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A RTP tem vindo, nos seus noticiários, a divulgar notícias do Telejornal de há 50 anos. Hoje, a notícia de há 50 anos: é a condecoração de Flechas, pelo Governador de Angola.
No Umpulo, em Angola, em 1971, quanto terminámos a nossa comissão de serviço, fomos surpreendidos com panfletos da PIDE, no refeitório dos gradudados, da minha companhia, a aliciarem-nos, para ficarmos, em Angola, para darmos instrução aos Flechas.
Das muitas e boas regalias, sobressaía o vencimento de 8.000,00 escudos mensais. Já não me lembro, mas acho que o meu vencimento não chegava a 5.000,00, e tinhamos sido aumentados, nesse ou no ano anterior, só os graduados, já não havia dinheiro para aumentar as praças, o que fez, com razão, que ouvíssemos " que fossemos sozinhos, para o mato"
Não conseguiram aliciar niguém, eramos contra a guerra e a favor da indepenência das colónias. Depois de passar à disponabilidade, o melhor que consegui foram 2.000,00 escudos mensais. Mas, por dinheiro nenhum, coloburaria com a PIDE, já sabia das suas atrocidades, desde os 12 anos, quando fui para Lisboa.
"Durante a Guerra do Ultramar Portuguesa, a PIDE - transformada na Direção-Geral de Segurança (DGS) em 1969 - era responsável pelas operações de recolha de informações estratégicas, investigação e ações clandestinas contra os movimentos guerrilheiros, em proveito das Forças Armadas e de segurança. Como tal foi decido criar uma força especial armada para auxílio e proteção dos agentes daquela polícia nas operações contra os guerrilheiros.
Os membros dos Flechas eram recrutados entre determinados grupos nativos, nomeadamente ex-guerrilheiros e membros da etnia bosquímane. Os bosquímanos eram exímios intérpretes de rastos e pistas deixadas no terreno pelo inimigo dada a sua experiência em perseguição de caça. Esses membros nativos eram enquadrados por oficiais do Exército e por agentes da PIDE e recebiam treino de forças especiais.
Com o decorrer da Guerra do Ultramar os Flechas revelaram-se uma das melhores forças antiguerrilha ao serviço de Portugal, indo progressivamente alargando o seu tipo de atuação. Se no início eram basicamente usados como guias e pisteiros dos agentes da PIDE, passaram posteriormente também a ser usados como forças de assalto em operações especiais. Pelo reconhecimento do seu elevado nível de eficácia, as próprias Forças Armadas passaram a solicitar frequentemente à PIDE o auxílio dos Flechas nas suas operações.
Algumas das operações frequentemente realizadas eram as chamadas "pseudo-terroristas", em que os Flechas, muitos deles ex-guerrilheiros, se disfarçavam de guerrilheiros para atacarem alvos que não podiam ser abertamente atacados por forças identificadas como portuguesas, como alvos em território estrangeiro e missões religiosas que auxiliavam terroristas.
Os Flechas atuaram sobretudo em Angola."
( Wikipédia)
Santo António
Meu Santo casamenteiro
Casa este país inteiro
Para que cada casal tenha, pelo menos, um herdeiro
Com tanta inflação no mundo inteiro
Não dá para tudo, o dinheiro
Mas, este país é muito porreiro
Pelo Santo António, casa o viúvo, o divorciado e o solteiro
Nesta Nação não há discriminação
Seja qual for a sua situação
Todos são bem-vindos
A esta exemplar Nação
Onde reina a corrupção
Mas ninguém a assume!
Faz parte da nossa tradição
Não sei se algum dia conseguiremos a sua irradicação
Mas, o que povo quer é futebol e festas
E, isso, felizmente, não lhe falta
Por causa das jornadas mundiais da juventude
Vão tapar o monumento ao 25 de Abril, da autoria do Cutileiro.
José Silva Costa
Prendas!
O natal é um época de amor e fraternidade
Todos desejamos uns aos outros: bom Natal, bom ano novo
Mas, a pouco-e-pouco, devido aos excessos, tornou-se num tempo de muita angústia
A publicidade criou-nos, desnecessários, consumos
Muitas pessoas não têm possibilidades de acompanhar este consumismo
A troca de prendas tornou-se obrigatória
Sem que ninguém tenha coragem de dizer que o espírito natalício não é esse
Infelizmente, já há muitos anos, assisti ao desespero de uma Senhora
Que não conseguia conciliar o número da lista de prendas com o dinheiro disponível
Passámos quase uma hora, no comboio, lado a lado, e eu não consegui ficar indiferente ao seu sofrimento
Muitas vezes, para atulharmos as casas de coisas inúteis, para acumularem pó
Como é que se passou de oito a oitenta?
Antigamente não havia, ou eu não tinha conhecimento desta loucura de “enterrarem” as crianças em prendas
Não têm espaço, nem tempo para respirarem, não dão valor ao que lhes é oferecido
Estamos a dar-lhes um mau exemplo, dando-lhes a entender que vivem num paraíso
Que podemos continuar a viver neste desperdício de usar e deitar fora
Uma grande contradição com o que defendemos: a sustentabilidade do planeta, dizendo que temos de reduzir, reciclar, reutilizar
Temos o dever de dar o exemplo, aos nossos filhos e netos, na utilização dos recursos, para que estejam preparados para a mudança que está em curso, cujos efeitos ninguém sabe
Podemos ter um bom Natal, sem ser preciso estragar o que mais tarde nos pode fazer falta.
