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E-Lar
O dinheiro do E-lar evaporou-se num ápice
Só os mais rápidos conseguiram inscrever-se
Os que mais precisavam ficaram de fora
Por que razão não começaram pelos mais pobres?
Se sabiam que não tinham dinheiro, para contemplar todos
Se não querem que ninguém fique para trás, como gostam de propagandear
Deviam ter em conta os que não têm acesso à Internet, nem a sabem utilizar
Mas, a Ministra parece que não conhece o país, ou quis tentar, com toda a pressa, angariar votos, para as eleições autárquicas, dirigindo a campanha para os possíveis eleitores do seu Partido
Se foi essa a intenção, prestou um mau serviço à democracia
Aqueles que servem os senhores, que conseguiram deitar a mão a esse dinheiro, não são parvos: sabem que ninguém gosta de injustiças, fazendo com que se revoltem, e na primeira oportunidade se vinguem
São essas medidas, que têm feito com que os mais pobres, os mais abandonados votem na extrema-direita
Portugal é um país solidário, ou 308 quintais, em que cada presidente de Câmara tenta tudo oferecer, sem que haja uma coesão territorial?
Nas grandes cidades, onde têm tudo à mão de semear, oferecem transportes públicos, na província, onde já não têm serviços públicos, nem sequer um multibanco, nem pagando, têm transportes públicos
Senhores Governantes, se continuarem a cavar desigualdades, a dizerem que tudo são maravilhas, que nascer nas ambulâncias, ter hospitais fechados, não ter médico de família, creches, jardins-de-infância, professores, estações de correio, multibanco, serviços públicos é normal. Assim, como esperar anos por uma consulta ou uma cirurgia é aceitável. Então, não se queixem, nem se admirem do Chega continuar a crescer
Os Partidos tornaram-se em agremiações fortificadas, que só ouvem os seus militantes, a não ser quando precisam de caçar votos. Assim, os que não conseguem obter respostas, para os seus problemas, só lhes resta utilizarem o único poder que têm: votar em quem lhes promete tudo, mesmo que não faça nada, “pior não fica”, supõem eles.
José Silva Costa
Cartão dourado!
Poder
Dinheiro
A mais antiga democracia convidou o mais poderoso
Um sumptuoso jantar, para a fera amaciar
Uma ementa completa, cuja entrada foi lambe botas
E a sobremesa o elogio: o Senhor é Deus na Terra
A felicidade humana depende da sua bondade
Como o provam as suas últimas decisões:
Separação dos bebés das mães, expulsão de toda a imigração
Fazendo com que todos fiquem aflitos do coração
Os sul-coreanos esconderam-se nos canos de esgotos
Os humoristas foram todos dispensados
Mal-agradecidos, só sabem dizer mal de si
Não conseguem vê-lo como o nosso salvador
Aquele que mais propaga o amor, que dá cobertura a que acabem com os palestinianos, para lhes aliviar a dor e fazer da sua terra um lugar de férias, para os seus assassinos
A terminar, o Rei pediu-lhe para, com toda a violência, acabar
Tão honrado pelo maravilhoso elogio, quase a rebentar de inchado
Afirmou o seu poderio, decidiu, assinou o decreto, que obriga a que cumpram tudo o que o Rei lhe pediu.
Viva o poderio!
José Silva Costa
Moção de confiança
Hoje, os jogos de bastidores, em direto da Assembleia da República, não sortiram efeito
Pedidos de suspensão, dos trabalhos, rejeitados. “Nem combinações, nem negociatas”.
“ Diga-me, escreva-me, comissão parlamentar de inquérito com a duração de 15 dias”
Hoje, os gabinetes, os telefonemas, os bilhetinhos de amor por baixo da mesa não resultaram
Tudo foi tentado, não só hoje, foram três semanas de massacre, por quase todas as figuras de proa, uns a culparem o Governo, outros a culparem a oposição por mais uma legislatura, que não chega ao fim
Montenegro até pode ganhar por maioria absoluta, mas o facto de ter recebido avenças, enquanto primeiro-ministro, vai acompanhá-lo para o resto da vida
Como nem com maiorias absolutas temos garantia de estabilidade, a nossa democracia está, cada vez, mais doente
Não se espera nada de bom das próximas eleições, mas não havia alternativa
Viva a democracia.
Viva a imprensa, única garantia da democracia.
José Silva Costa
2 Governos!
25 de abril de 2024
50 Anos!
Corrupção!
Foram precisos 50 anos de democracia, para que a corrupção provocasse a interrupção de duas legislaturas, fazendo com que 2 Governos caíssem: O Governo da República e o Governo da Região Autónoma da Madeira
Cada vez que uma legislatura não é cumprida, o país sofre graves prejuízos. Mas, estas são, ainda, mais graves, porque temos um PRR para executar, cujo prazo termina a 31/12/2026
Este PRR tem contrapartidas, que têm de ser aprovadas no Parlamento. Como, com eleições, certas leis não são populares, não foram aprovadas, o que faz com que tenhamos 713 milhões de euros, parados em Bruxelas
Assim, enquanto os nossos parceiros se preparam, para o futuro, nós marcamos passo: é o nosso fado
Durante todos estes anos, os políticos tentaram esconder a corrupção, sempre que são confrontados com irregularidades, dizem que estão de consciência tranquila.
