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Propaganda enganosa!

por cheia, em 04.08.22

Propaganda enganosa!

 

Agosto, o mês das férias!

Este ano, de novo, em liberdade

Com a pandemia na melhor fase

Todos querem recuperar o tempo perdido

O Governo é que está perdido

Os serviços públicos não funcionam

Não conseguiram sobreviver à pandemia

Nada funciona, é só propaganda enganosa!

Por muito bem-feita e de cor-de-rosa

Não consegue apagar os problemas

Alunos sem professores e esquadras fechadas

O INEM sem ambulâncias, e a doente morre na rua em frente

E que dizer dos Hospitais, que nunca se sabe que serviços estão a funcionar!

Os serviços de obstetrícia são os que mais têm encerrado

Quem é que não está alarmado?

Às gravidas não lhes chegava o seu estado

Ainda têm de conviver com a incerteza de não saberem onde a filha/o irá nascer

Quantos quilómetros terão de percorrer, a que porta irão bater

Quem é que consegue explicar o que está a acontecer?

Os Governantes dizem que é tudo normal!

Quando interpelados, às questões não respondem

Atiram com atos praticados e milhões, para criarem confusões

Incapazes de fazerem previsões, passam o tempo a criarem ilusões

E, assim, vão arrastando o país para o precipício, apoiados por multidões

Que preferem ser enganados, a ouvirem as verdades

É tão agradável ouvir o que desejamos em vez de assumir as realidades!

Quando somos chamados a pagar a fatura ficamos indignados

Mas não assumimos que fomos coniventes

Nada colheremos, se não soubermos quando, à terra, deitar as sementes.

 

José Silva Costa

 

  

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publicado às 07:57

Adeus Junho!

por cheia, em 30.06.22

Adeus junho, até para o ano!

 

Junho está a terminar

O mês dos Santos Populares está a acabar

Foi um mês de muita folia e alegria

Como que uma preparação para as férias

Estamos todos desejosos de recuperar o tempo perdido

Parece que não aprendemos, com a pandemia, o devido

Continuamos nas correrias, como se nada tivesse acontecido

Para além da pandemia, estamos a sofrer as consequências de uma guerra

Continuamos “ naquele ingano d´alma ledo e cego/ Que a fortuna não deixa durar muito…” (1)

Não podemos ser só cigarras, também temos de ser formigas

O verão passa num ápice

O outono e o inverno podem ser frios: um inferno!

Temos de nos preparar para os novos tempos

A falta de energia pode ser um grande contratempo

No verão, ainda, podemos dormir ao relento

Mas no inverno o melhor é termos um bom teto

O que todos os pobres ambicionam

Onde possam, as poucas horas de descanso, passar

Como é bom termos uma casa para nos acarinhar!

Todos os dias quando chegamos cansados do trabalho, do duro dia

Num mundo tão desigual muitos nunca, esse carinho, vão saborear

Nem sequer têm uma almofada onde o sono deitar.

José Silva Costa

 

  • Lusíadas, canto III, estrofe 120

 

 

 

 

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publicado às 07:59

Sonhos de verão!

por cheia, em 23.06.22

Sonhos de verão

Sonhamos com as férias, novas paisagens, novas cidades, gentes diferentes

Num encontro fraterno de beijos, abraços e apertos de mão

Há barcos parados nos cais, à espera que lhes soltem as amarras

Sonham com novos horizontes, querem as velas enfunadas pelos ventos

Os sonhos de verão são de alegria, de alguma magia, de desejos fugientes

Cada um procura lançar, ao mundo, as suas sementes

Os dias são grandes, sem espartilhos, quentes, de muito brilho

Um sonho, um desejo, um abraço, um beijo podem ser o rastilho

Para uma grande mudança, para muitos e bons passos de dança, para renovar a esperança

Até para mudar de continente, para seguir em frente, encontrar o amor, para sempre

Conhecer gente diferente, atraente, mais sol no poente, uma luz, um caminho com sentido

Um grito de liberdade, sem anos nem idade, preservar a alegria da mocidade

No verão é tempo de reflexão, de contabilizar o passado e projetar o futuro

De ler um livro maduro, ver uma peça de teatro, ver um filme e sonhar com tudo

Saborear o tempo, sem pressas nem compromissos, aproveitar a preguiça sem pensar em enguiços

