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Manigâncias
Doce outono, suave outubro, com o orçamento ao rubro, o Governo aposta tudo, na compra dos votos dos reformados, desta vez só para os mais pobres, menos mal
Vai dar até 200 euros, nas pensões de outubro, não vá diabo tecê-las e o país tenha de ir, outra vez, para eleições, cumprir legislaturas não é connosco
Assim, os reformados poderão correr às lojas dos chineses, comprar coisas inúteis, para entupirem as casas e ficar com a sensação de que vivem na abastança
Mas atenção, não entrem em euforia, não é para sempre, é só um mês: o de outubro, o mês do Orçamento, esse magno documento, que permite ao Governo beneficiar quem quiser, se conseguir a sua aprovação
É por isso que o Presidente anda tão excitado, todos os dias reza a todos os Santinhos, para que o Orçamento seja aprovado, dizendo que desta vez é diferente: há guerras, incertezas, o diabo a quatro, esquecendo-se de acrescentar que é o seu Partido que está no Governo, e que fez tudo o que estava ao seu alcance, para lá o meter
Criou uma crise, para com o António Costa correr, não queria acabar o mandato sem, o PSD, no Governo, ver .
“ Fracos políticos fazem fraca a forte gente. ( Camões)
José Silva Costa
11/11/2021
11 de Março de 1975
Mais um dia negro da nossa História
Infelizmente, a nossa História não tem só dias radiosos
Um dia em que uma parte do País foi preso ou teve de fugir
A velha história de sempre: pobres contra ricos, ricos contra pobres
É da condição humana, só pensamos em acumular riqueza
Não vemos que a fome causa muita tristeza
Passados 46 anos estamos de novo, desta vez, todos ”presos”
Devido a um inimigo invisível
Outra vez o problema entre ricos e pobres
Cabe ao Governo distribuir a riqueza produzida
Não vamos deixar morrer, à fome, quem tudo perdeu?
Esta é uma crise diferente
Esperam-se medidas diferentes, para a enfrentar
Cabe a todos colaborar
Aqueles que nada perderam, não podem assobiar para o ar
Pessoas e países ricos, não podem continuar a explorar os pobres
Temos de compreender que todos somos de carne e osso
Todos temos as mesmas necessidades básicas
Por isso, não se compreende que uns tenham rendimentos 100,500,1.000 vezes mais
Não queremos igualdades, porque somos diferentes
Mas queremos que todos tenham o mínimo, para uma vida digna
Está nas nossas mãos mudar, o Mundo, para melhor
Ver o outro como irmão.
José Silva Costa
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