Menac foi “desenhado para não funcionar”
Em declarações à Antena 1, João Paulo Batalha, da Associação Cívica Transparência e Integridade, diz que a culpa é da própria lei que criou o mecanismo e que foi desenhada para não funcionar.
“A inoperância do Mecanismo Nacional Anticorrupção foi desenha na própria lei que o criou. Esta obrigação de ter de recrutar noutras áreas da administração pública – para além de levantar este problema de os órgãos onde as pessoas estão poderem não as deixar sair – levanta outro problema que é saber se na administração pública há pessoas ‘apetrechadas’ nestas áreas – e na maior parte dos casos não temos”, aponta.
João Paulo Batalha acusou o poder político de nunca ter estado interessado em combater a verdadeiramente corrupção, tendo criado o Menac, apenas, para mostrar serviço.
“Não é um defeito, é o feitio do organismo, foi assim que ele foi desenhado e responde a uma prioridade política que é a de demonstrar serviço, criando novos organismos, novas leis, mas depois não apetrechando minimamente as instituições que ficam responsáveis por fazer cumprir essas leis”, teceu. (ZAP)
Para responder aos que nos querem enganar com as escolhas, numa sondagem, sobre os atrasos nas cirurgias, oitenta por cento responderam que preferem esperar para serem operados no Serviço Nacional de Saúde, em vez de utilizarem os cheques, para irem aos privados
Não precisamos de baixa de impostos, cujo os valores, por serem tão pequenos, não aquecem nem arrefecem, o que precisamos é de melhores ordenados e pensões, de serviços públicos, eficientes, para todos.
Os Liberais querem baixar os impostos, para acabarem com o Estado Social, previligiando o individualismo, em vez da solidariedade, reduzir o investimento nos serviços públicos, para entregar o melhor negócio da atualidade: a saúde, aos privados, e isso fez com que Rui Rocha não tivesse chegado a acordo com Montenegro.
Viva Abril!
José Silva Costa
A Lição!
Os Partidos do arco da governação fingiram, durante quase meio-século, que não havia corrupção, quando ela existe de alto abaixo: ministros, deputados, presidentes de Câmara, presidentes de Freguesia
Alguns governaram com muita arrogância, como se fossem donos do país
Hoje tiveram a resposta, espero que tenham aprendido a lição, que não voltemos a ver notas ,do Banco de Portugal, escondidas em gabinetes ministeriais, favores de todo o género aos senhores Governantes, e que estes país deixe de ser o país das cunhas
Desejo que o Chega tenha o mesmo fim, que teve o PRD, que os mais novos nem sabem que existiu, e era um partido de gente civilizada, ao contrário do Chega
Ambos os partidos de um homem só, sem convicções, o que pode fazer com que o Chega tenha a mesma sorte, que teve o PRD
Estas eleições foram muito importantes, por mostrarem aos políticos, que os elegemos para Governarem o país, e não para se governarem
Não culpabilizem a justiça pelos vossos erros, respeitem a sua independência, não há fogo sem fumo, muitas vezes o que acontece é a justiça não conseguir provar os crimes, mas para a opinião pública sempre que há fumo há fogo.
Podem-nos enganar várias vezes, mas nunca para sempre, por isso , sejam honestos, procedam com ética, para que não haja nem fumo, nem fogo. São os eleitores que vos dão o poder.
Viva a Democracia, viva a Liberdade, viva Portugal.
José Silva Costa
ONU
A eleição do Secretário- Geral das Nações Unidas
Pela primeira vez, eleito, seria, por voto secreto
Mas, pelos vistos, a inovação correu mal
Nas votações até agora efetuadas, não conseguiu chegar à frente, a indigitada
Assim, vai haver outra candidata, que já terá os cinco votos necessários
Em quase duzentas nações, só cinco é que contam, o resto é para enfeitar a jarra
Comissários, Secretários-gerais, Presidentes da C.E, ONU,FMI, respetivamente
Só são eleitos se estiverem na disposição de fazerem o que lhes pedirem: paus mandados, com raras exceções
As Nações Unidas não têm força, para impedir seja o que for
Assim, cada um mata onde e quando quiser: Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, etc.
Deitam a baixo aviões comerciais, matam centenas de pessoas, nada lhes acontece
Com grande lata dizem que são acidentes colaterais
Mal dos que cruzam os seus quintais
Este ensaio de democracia, na eleição do Secretário-geral da ONU
Se tivesse corrido bem, daria pano para mangas: todos a enaltecerem a nova metodologia
Assim, oxalá esteja enganado
Vai ser uma grande desilusão, mostrando que em setenta e um anos nada mudou
Manda quem pode, obedece quem deve.
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