A constante aceleração da maneira como gastamos o tempo, nas correrias diárias de deitar os bofes pela boca, fez com que não saibamos fazer uma pausa para meditar, para descansar completamente: “desligar da corrente”

Hoje, só procuramos mais velocidade, mais perigos e aventuras, desafios, adrenalina, torturas

Correr de um lado para o outro, na ansia de abarcar o mundo, depois, vai-se a ver e sentimos um vazio profundo

Não conseguimos contemplar o nascer do sol, o silêncio noturno na natureza, ouvir o cantar do rouxinol

Tanta coisa para absorver, que não conseguimos ver nem apreender por causa de andarmos sempre a correr

Por muito que corramos, não apertaremos todas as mãos, nem afugentaremos a solidão

Paremos para ver o que nos rodeia, a beleza da areia, onde enterramos os sonhos, quando, no verão, vamos a banhos

Temos mais um verão, para aproveitar, assim saibamos o que de melhor poderemos fazer.

José Silva Costa

 

 

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publicado às 08:00

Amor & guerra (11)

por cheia, em 12.04.21

Amor & guerra (11)

 

Em 1963, o país estava muito atrasado. Só tinha Universidades em Lisboa, Coimbra e Porto

O ensino estava dividido em ensino: Liceal, Industrial e Comercial

Uma década depois, (1973) as empresas continuavam a não ter, no mercado, trabalhadores com as qualificações de que necessitavam

Algumas grandes empresas tinham escolas próprias, para formarem os seus quadros, fora do horário de trabalho, dando preferência aos adolescentes, que contratavam a partir dos doze anos

Assim, como também tinham colónias de férias, para os filhos dos seus trabalhadores

No litoral Sintrense havia três grandes colónias de férias, para os filhos dos trabalhadores das empresas: Caminhos de Ferro Portugueses, Shell e Companhia União Fabril

Tínhamos, como hoje, bons técnicos, mas que não sabiam falar línguas, o que causava problemas às empresas portuguesas, representantes de fabricantes de eletrodomésticos e outros equipamentos, que pediam, aos seus concessionários, técnicos para estagiarem nas suas fábricas

Os institutos de língua inglesa tinham como alunos, muitos técnicos, que precisavam de saber inglês, para fazerem formação nas fábricas dos produtos, que os seus patrões vendiam

O país consumia uma grande parte dos seus recursos, nas guerras de Angola, Guiné e Moçambique

O Carlos tinha a perna esquerda, abaixo do joelho, esmagada, transferiram-no para o Hospital Militar, em Lisboa, onde lhe amputaram a perna, abaixo do joelho

Os pais foram informados de que o filho tinha sido ferido em combate, mas que estava livre de perigo e internado no anexo do Hospital Militar, em Lisboa

A Miquelina não foi informada, porque o nome dela não constava na informação, pedida a cada militar, para indicar quem queria que fosse informado, caso acontecesse algum problema grave

Estava desesperada, já tinha passado mais de um mês, e ele não dizia nada:” teria morrido, estaria ferido, como é que poderia saber?”

Já tinha pensado em pedir-lhe os nomes dos pais, a sua morada, o seu contato. Mas esperava que fosse ele a tomar essa iniciativa, porque os acidentes acontecem, mas não queremos falar neles, com medo, porque somos surpersticiosos

Os pais aconselharam-na a telefonar para o Quartel-General. Quem a atendeu disse-lhe que era muito difícil ajudá-la, porque o nome dela não constava no documento que  foi apresentado ao Carlos, para escrever quem é que queria que fosse informado

Mas, a Miquelina não se deu por vencida, contou a quem estava do outro lado do telefone, o que tinha acontecido: que era namorada dele, que tinha ficado grávida dele na véspera do embarque, que tinha um filho dele quase com dois anos, e tinha cartas onde ele dizia que aperfilharia o filho

Aconselharam-na a ir ao Quartel-General, com as cartas, para ver se conseguiriam ajudá-la.

Continua

 

 

 

 

 

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publicado às 08:22

A recompensa

por cheia, em 16.10.20

Mazelas da guerra

 

Continuação

A recompensa

 

Passados 9 meses, estávamos, de novo, em Luanda

Quando chegámos, acompanhei o Capitão ao Quartel-General, onde nos aguardava um Brigadeiro

O Capitão fez-lhe continência e manteve-se em continência, enquanto ele falava, perguntava o que tinha sucedido ………..

