeiro se fazia o favor de lhe arranjar uma carta e uma caneta, para poder informar a namorada do que tinha acontecido
O enfermeiro aconselhou-o de como dar a notícia à namorada. Disse-lhe para não lhe dizer, ainda, que lhe tinham amputado a perna
O Carlos escreveu à namorada, dizendo-lhe que tinha sido ferido em combate, mas já estava melhor, e a prova disso era a carta, que lhe enviava
Esperava que ela e o Miguel estivessem bem. Assim que tivesse visitas informá-la-ia
A Bárbara estava radiante com a chegada de uma nova Companhia, na esperança que nela viesse o seu futuro amor. Tudo estava a correr bem: a Sara já falava e corria tudo, era uma boneca, uma bonita flor, para um quadro perfeito, só faltava arranjar um companheiro
A Miquelina pediu aos pais para ficarem com o Miguel, para ir ao Quartel-General do Porto
Apanhou a camioneta da carreira bem cedo, ainda não eram dez horas já estava à porta do Quartel-General. Foi muito bem recebida e fizeram tudo para a ajudarem. Como não tinham autorização para a avisarem, teria de apresentar qualquer coisa que provasse que para além de namorada tinha um filho dele
Miquelina tirou da mala, a carta onde ele dizia que perfilhava o filho. O militar leu as palavras, entregou-lhe a carta e disse-lhe, para aguardar, que ele ia falar com o Comandante
Já estava a ficar nervosa, devido à demora, quando abriram a porta, o militar que a tinha atendido vinha acompanhado de outro mais velho e com muitos galões
O Comandante cumprimentou-a e disse-lhe:” embora não tenhamos autorização para a informar, compreendo a sua ansiedade e preocupação, pode estar descansada, o seu namorado está no Hospital Militar, livre de perigo, por ter sido ferido em combate, já falei com os nossos camaradas do Hospital, e informaram-me de que em breve terá visitas. Tem aqui o número do telefone, amanhã ou depois, pode telefonar, que eles, talvez já lhe saibam dizer quando começam as visitas”
A Miquelina não ficou descansada, esperava que pudessem dar mais pormenores. Do mal, o menos, não tinha morrido, e em breve podia ir vê-lo.
Continua.
Amor
Meu amor
Nos teus braços
Sinto-me uma flor
O nosso amor
É perfume
A unir-nos
Na nossa vontade
De continuarmos
A colher as flores
Perfumadas
Do presente, futuro e passado
Sempre
Lado a lado
Ultrapassando obstáculos
Festejando vitórias
Com beijos e abraços.
José Silva Costa
Carlos do Carmo deixou-nos
O País está de luto
Lisboa ficou viúva
Perdeu o seu cantor
É tão grande a sua dor!
Ela era a sua flor
Aquele que mais a cantou
Que a todos encantou
Cada esquina o escutou
Lisboa, com ele, dançou!
Ruas e vielas, com ele, ficaram mais belas
Hoje, ninguém saiu à rua!
A cidade ficou nua
Lavada em lágrimas, chorou em casa
Não se conforma com a perda da sua voz
Nos jardins, todas as rosas choram lágrimas perfumadas
Nos seus perfumes, as suas canções, ficarão eternizadas
Nas ruas, praças, colinas e elevadores serão lembradas
Por todos continuarão a ser cantadas
Pelas gaivotas, para o mundo, serão levadas
Para sempre, ficarão gravadas, nas calçadas!
José Silva Costa
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