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“A Mulher e o Amor”
As dores do amor
São puras e muito duras
Mulher, que vendes prazer!
A quem o quiser
Porque tens de vier
Criar os filhos, que o amor fez nascer
Mas, o progenitor encantou-se, por outra flor
A mãe ficou sozinha no ninho
Vende o seu corpo, para poder criar o filhinho
Amargas dores de puros amores
Que o tempo levou
Ficou a flor, que lhe sustenta a esperança
De um dia encontrar um novo amor
Que faça dela uma flor
Que queira ficar, com ela, a vida inteira
Que a veja como mulher, e não como rameira
Que não a queira, apenas, para comprar prazer
O espinho da rosa de ser mulher
A parte negra da sua formusura
A dura vida de conseguir ser vista como mãe……..
E não como objeto sexual
Que a publicidade, também, compra
Para fazer faísca na montra
Para obter dinheiro e notoriedade
Nunca para fazer brilhar a sua dignidade
São as mulheres e o amor que iluminam a cidade
Mulheres amadas irradiam felicidade
São namoradas, mães, avós…….
Todas elas têm um pouco de perfume, de todos nós
A todas e ao seu amor, devemos a nossa existência
A todas o meu muito obrigado e o meu amor.
Este texto é o meu contributo, para a colectânea abaixo mencionada, cuja imagem retirei do blog https://cotoviaecompanhia.blogs.sapo... da Mafalda, que também paticipou, bem como a Maria João, do blog http://poetaporkedeusker.blogs.sapo...
Ainda podem participar até 31/03/2024.
O poema e/ou trabalho artístico deverá ser enviado para este mesmo e-mail: ice.antologia@gmail.com
“A Mulher e o Amor”
As dores do amor
São puras e muito duras
Mulher, que vendes prazer!
A quem o quiser
Porque tens de vier
Criar os filhos, que o amor fez nascer
Mas, o progenitor encantou-se, por outra flor
A mãe ficou sozinha no ninho
Vende o seu corpo, para poder criar o filhinho
Amargas dores de puros amores
Que o tempo levou
Ficou a flor, que lhe sustenta a esperança
De um dia encontrar um novo amor
Que faça dela uma flor
Que queira ficar, com ela, a vida inteira
Que a veja como mulher, e não como rameira
Que não a queira, apenas, para comprar prazer
O espinho da rosa de ser mulher
A parte negra da sua formusura
A dura vida de conseguir ser vista como mãe……..
E não como objeto sexual
Que a publicidade, também, compra
Para fazer faísca na montra
Para obter dinheiro e notoriedade
Nunca para fazer brilhar a sua dignidade
São as mulheres e o amor que iluminam a cidade
Mulheres amadas irradiam felicidade
São namoradas, mães, avós…….
Todas elas têm um pouco de perfume, de todos nós
A todas e ao seu amor, devemos a nossa existência
A todas o meu muito obrigado e o meu amor.
Este texto é o meu contributo, para a colectânea abaixo mencionada, cuja imagem retirei do blog https://cotoviaecompanhia.blogs.sapo... da Mafalda, que também paticipou, bem como a Maria João, do blog http://poetaporkedeusker.blogs.sapo...
Ainda podem participar até 31/03/2024.
O poema e/ou trabalho artístico deverá ser enviado para este mesmo e-mail: ice.antologia@gmail.com
Primavera
Campos verdejantes, salpicados de papoilas vermelhas
Manhãs acordadas, pela passarada endiabrada
Com cantorias para encantarem as namoradas
O amor é a mais poderosa força, que nos faz concentrar todas aa nossas energias, para conquistarmos uma parceira
Somos capazes de subir todas as montanhas, derrubar todas as barreiras
A paixão é uma atração, que nos acelera o coração
Na primavera, se ouvirmos e observarmos a natureza!
Veremos como o acasalamento transforma a dura realidade em pura beleza
As batalhas, entre os machos por uma fêmea, são atos cheios de emoção
Parece haver uma distribuição das tarefas para a construção dos ninhos
Feitos com tanto amor e carinho, tão perfeitos e fofinhos, para acomodarem, primeiro, os ovos, depois os filhinhos
Já nós, muitas vezes, primeiro fazemos os filhos, e só depois construímos os ninhos
Árvores floridas, pela paisagem perdidas, a baloiçar os seus bonitos ramos
Perfumes por todo o lado, com flores de todas as cores, embalo de todos os sonhadores
Dias de sol, de alegria, de passeios por entre a luz fugidia das árvores a namorarem
Como se tudo tivesse parado, e só houvesse tempo para o momento aproveitar
Deixemos as nossas prioridades, saiamos das nossas prisões, aproveitemos as ocasiões
A primavera espera por nós, lá fora, ao vento, ao sol, para nos oferecer a sua beleza
Toda a sua luxúria, encantamento, exaltação, momentos poéticos, puros e únicos!