O Capitão manteve-se quedo e mudo, até o Brigadeiro corresponder à continência

Como uma parte da tempestade já tinha passado, o Capitão justificou por que razão foi impossível controlar os condutores civis, tudo acabou em bem

Passámos alguns dias em Luanda, antes de seguirmos para os nossos novos destinos

Acabados os dias de férias em Luanda, saímos em direção ao novo paraíso, numa extensa coluna militar, desta vez, em direção ao Sul

Fomos distribuídos por quatro povoações. Ao meu pelotão coube a bonita Vila do Andulo, terra natal de Jonas Savimbi, líder da UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola

Não podíamos ter sido melhor recebidos, ainda não tínhamos autorização para sairmos das viaturas, já estas estavam rodeadas de civis, o inverso do que tinha acontecido no Norte

Ficámos instalados numa casa civil, nunca apagámos as luzes, porque a produção da barragem era superior ao consumo

Havia uma coabitação harmoniosa entre civis e militares. Eramos convidados para os bailaricos, aos sábados à tarde, na Sociedade Recreativa

O nosso mais famoso futebolista, que não pertencia ao meu pelotão, foi logo cobiçado por o clube de futebol, local. Mas havia um pequeno detalhe, não tinha concluído a quarta classe, tudo se resolveu com a conclusão e a sua inscrição na Federação

Fazíamos patrulhas ao nível de secção, numa das patrulhas vimos uma escola em funcionamento, construída em tijolo, muito arejada, não tinha janelas nem porta, a Professora foi muito amável para connosco, esforçou-se para que os alunos falassem em português, mas poucas palavras disseram

Numa outra patrulha encontrámos um comerciante, cuja camioneta estava atascada, e havia já umas boas horas que esperava que alguém passasse e o ajudasse. Com a ajuda de uma árvore, onde prendemos o guincho da nossa viatura, conseguimos que a camioneta voltasse a andar

Camaradas nossos, também em patrulha, foi-lhes pedido que transportassem uma grávida, cujo parto estava complicado, para uma Missão

Na povoação mais distante do nosso raio de ação, vivia um casal de madeirenses, que tinham um comércio, eram os únicos europeus da povoação. Gostavam muito das nossas visitas, pernoitávamos na casa deles, só nos pediam que lhes levássemos pão.

Um dia, quase ao fechar da loja, entrou uma senhora com um açafate cheio de grãos de café, pedindo que o pesassem.

Fiquei sem saber o verdadeiro objetivo, mas penso que quereria saber, quando trouxesse todo o café, os quilos que tinha a receber

Aquele casal comprava-lhes o que produziam ou pescavam e vendia-lhes o quisessem comprar, ainda lhes arranjavam alguns medicamentos. A povoação ficava perto do rio Quanza

Foram estes poucos e pequenos gestos de humanidade que, quanto a mim, deram alguma recompensação aos nossos sacrifícios

Tantas vidas perdidas, tantos recursos mal gastos, que ainda hoje estamos a sofrer as suas consequências

Aproximavam-se as férias, o mês de agosto na Metrópole, na companhia da filha e da mulher, depois de mais um ano sem as ver, o tempo parecia não passar

 Converter angulares em escudos era muito difícil, muitos queriam ter um pé-de-meia na Metrópole, podia-se converter 7.000,00 angulares em escudos, por cada viagem à Metrópole. Assim, abri a minha primeira conta bancária, no único Banco do Andulo, Banco Pinto & Sotto Mayor, que quando foi inaugurado, alguém conseguiu ler: “ branco, tinto e copo maior”, depositei 7.000 angulares e recebi 7.000,00 escudos, em Lisboa

À boleia do Andulo para Luanda, para apanhar o avião, para Lisboa.

Continua

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:37

Agosto!

por cheia, em 03.08.20

Agosto!

 

Este ano ficaste sem rosto

Ninguém te veio visitar

Não levantam os aviões

Nem os barcos podem navegar

Que mal-estar!

Cada um fechado no seu lugar

Sem ter contatos

Nem querer contatar

Não vá a peste, o contaminar

Não há abraços, nem beijos

Nem sorrisos, nem desejos

Está tudo parado e triste

Sem festejos, nem romarias

Que estranhos dias!

