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Almofadas
Os Bancos, à conta da subida dos juros, têm tido muitos lucros, enquanto os clientes, principalmente, os que estão a pagar o crédito à habitação, não param de fazer contas à vida
Ao contrário do que aconteceu com Vítor Escária, chefe do gabinete de António Costa, que não sabia o que fazer a 85.500 euros, tendo optado por utilizar as notas do Banco de Portugal, para decorar o gabinete, metendo-as em livros, em envelopes, em caixas de vinho, mostrando que as decorações futuristas, podem substituir os quadros, as fotografias dos filhos, da mulher e outros objetos, por obras de arte mais populares, como são as notas de euros
Os acionistas já esfregam as mãos de contentes, por poderem atafulhar os bolsos, sem nada fazerem, vivendo dos chorudos dividendos
Há sempre quem seja desmancha-prazeres, como é o caso do Governador do Banco de Portugal, que lhes veio lembrar, para fazerem provisões, criando almofadas, para fazerem face aos tempos difíceis, que aí veem, provocando crédito mal parado, em vez de entregarem os lucros aos acionistas
Mas os banqueiros não estão de acordo, dizendo que os bons resultados dão para tudo, sabendo, mesmo que o não digam, que a melhor almofada, para os prejuízos das grandes empresas, são os impostos dos contribuintes, como se viu na crise de 2008, em que tivemos de capitalizar os bancos, assumindo todos os desmandos dos banqueiros
Não sou contra a capitalização de empresas, em que se justifique, como seja o interesse do país e dos trabalhadores, como aconteceu com a TAP e a EFACEC
Os administradores devem ser punidos, caso se comprove que a falência foi devida à má gestão.
José Silva Costa
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