José Silva Costa
Dia das mentiras!
Abril, dia das mentiras, águas mil, liberdade, Primavera!
Um tempo que deveria ser de paz, como deveriam ser todos os dias
Para alguns, mais uma paragem para descanso, umas férias, passeios ……
Para outros, o mesmo de sempre: trabalho, fazer esticar o ordenado, deixar os filhos entregues aos telemóveis
Pronunciar mil vezes, por dia, as bonitas palavras, Feliz Páscoa, Páscoa Feliz
É a primeira grande quadra festiva do ano, para os Cristãos, e não só
Todas as paragens para confraternizações são bem-vindas
Nestes tempos de muitas separações, todos os pretextos, para que as famílias se reúnam, são muito bons
Abril, mês de ressurreição, de renascimento da Natureza, e de um novo ciclo de vida
Todos os anos, por esta altura, as aves despertam para o acasalamento, a construção dos ninhos, a criação dos filhos, uma grande azáfama
Este ano, até o Governo despertou para o problema da habitação, um problema que tem barbas brancas
Mas, só de vez em quando é que os ninhos dos humanos saltam para as primeiras páginas dos jornais
Não há mais tempo para espera, toda a gente desespera, todos querem um cantinho para morar, para namorar, para viver e os filhos ver crescer
Não temos casas, a educação, a saúde, a justiça está tudo num caos
As maternidades estão fechadas, nas urgências morre- se sem assistência
O que funciona é a propaganda do Governo!
José Silva Costa
Novos tempos
“Não se distinguem brinquedos, roupas ou cores … mas crianças”
https://educarcomvida.blogs.sapo.pt, que muito aprecio, cuja autora é a Maribel Maia
Tudo muda: os valores, a linguagem, as leis, os conceitos, a família, mesmo que seja contra natura
Menina e meninos, nas escolas, separados, empregos só para mulheres, empregos só para homens, tudo bem separado, para não haver mau-olhado
Sou o mais velho de cinco irmãos, (sou o mais velho de três rapazes e duas raparigas) muitas vezes a minha mãe me disse: “se fosses uma rapariga já me podias ajudar na lida da casa”
Os trabalhos fora de casa eram para o sexo masculino, para o sexo feminino os tralhos dentro e fora de casa
A homossexualidade, em Portugal, foi crime até 8/1/1983
Estava escondida, foi doença, jornalistas disseram que era por os rapazes conviverem só com rapazes, e que deveriam conviver com as raparigas, homossexualidade feminina não existia, ou dela não se falava
Quando, no final do século passado, a homossexualidade começou a ser legalizada era notícia, hoje, já não é
Não se falava em orientação sexual, nem identidade de gênero, e muitas mais coisas vão mudando
Dicionário Cambridge
Homem: “ um adulto que vive e se identifica como homem, embora possa ter tido um sexo diferente no nascimento”
Mulher: “ um adulto que vive e se identifica como mulher, embora possa ter tido um
sexo diferente no nascimento”
Antigamente diria, tenho cinco netos. Mas, na verdade só tenho um neto
É mais correto dizer, tenho quatro netas e um neto, ou um neto e quatro netas
Nunca perguntamos, quantas netas tem? Mas, perguntamos quantos netos tem
Em muitas expressões o masculino respondia e responde pelos dois sexos, mas a linguagem está a adaptar-se aos novos conceitos, e ainda bem
Identidade e orientação sexual
Sexo biológico – assume-se frequentemente que é o sexo cromossomático ou o sexo genital, que pressupõe capacidades reprodutivas. Existem vários fatores que contribuem para o sexo biológico: cromossomas (XY, XX, ou outras combinações), genitais (estruturas reprodutivas externas), gónadas (presença de testículos ou ovários), hormonas (testosterona, estrogénios), etc. Uma pessoa intersexo tem órgãos genitais/reprodutores (internos e/ou externos) masculinos e femininos, em simultâneo, ou cromossomas que não são nem XX nem XY.