Mesmo com todos os condicionamentos

Não deixas de ser o preferido

Mais que não seja

Pelo descanso, o sol, o mar e a areia

 

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:56

Números!

por cheia, em 13.07.20

O Sol

 

 

Chegou o calor, para aquecer os corações

Vamos aproveitar este Verão

Que, por ser diferente, não é menos atraente

Vamos aproveitar as férias e viver o presente

Não podemos abraçar toda a gente!

Vamos manter o distanciamento

Para ajudar quem não pode ir de férias

Por estar na linha da frente

A combater o vírus ou os incêndios

Merece todo o nosso reconhecimento

Pelo, desumano, esforço

Que será menos penoso

Se todos colaborarmos

Fazendo com que o Verão seja menos trabalhoso

Esta dolorosa situação

Tem de ser combatida com solidariedade

Quer estejamos no campo ou na cidade

Sejamos jovens ou de mais idade

Para que todos sintam que contam

Não para um número!

Mas para uma família

A Família Portuguesa.

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:47

Simplex

por cheia, em 21.08.19

Simplex

Passar as férias nas filas dos Serviços Públicos!

Dormir às portas das Conservatórias do Registo Civil, do IMT, do SEF

Ter de pedir emprestados 500€, para ir, à Ilha da Madeira, tratar do atestado de residência, para não cair na ilegalidade

Não poder visitar a mãe, que estava doente

No mês de agosto devia estar tudo fechado!

Mas os bebés continuam a querer nascer aos fins-de-semana e no feriado

Mas o Serviço Nacional de Saúde funciona alternado

Num fim-de-semana não se pode nascer em Portimão

No outro em Faro, no seguinte, em Beja, fica fechado

Vivemos num país muito avançado

Onde os bebés, para nascerem, já deviam saber esperar pela sua vez

Porque é isso que os espera, durante a vida

Neste verão, como o tempo não está bom, para ir para a praia

As pessoas têm, para responder à burocracia, aproveitado

Dormindo às portas dos Serviços públicos, com o simplex, ao lado

Está tudo muito revoltado

Mas, os ministros dizem que está tudo dentro da normalidade

As pessoas é que insistem em aproveitar as férias para fazerem o que não devem

Se o país está parado!

Parem de ir aos Hospitais, Conservatórias, SEF, IMT

Não dá para irem para as praias!

Vão para os Centros Comerciais consumir, para não cairmos, de novo, na receção

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 20:45

O Sol

por cheia, em 13.07.18

Domingo vai chover

 

As previsões dizem que Domingo vai chover

Graças à ciência e às novas tecnologias, podemos, com antecedência, saber como vai estar o tempo

No Domingo vamos dar descanso às férias, não correndo para as praias, para torrar

Vamos aproveitar para descansar, sabe tão bem descansar do cansaço das férias

Há sempre muito que fazer: ver um filme, ir ao cinema ou ao teatro, visitar uma amiga ou um amigo, mesmo que esteja detido

Proponho-vos um exercício muito mais difícil: tentar desconectar toda a família, sentá-la a uma mesa, para jogar às cartas, às damas, ao monopólio, etc.

Um ótimo exercício, para testarmos as reações, de cada um, quando se perde, ou quando se ganha

E, vão ver que nem se lembram que está a chover

Mas, se preferirem, também, podem ver a chuva a cair, regar e lavar tudo, com as plantas a sorrir

Na segunda-feira não se esqueçam de observar e saborear a frescura, o perfume, os efeitos, de o Verão, ter procedido à limpeza do que não fez, durante um mês de muitas desilusões

Nem ele sabe muito bem, por que razão não fez o Sol brilhar, aquecer a água do mar………

Tenho uma explicação: o Verão, este ano, no seu primeiro mês, foi de férias, para a Rússia, para ver o Campeonato Mundial de Futebol.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

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publicado às 21:33

Mar, amar, o mar

por cheia, em 23.08.16

Mar, mar, mar

No agosto quente

Com mar azul serpente

Que acaricia o corpo florescente

Que beija, abraça e deita

Nos seus macios e perfumados lençóis

Mas não promete, nem mente!

Esse mar, que em agosto, afoga os sonhos e desejos

De tanta gente!

Mês de alívio, relaxe, convívio

De confraternização, encontros e desencontros

Que se apagam como neblinas matinais

Agosto passa. Imploramos que não vá

Mas não volta mais

Agosto lava o corpo e a mente

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publicado às 17:35


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