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Reconciliação!

por cheia, em 26.01.24

Reconciliação!

Depois de tantos anos a votarem contra o misero aumento de 10€, para os  pensionistas

Certamente com medo que se metessem no marisco e tivessem alguma congestão

Agora, mais uma vez, querem-nos enganar, dizendo que connosco se querem reconciliar

No leilão das promessas, se quiserem que nenhuma pensão fique abaixo do ordenado mínimo  só têm de cantar, todos os dias, o hino nacional, a olhar para a fotografia do promotor

Dois candidatos a primeiro- ministro: um, até 10 de março, será o culpado de tudo o que de ruim aconteceu, até da morte da minha avó!

O, outro, como nunca teve funções governativas, nunca cometeu nenhum erro

 A Câmara de Espinho fez com o seu escritório de advogados uns contratos de ajuste direto, cujo Presidente era seu amigo

Aproveitando essa amizade, na recuperação de um palacete, conseguiu a isenção de impostos, sujeita à não alteração da fachada, o que não aconteceu

Não contente, ainda, conseguiu que os materiais de construção fossem comprados à taxa mínima do IVA, em vez da máxima, por se tratar de uma recuperação, e não de uma nova construção. Mas, da antiga nada restou.

Habilidades! 

Um exemplar, gestor financeiro.

Medina, numa entrevista à SIC, disse que a Procuradora Geral da República não devia  investigar denuncias anónimas, mas parece-me que o que queria dizer é que não devia investigar os políticos, a língua é que não obedeceu.  

Com tanta escolha, é fácil saber em quem votar.

 

José Silva Costa  

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:54

Dia do trabalhador

por cheia, em 01.05.23

IBAN

 

Trabalhador, cada um com o seu valor

Por que razão alguns têm tão pouco valor?

Aqueles que fazem o trabalho que poucos querem

Colher frutos nas estufas, debaixo de uns tórridos cinquenta graus centígrados

Os que constroem as casas, ao vento, à chuva e ao frio

Por um magro salário, que não dá para terem uma casa

Os trabalhos mais duros são os mais mal pagos, porquê? 

Porque os doutores que fazem as leis não se lembram deles

Não fazem parte da sua roda de amigos

Quem não tem um curso universitário, não tem valor

Mesmo que saiba construir uma casa, um carro

Uma ponte, uma barragem, criar couves, batatas ou cenouras

Nada disso tem valor, para os senhores doutores

Que fazem as leis e governam o país

Que acham que os aumentos de pensões e ordenados

Com uma percentagem igual para todos é aceitável

Cavando, cada vez, mais desigualdades

Quem ganha 500€ terá um aumento de 17€

Quem ganha 2000 terá um aumento de 70€

Os preços no supermercado não são iguais para todos?

Enquanto não valorizarem todas as profissões, porque todas são necessárias

Não falem de igualdade, de valorização, de reconhecimento, de estima social

Não nos queiram enganar com palavras cor-de-rosa, que são migalhas para ganharem as eleições

Meia pensão para todos, com algumas exceções, tanto faz que tenha uma pensão de 50000€, ou de 500€ (leis socialistas,( faria se não fossem socialistas!)

1€ por dia, para uma minoria, e discriminação para quem não tiver um IBAN, que não receberá nada

Muitos países dentro de um país, muitos Governos, dentro de um Governo

A Ministra da Segurança Social e Emprego disse que quem não tivesse conta bancária podia indicar um IBAN de outra pessoa

Enquanto o Ministro das Finanças, que é mais quero, posso e mando, não aceita IBAN de terceiros, fazendo com que mais de 260 mil pessoas não tenham recebido os 125€ + 50€ por cada filho  

Com todas estas manigâncias não admira que continuemos na cauda da Europa

Fomos os primeiros a ir a Bruxelas, de mão estendida, pedir o dinheiro do PRR

Já alguém viu alguma obra estruturante paga com esse dinheiro?  

Podiam aproveitá-lo para equiparem o parque escolar para o futuro, com meios tecnológicos

Já é tempo de todos os alunos, de todos os graus de ensino, utilizarem os computadores e neles fazerem os testes

A mobilidade, a saúde e a justiça também poderiam ter beneficiado da chamada bazuca

Mas, a incompetência não o permitiu.

Já gastaram em projetos, pareceres e estudos para o TGV e Aeroporto mais do que custariam a construção das obras

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:44

Tudo gratuito!

por cheia, em 08.09.22

Tudo gratuito!

Tudo o que é gratuito tem tendência a fazer com que haja desperdícios

Em rigor não há nada gratuito!

Tudo gratuito, para todos, sejam ricos ou pobres!

São as novas promoções, dos partidos políticos, para a nova temporada de Outono/Inverno!

Uns oferecem creches gratuitas para todos e serviços de saúde gratuitos, para alguns

Outros oferecem transportes públicos gratuitos para determinadas faixas etárias

Há quem não possa oferecer nada, mas promete a possibilidade de escolha na educação, na saúde, etc.

Quando lemos as letras pequeninas dos folhetos da propaganda, ficamos a saber que as creches gratuitas para todos, afinal são só para os que nasceram a partir de 2022, cujos pais consigam vagas nos serviços públicos ou instituições particulares de solidariedade social, para os que tenham de ir para as creches privadas, só será a partir de Janeiro

As Câmaras mais ricas propagandearam transportes públicos gratuitos para determinadas faixas etárias, não sei se as outras as conseguirão acompanhar, ou se continuaremos com o habitual: “ Portugal é Lisboa e o resto é paisagem”

Para os reformados pode ser uma ajuda para passarem umas horas, de um lado para o outro, sem pensarem como enfrentar a inflação

Também temos os que nos querem enganar, dizendo que podemos escolher os hospitais, os estabelecimentos de ensino …….!