Identidade de género – sentimento de ser do género feminino (mulher) ou do género masculino (homem) independentemente da anatomia. Uma pessoa transgénero é alguém que não corresponde às convenções sociais e categorias tradicionais de género associadas ao seu sexo biológico. Uma pessoa transexual é alguém que sente que a sua identidade de género é diferente do seu sexo biológico. Algumas pessoas transexuais desejam mudar o seu corpo através de tratamentos e/ou cirurgias, mas nem todas.
Expressão de género – diz respeito aos comportamentos, forma de vestir, forma de apresentação, aspeto físico, gostos e atitudes. Uma pessoa andrógina exprime-se de uma forma ambivalente, ou seja, apresenta uma combinação de traços físicos quer masculinos, quer femininos ou uma aparência que não permite identificar claramente o seu género.
Orientação sexual – refere-se ao que cada pessoa pensa e sente sobre si própria e sobre a sua afetividade e sexualidade e por quem se sente atraído afetiva e sexualmente. Uma pessoa é considerada:
Um equatoriano mudou legalmente o seu género para feminino numa tentativa de obter a custódia das duas filhas. Os grupos LGBTQ estão preocupados com os efeitos futuros do uso de uma lei destinada a promover os direitos dos transexuais.
Amor
As flores que colheste são ternos beijos
São os frutos dos teus desejos
Dos muitos e duros ensejos
Que te fizeram tudo aproveitar
Para lhe mostrar, que só a ela querias amar
Não foi fácil conseguir, o seu coração, abrir
Mas, franqueada que foi a porta
A tua vida inaugurou uma nova rota
Só é exigente quem ama
Quem não te quer só para a cama
Mas que te escolhe para mãe ou pai dos teus filhos
Que está sempre a teu lado, partilha os teus cadilhos
A vida é feita de muitas mudanças, para melhor ou pior
Por isso, o casal tem de ser capaz de assumir compromissos
Para que à primeira contrariedade, cada um não vá para seu lado
A não ser que concluam que o compromisso está acabado
Que o amor que a tudo resiste, já não existe
Então, a separação será a melhor solução
Porque a vida é curta para andarmos em contramão
Temos de saber aproveitá-la
Vivê-la sem rancores
Distribuindo flores
Para que possamos suportar as dores.
José Silva Costa
Amor & guerra (39)
A Sara disse ao irmão que não podiam abandonar o pai, porque, para além de ser deficiente, era pai deles
Mas, o Miguel respondeu-lhe que ficaria ao lado da mãe, porque o que ele tinha feito não tinha perdão, e ela, como mulher, também não o deveria perdoar
A irmã disse-lhe que como mulher não o perdoava, mas como filha estaria sempre a seu lado
Disse ao irmão que os pais e os filhos não se escolhem, amam-se. Todos os pais fazem tudo o que podem pelos filhos, cabe aos filhos fazerem o mesmo, pelos pais
A Bárbara foi visitar a Miquelina para lhe pedir perdão por ter contribuído para a desgraça que se tinha abatido sobre a sua família
A Miquelina disse-lhe para não se martirizar, porque também ela tinha sido enganada e que não tinha tido culpa nenhuma, não tendo como saber se ele era comprometido ou não
Ambas concordavam que a guerra tinha sido uma grande tragédia para todos
Tantos mortos e mutilados, e elas: uma com um filho e a outra com uma filha nos braços, para alimentarem o Império, caso os militares não tivessem acabado com ele
Foi um preço muito elevado, o que tinham pago pelo fim do Império, mas continuar com a guerra teria sido, ainda, muito mais doloroso, tanto financeiramente, como em custos humanos!
A Miquelina sentia que o seu divórcio, devido à independência de Angola, sem a qual nunca saberia da existência da Sara, seria o preço a pagar, por o filho já não ir para a guerra, não teria de passar por o que o pai tinha passado, teria oportunidade de ser feliz, que é o que todos pais desejam para os filhos
A Sara estava muito preocupada, por todos estarem contra o pai. Por isso, resolveu ir ao Banco falar com o pai, que a convidou para ir almoçar com ele, aproveitando para a informar das circunstâncias em que aconteceram os relacionamentos sexuais com a mãe, para que soubesse o que tinha acontecido, pedindo-lhe para não o condenarem, antes de todos saberem o que tinha acontecido
A Sara prometeu-lhe que iria tentar marcar uma reunião, em que todos tivessem presentes, para que tudo fosse esclarecido e todos ficassem a saber a verdade
Que estivesse descansado, quanto ao comportamento da mãe, porque ela conheci-a bem e sabia que, sempre, diria a verdade, porque foi isso que ela lhe ensinou
Conseguiu marcar a reunião, na casa do pai, em que todos estariam presentes, queriam que tudo se esclarecesse
A mãe agradeceu-lhe ter conseguido que concordassem com esse encontro, disse-lhe que estava muito orgulhosa dela, por nunca desistir dos seus objetivos.
