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Dia Mundial da Criança
A criança, tão mal tratada!
Mesmo quando o mundo avança
O elo mais fraco do triângulo
Flor tenra e delicada
Por vezes, apanhada no turbilhão da vingança
Usada como arma de arremesso, pelos progenitores
Quando não estão à altura de assumirem a suas dores
Vítimas das guerras, nas mãos dos raptores
Condenadas a trabalhos forçados
Escravas sexuais, sujeitas a todos os horrores
Órfãos, deambulando, pelo mundo, à procura de alimento e lugar seguro
Felizes das que calham com progenitores, que todos os dias lhes dão carinho
Como quem rega uma semente, que com o tempo se torna numa flor florescente
Haja mais respeito por aqueles, que amamentam ao peito!
Não enjeitem a nobre missão de criar uma criança, com todas as mãos
Infelizmente, nem todos têm condições para escolherem, quando querem ter filhos
Mas, uma vez gerados, todos temos o dever de lhes prestarmos todos os cuidados
No primeiro dia Mundial da Criança, desta nova era, ajudemos as crianças, na dura aprendizagem, que as espera
O Mundo não volta a ser o que era!
Está nas nossas mãos, torna-lo melhor e mais humano.
José Silva Costa
Natal
O dia está a chegar
As famílias vão festejar
As crianças, por fim, vão sossegar
Com as prendas vão sonhar
O Natal é o coração a falar
Com crianças a sonhar
Com uma noite de ternura
Cheia de alegria!
A desembrulharem a magia
Para quem há muito não dormia
Sempre à espera do Pai Natal
Como se a noite de Natal fosse o único dia
Para disfrutar todo o ano num só dia
Não há outro que consiga tanta harmonia
Com toda a família por companhia
Todos a reverem-se nas crianças
Lembrando-lhes a infância
Não há palavras para descrever a noite da consoada
Uma noite que nos lembra quem já partiu
Mesmo que os seus lugares estejam vazios
Os nossos corações estão cheios
Porque estarão sempre connosco.
Feliz Natal
José Silva Costa
Santo António
Santo António, por Lisboa venerado
Por Pádua e Lisboa disputado
É grande o seu legado
Celebrar o Amor, é o seu fado
Todos os anos, tão empenhado
Em cumprir o apostolado
Levar homens e mulheres aos altares, e dizerem:
“Aceito casar contigo e estarei, nos bons e maus momentos, ao teu lado”
Um dia, sempre, recordado
A Sé de Lisboa já não tem memória de quantos rostos, nos dias 13 de Junho, por ela, passaram
Para os casamentos de santo António
Sempre com promessas de amor, que nem sempre resistiram ao tempo
A vida a dois exige muito amor, compreensão, tolerância
Mas, a relação entre a mulher e o homem é que dá origem à mais bela flor: a criança
José Silva Costa
Faz de conta
Começaram as férias escolares do Natal
Vamos brincar ao faz de conta
Uma brincadeira muito apropriada
Para fazermos com as crianças
Principalmente quando nos obrigam a comer
Aquelas comidas invisíveis, que elas confecionam
Com a ajuda das fadas, em que só vemos o prato, garfo e colher
Mas que fazemos de conta, que nunca comemos melhor comer
Faz de conta que ninguém morre por comer demais ou de menos
Faz de conta que ninguém dorme na rua, porque todos temos direito a um lar
Faz de conta que Natal é todos os dias, e não um dia
Faz de conta que o texto, sobre banqueiros e políticos corruptos, foi publicado
Faz de conta que todas as guerras acabaram, para poder dormir descansado
Faz de conta que as imagens do Iémen, que já vimos em tanto outro lado, são um fantasiado
Faz de conta que o meu blog foi publicitado
Faz de conta que vivemos no mundo das fadas, um mundo onde não há impossíveis e tudo é perfeito, sem refugiados, esfomeados, deserdados
Desejo-vos um feliz Natal, mas não de faz conta, real.
José Silva Costa
O negócio das crianças institucionalizadas
Mil euros por cabeça!
Quantas mais melhor, para que enriqueça
O círculo vicioso, que ninguém quer ver
Instituições públicas de proteção das crianças
Presididas, pelos mesmo que Presidem ou fazem parte
Das administrações das instituições, que acolhem as crianças
Que foram arrancadas ( para não dizer roubadas) aos pais
Por que é que ninguém quer ver?
Porque são pessoas importantes, acima de quaisquer suspeitas
Aquelas que enchem a boca, quando pronunciam: “os superiores interesses da criança”
Que, também são os seus superiores interesses de enriquecimento
Terá isto, alguma coisa a ver com a enorme quantidade de crianças institucionalizadas?
Com a dificuldade de adotar as crianças?
Ora, se essas instituições são geridas como sociedades anónimas!
Por cada criança adotada são menos mil euros na mesada
Quem é que acredita nestas instituições?
Não há fiscalização nem justiça!
Para que uma mãe tenha reavido os filhos
Foi preciso que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos o ordenasse!
Não há vergonha, nem clemencia, só corrupção
Por que é que este assunto nunca incendiou as redes sociais?
Como aconteceu com o jantar no Panteão
Coisa de somenos importância: as vidas de crianças e país!
José Silva Costa
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