Um feliz Natal, para todos, com saúde e amor.
José Silva Costa
O futuro é hoje
3
A Filomena defende que todos os contribuintes deviam ser obrigados a ter uma conta bancária e um cartão multibanco, sem quaisquer encargos para os mesmos
Se todos têm de ter o Cartão de Cidadão, o Cartão de Identificação Fiscal, o Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde, era mais um Cartão, indispensável ao ritmo de vida, do século XXI
Uma conta bancária faria com que muitos idosos não tivessem de ir, todos os meses, para a fila, na Estação dos CTT, para receberem as pensões, fazendo com que, por vezes, ponham a vida em perigo, por contágio do vírus da gripe ou outros
Como nem todas as povoações têm Estação dos Correios, seria uma maneira de poupar as pessoas a mais despesas e incómodos, nos anos dourados, em que todos os momentos devem ser aproveitados
A nossa jovem, uma menina do terceiro milénio, sonha com uma sociedade mais evoluída, liberta das burocracias desnecessárias, para que tenha mais tempo para o lazer
Assim que todos tivessem um cartão de débito, poderiam acabar com o dinheiro, seria uma boa libertação, do peso, das moedas de cêntimo
Uma evolução à altura da tecnologia, um passo em direção ao espaço, tudo mais facilitado
Um maior controlo sobre as fortunas, menos fuga aos impostos, acabava-se com o dinheiro nos colchões, com os roubos, porque o cartão seria acionado pela voz
Segundo a Filomena, o cartão bancário e o telemóvel são as nossas coordenadas, ainda que não saiba dizer qual deles é a longitude, ou a latitude, sempre que os utilizamos, sabem onde estamos e o que pagamos
O telemóvel tornou-se indispensável, precisamos dele para tudo:
Contatar e ser contatado, comprar e vender, fotografar e ver, consultas obter, receitas, alertas, validações, tantas e tantas operações, quantas as imaginações
Uma das últimas e boas decisões foi permitir renovar o Cartão de Cidadão, sem sair de casa, onde temos de utilizar o cartão bancário e o telemóvel.
José Silva Costa
Continua
Contas
A luta dos professores serviu para clarificar algumas coisas:
Primeiro, os portugueses não sabem fazer contas! O que não admira, porque quase todos têm negativa à disciplina de matemática
Segundo, só os partidos, que nem eles acreditam que um dia serão chamados a formar Governo, aprovaram, sem condicionantes, a contagem total do tempo de serviço dos professores, porque sabem que nunca lhes será exigido o cumprimento desta aprovação
Terceiro, se António Costa, na próxima legislatura, continuar a ser o primeiro-ministro, não falará mais em contagem do tempo de serviço dos professores, avaliações, nem carreiras, porque o que não tem solução, solucionado está. O melhor é colocar-se-lhe uma pedra em cima, para que não provoque mais confusão
Quanto aos partidos, que prometem inscrever nos seus programas eleitorais, que contarão todo o tempo de serviço dos professores, se houver dinheiro, se fizer bom tempo ……….., já se sabe que nem daqui a cinquenta anos, os professores virão cumprida a sua revindicação .
José Silva Costa
O encanto das Cidades
Quando os turistas desaguam nas praças das nossas cidades
E ficam de boca aberta com o encanto dos nossos monumentos
Não sabem nem sonham, o que se esconde, por de trás das bonitas fachadas
Muitos idosos, na solidão de quatro paredes, sustentam, com os seus corpos, o desmoronamento das cidades
Já não lhes bastavam as dores, o peso dos anos, o tempo a escoar-se por entre os dedos
Ainda têm de viver com o medo, a incerteza de não saberem o que lhes pode acontecer
Assediados por quem lhes quer roubar o lugar onde nasceram ou onde há muito vivem
Não conseguem, nem nos últimos anos de vida, um momento de paz
Mesmo que a lei os proteja, os fundos de investimento não têm sensibilidade nem rosto
E, quando não aceitam as miseráveis condições em que os querem despejar
Ou quando não há dinheiro que lhes pague o que sente por o seu lugar
Porque saírem de onde têm raízes e alguém que lhes dê atenção
É como condená-los a uma morte antecipada
Então, os novos donos das cidades, recorrem a métodos criminosos
Mandando incendiá-las
Triste tempo deste deslumbramento!
Em que para o vil metal, uma parte da peste grisalha é um impedimento
Para que o resto da peste grisalha calcorreie todo o mundo, a todo o momento
Há qualquer coisa de errado, quando os cabelos prateados não são acarinhados
José Silva Costa
Caixa Geral de Depósitos
Dezanove administradores!
Certamente, todos doutores!
O Banco Público, que futuro?
Com todo o arco da governação, não faz sentido!
Só se for, como mealheiro político!
Já tiveste Vara e companhia
Que te levaram a dar dinheiro, sem garantia
Por agora, apenas, quatro mil milhões!
Quando estes acabarem!
Lá colocaremos mais
Não é o que tem acontecido com todas as empresas Públicas?
Prejuízos, comissários políticos e milhões de euros!
São, sempre, resultados muito positivos
Para os Partidos.
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