Continua.
Partilhas!
Foi dado um pequeno passo na igualdade da criação e educação dos filhos, pelos dois progenitores
Para que de uma vez por todas, os homens deixem de ajudar em casa, para passarem a partilhar a lida da casa
Uma das situações, em que os pais podem receber o ordenado por inteiro, é alternarem a guarda dos filhos, ficando em casa uma semana um, outra semana o outro
Uma maneira de tentar aliviar as mulheres para deixarem de ser, sempre, elas a carregarem com os filhos
Fazendo com que eles também saibam o que é criar e educar os filhos
Um bom sinal para os patrões, que preferem contratar os homens, porque não “perdem tempo” a cuidar dos filhos
Para os que despedem as mulheres, quando engravidam, não lhes renovando o contrato
Um incentivo à natalidade, fazendo com que as mulheres deixem de carregar o medo de engravidarem, porque podem ser despedidas, ou serem prejudicadas nas suas carreiras
Em suma, uma boa lei venham mais!
José Silva Costa
Primeiro de Maio
Um primeiro de Maio diferente
Com muito tempo para refletir
Num Mundo desequilibrado
Onde poucos têm tudo, e muitos não têm nada
Um Mundo de fachada, que não valoriza a qualidade humana
Em que o desenvolvimento foi baseado no desperdício
“ Usa e deita fora”
Com os serviços mais bem pagos que a produção
Os produtos essenciais são pagos a meio tostão
Os supérfluos valem um dinheirão
É tempo de reflexão
O fosso das desigualdades não pode continuar
Cada qual tem a sua função
Não é tempo de guerrilhas, mas de colaboração
Os recursos são escassos, não podemos continuar a desbarata-los
Há povos que deitam para o lixo o que faz falta a outros
Valores invertidos, prioridades invertidas, está tudo de pernas-para o ar
Vamos ver se esta pandemia, que nos veio mostrar o que é a igualdade
Se nos faz refletir e, alguma coisa, mudar
Porque ela veio interromper vidas, suspender outras, causar o caos
Um turbilhão, que a todos nos atirou ao chão
Como nos vamos levantar!
Se tudo mudou e não sabemos como vai ficar
Se não temos pão para, aos filhos, dar
Tudo parou, as empresas, os trabalhadores, estão a despedir
Neste primeiro de Maio, dia do trabalhador, o trabalho desapareceu
Pela primeira vez, o dia do trabalhador, mais parece o dia do desempregado
Como é que vai ser!
Se todos os dias temos de comer
Os senhores que só pensam em nos impressionar com as suas riquezas materiais, é que nos podiam responder
Por que razão não há uma melhor distribuição da riqueza produzida?
Há, assim, tanta diferença entre os seres humanos?
Que justifique que uns tenham tudo e os outros não tenham nada
As vaidades não elevam ninguém
Só o humanismo pode valorizar o que é humano.
José Silva Costa
Sexta-feira,13 de março de 2020
Para tudo! Estamos em alerta
Nunca o Mundo tinha assistido a uma coisa assim
Infelizmente, uma grande lição, para os que, sem saberem nada do novo vírus
Se apressaram a dizer que este vírus era menos letal que o vírus da gripe
O Mundo está fechado!
Ninguém quer nada com o vizinho do lado
Está tudo virado do avesso
Tanto que gostamos de receber e fazer visitas
Agora, ninguém é bem-vindo
Está tudo assustado
Cada um no seu canto, resguardado
Nem me deixam ir ao supermercado
Os filhos encarregaram-se do recado
Porque o vírus gosta muito dos idosos
Têm mais portas de entrada, para o hóspede indesejado
Assim, temos de ter o máximo cuidado
Não correr para as grandes superfícies
A colecionar rolos de papel higiénico
Para que não falte nada ao novo vírus
Porque o que ele prefere é papel higiénico
E, isso não nos vai salvar
Portando, não devemos de continuar
A lutar por um rolo de papel
É melhor ficarmos em casa a descansar
Amanhã, os supermercados vão, outra vez, atestar as prateleiras.
José Silva Costa
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.