O que querem é que todos paguem, para que os seus filhos estudem nos colégios das elites, pagos, também, por quem nunca verá lá os filhos

Se querem serviços diferenciados, de saúde, de educação, seja do que for, paguem-nos!

Não nos queiram enganar com opções de escolha, que não temos

Não estou a ver as pessoas, das aldeias e montes do interior do país, com possibilidades de escolherem o Hospital da Luz, da Cuf ………….

Nem para os filhos escolherem o Charles Pierre, a Escola Alemã, o Cambridge school……

Numa altura em que os serviços públicos de saúde não conseguem dar resposta a algumas especialidades, vinha mesmo a calhar, a possibilidade de todos sermos ricos, de podermos escolher onde queremos ser tratados. Mas, infelizmente, as escolhas são poucas, e mesmo para os que as podem fazer, alguns, quando já não interessam aos privados, são enviados para o Serviço Nacional de Saúde, que é onde todos são atendidos   

Acontece, que muitos cheques-dentista não são utilizados, não sei se por desleixo, por pouca adesão por parte dos médicos dentistas, ou porque os pais não têm tempo para irem com os filhos ao dentista

Há quem tenha de trabalhar, todos os dias, para que não falte, pelo menos, o pão na mesa!

José Silva Costa

 

 

  

 

 

 

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publicado às 07:56

Amor & guerra (15)

por cheia, em 22.04.21

Amor & guerra (15)

A Bárbara estava desesperada, já receava que tivesse acontecido com o Firmino, o mesmo que aconteceu com o Carlos, que não voltasse a vê-lo!

Seria preciso tanto tempo para ir, a Luanda, dizer aos pais, que tinha encontrado a mulher com quem sempre sonhara e queria viver!

Por momentos esqueceu as nuvens negras que a afligiam, pegou na sua linda Sara e beijou-a

como se fosse a primeira vez que a via, como se nunca tivesse reparado que era linda!

 

Aproximava-se o dia de poderem visitar o Carlos, pais, namorada e filho tiveram de apanhar o comboio, de véspera

Os pais apanharam a camioneta para Braga, onde entraram no comboio, para Santa Apolónia, em Lisboa

A namorada e o filho também entraram em Braga, e foram para a mesma carruagem, onde já estavam os pais do Carlos

Mal o comboio iniciou a marcha começaram as conversas entre os quatro. O Miguel, muito falador, nada envergonhado, começou a falar com a avó, sem que nenhum soubesse que se tratava de familiares

Depois foi a vez, da mãe entrar na conversa, a mãe do Carlos perguntou-lhe pra onde iam

Miquelina respondeu-lhe que iam para Lisboa, ver o namorado, que tinha vindo ferido, de Angola

A mãe do Carlos disse que também iam ver o filho, o Carlos, que também foi ferido em Angola

A Miquelina achou muita coincidência e disse que o namorado também se chamava Carlos, e que era de Vieira do Minho. Abriu a carteira e mostrou a fotografia, e a futura sogra disse que aquele era o filho dela. O marido disse: “o nosso filho!”

Miquelina disse: “ muito prazer em conhecê-los, o Miguel é vosso neto”

Mariana disse que o filho nunca lhe tinha falado em namoradas, quanto mais em netos

João disse que ele era tal e qual o Carlos, quando era da idade dele

Mariana não queria admitir que a Miquelina fosse namorada do filho, nem que o Miguel fosse seu neto, e perguntou à Miquelina, como é que o Miguel era seu neto, se o filho já tinha ido para Angola, há tanto tempo?´

Miquelina disse-lhe que tinha sido no último dia, antes de embarcar

Mariana disse que eram umas desavergonhadas, por fazerem isso, sem serem casadas, e que só acreditava, quando ouvisse da boca do filho

João tentou acalmá-la, dizendo se não via que ele era muito parecido com o pai!

Mas, Mariana não queria saber disso, não admitia que o filho tivesse tido relações com aquela rapariga, antes do casamento, e perguntou-lhe onde é se tinham conhecido

Miquelina disse-lhe que se tinham conhecido em Lisboa, quando era criada de servir e ele trabalhava nas obras, e que já namoravam há muitos anos

Mariana disse que o ela tinha feito era “prendê-lo” antes de ele embarcar. Mas, lá na terra havia raparigas que estavam interessadas nele, raparigas que sabiam trabalhar no campo, muito diferentes das da cidade, que não sabiam fazer nada

Miquelina tentou defender-se, dizendo que a culpa não tinha sido dela, que tudo fez para que não tivessem relações sexuais, antes do casamento. Mas, no último momento, tanto a pressionou, e como estava tão desesperado por ir para a guerra, que ela acabou por ceder

A conversa fez com que nem dessem pela passagem do tempo. Depois, acabaram por cada um adormecer para seu lado. Miquelina apertou o filho contra o peito, estava com medo que alguém lhe fizesse mal, mesmo a dormir ninguém lho conseguia tirar dos braços

Quando chegaram a Lisboa, parecia que a Mariana já estava mais conformada com a escolha do filho, mas não perdoava àquela rapariga, o facto de lhe ter tirado o seu filhinho. Ainda tinha de lhe perguntar, como é que ele se tinha deixado enganar, por aquela rapariga!   

 

Continua

 

 

 

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publicado às 07:57


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