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O futuro é hoje (6)
A Adelaide está, cada vez, mais preocupada com o aumento dos preços
Não se conforma com o facto de terem feito tanto alarido por causa do aumento dos combustíveis. Mas ninguém diz nada sobre o aumento de tudo o resto, à boleia do aumento dos combustíveis
Já se fala que a roupa pode subir cinquenta por cento. É verdade que a roupa deve estar muito barata, para colocarem contentores, em todo o lado, para recolha de roupa usada!
Numa altura em que vamos ser inundados de dinheiro, faltam-nos os obreiros para executarem os projetos, andamos, sempre, em contra mão!
Há falta de trabalhadores na construção civil, na indústria mobiliária, na agricultura, nas pescas, no ensino, na hotelaria, parece que, afinal, há falta de trabalhadores em todo o lado
Os hoteleiros querem trabalhadores cabo-verdianos e filipinos, já devem conhecer o seu valor!
Mais tarde ou mais cedo, o problema da Europa envelhecida, em que os, poucos, jovens não têm tempo para ter filhos, tinha que dar nisto
Enquanto o país se debate com todos este problemas, os políticos resolveram empurrar-nos para eleições, sabendo que dias negros estão a chegar
Por isso, esta é a melhor altura, para tentar concretizar a ambição de uma maioria absoluta, sendo que se perder, já avisou que se vai embora, o contrário do que fez em 2015, mesmo tendo perdido, agarrou o poder com as duas mãos
Agora, com a ameaça das nuvens negras, sem a cola que os uniu há seis anos, divorciados, não admira, que se não ganhar, se vá embora, porque governar em tempo de crise, não é para todos
Quanto aos que aspiram, ao poder, chegar, não dão garantias de melhor o exercer, têm passado os dias a gladiar-se, por causa de um diferendo, de meia dúzia de dias, na data da marcação das eleições internas, para saberem quem é o candidato a primeiro-ministro, ao ponto de terem tido de chamar a polícia, à sede do Partido.
Continua
José Silva Costa
Fiquem em casa
Aproxima-se o Natal
Um Natal em casa fechado
Por todo o Mundo, o confinamento é recomendado
Na Europa fecham-se fronteiras, proíbem-se voos
As infeções aumentam por todo o lado
Os mortos não param de aumentar
Os Governantes estão alarmados
Não sabem o que fazer
Com receio de perderem votos
Não proibiram as deslocações
Pedem às famílias para não se reunirem
Para abrirem portas e janelas, mesmo que esteja um frio de rachar
Para só tirarem as máscaras, para comerem
Para ficarem pouco tempo à mesa
Ao que isto chega!
Para manterem as distâncias
Enviam mensagens para os telemóveis
Rezam para que tudo corra bem
Na passagem de ano, puxão o travão de mão
Só espero que não seja tudo em vão
Acatem as recomendações
Feliz Natal, para todos!
José Silva Costa
Pretextos!
Como Costa teve o apoio de Marcelo, para se verem livres de Centeno
Quem é que quer um Ministro das Finanças, que abra as portas ao FMI!
O vírus já tinha acabado com o trunfo das contas certas
Agora, o que interessa é reeleger Marcelo e Costa ter uma maioria absoluta
Como Centeno é um Ministro, considerado, muito competente
Tinham de arranjar um pretexto suficientemente forte, para o afastarem
À boleia da oposição, o que é natural, juntaram-se mais dois
É uma pena que os políticos coloquem, sempre, as suas vaidades
À frente dos interesses do país.
José Silva Costa
As Mães!
Tanta gente preocupada com a falta de nascimentos!
Mas, ninguém preocupado com a falta de creches!
Hoje, ao contrário do que aconteceu noutros séculos
Quase todas as mulheres para além de trabalharem em casa, tem necessidade de ter um, ou mais empregos
E, ainda, por cima, algumas ficam, sozinhas, com os filhos nos braços
Porque são quase sempre elas que ficam com a guarda dor filhos, quando o casal se desentende
Não tendo nenhum familiar a quem os deixar, uma ama ou creche, têm de procurar
Como o Estado não assegura creches, para todos, ao privado têm de recorrer
Na Amadora, às portas de Lisboa, mais uma creche, ilegal, foi fechada
As mães disseram que sabiam que a creche era ilegal, mas não têm alternativa
A creche funcionava das 5 às 23 horas!
Há senhoras que começam a trabalhar muito cedo, principalmente nas limpezas!
Uma das mães disse que tinha de ter dois empregos, para poder sobreviver!
Este é o drama de um país pobre, que sonha ser rico
Que desbarata o dinheiro em coisas inúteis
Não tendo como prioridade as infraestruturas
Ainda temos dois dias, para questionar os partidos, que querem os nossos votos, para sabermos o que pensam sobre estes problemas, que tanto preocupam os pais!
José Silva Costa
Vamos votar
Não compreendo o desinteresse
Que tantos eleitores demonstram
Pelo direito de escolherem os seus representantes
Seja para o Parlamento Europeu, Assembleia da República, Autarquias, Presidente da República!
Porque é um direito, que foi conquistado, com muitas lutas e mortes
Só depois de1974 é que o direito de voto se tornou universal
É triste ver, como muitos desperdiçam, um direito, do destino, escolher
Mas têm de perceber que o destino vai ser conduzido
Por quem, no Parlamento, uma maioria, obtiver
Podem arranjar as desculpas que quiserem, para não irem votar!
Mas nenhuma é válida!
Como é que podemos responsabilizar os governantes, por isto ou por aquilo
Se formos nós, os primeiros a não cumprirmos com o nosso dever!
Portanto, não nos podemos desresponsabilizar, escudando-nos com o não cumprimento dos outros
O que os governantes, deputados, presidentes fazem ou não fazem é da sua responsabilidade
Em cada ato eleitoral, temos o poder nas nossas mãos
Se prescindirmos dele, não contribuiremos para a escolha dos nossos representantes
Cada um que faltar, é menos um voto a contar, para uma solução participada
Portanto, amigas e amigos, para um futuro melhor
Todos temos a obrigação de participar
Uma boa semana, para todos
Mas, no Domingo, não se esqueçam de ir votar.
José Silva Costa
Ano de eleições
Vender ilusões
Traz perturbações
Toda a gente quer melhores condições
Mas, os cofres estão vazios e sem tostões
Em ano e eleições
Os Governantes costumam ceder a todas as tentações
Nesta legislatura houve muitas promoções
Acreditaram que a bolsa não tinha cordões
Quem manda nas finanças tem outras ambições
Ganhar barras de ouro, apertando bem os cordões
E, o veículo utilizado são as cativações
Fazendo brilhar, Portugal, entre as nações
Há muitas contradições
Um tenta enganar a todos, para ganhar as eleições
Mas, o outro utiliza todos os travões
Até Outubro estão garantidas as emoções
Todos exigem que este seja o ano de todas as resoluções
Haja, ou não provisões!
O futuro é incerto e pode não comtemplar ambições
Sejamos razoáveis e privilegiemos as uniões
A liberdade mobiliza multidões.
José Silva Costa
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