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Novos tempos

por cheia, em 06.02.23

Novos tempos

“Não se distinguem brinquedos, roupas ou cores … mas crianças”

São palavras retiradas do Blog Educar (Com)Vida

https://educarcomvida.blogs.sapo.pt, que muito aprecio, cuja autora é a Maribel Maia

 

Tudo muda: os valores, a linguagem, as leis, os conceitos, a família, mesmo que seja contra natura

Menina e meninos, nas escolas, separados, empregos só para mulheres, empregos só para homens, tudo bem separado, para não haver mau-olhado

Sou o mais velho de cinco irmãos, (sou o mais velho de três rapazes e duas raparigas) muitas vezes a minha mãe me disse: “se fosses uma rapariga já me podias ajudar na lida da casa”

Os trabalhos fora de casa eram para o sexo masculino, para o sexo feminino os tralhos dentro  e fora de casa

A homossexualidade, em Portugal, foi crime até 8/1/1983

 Estava escondida, foi doença, jornalistas disseram que era por os rapazes conviverem só com rapazes, e que deveriam conviver com as raparigas, homossexualidade feminina não existia, ou dela não se falava

Quando, no final do século passado, a homossexualidade começou a ser legalizada era notícia, hoje, já não é

Não se falava em orientação sexual, nem identidade de gênero, e muitas mais coisas vão mudando

Dicionário Cambridge

Homem: “ um adulto que vive e se identifica como homem, embora possa ter tido um sexo diferente no nascimento”

Mulher: “ um adulto que vive e se identifica como mulher, embora possa ter tido um

sexo diferente no nascimento”

 

Antigamente diria, tenho cinco netos. Mas, na verdade só tenho um neto

É mais correto dizer, tenho quatro netas e um neto, ou um neto e quatro netas

Nunca perguntamos, quantas netas tem? Mas, perguntamos quantos netos tem

Em muitas expressões o masculino respondia e responde pelos dois sexos, mas a linguagem está a adaptar-se aos novos conceitos, e ainda bem

 

Identidade e orientação sexual

Sexo, identidade de género, expressão de género e orientação sexual

Sexo biológico – assume-se frequentemente que é o sexo cromossomático ou o sexo genital, que pressupõe capacidades reprodutivas. Existem vários fatores que contribuem para o sexo biológico: cromossomas (XY, XX, ou outras combinações), genitais (estruturas reprodutivas externas), gónadas (presença de testículos ou ovários), hormonas (testosterona, estrogénios), etc. Uma pessoa intersexo tem órgãos genitais/reprodutores (internos e/ou externos) masculinos e femininos, em simultâneo, ou cromossomas que não são nem XX nem XY.

Identidade de género – sentimento de ser do género feminino (mulher) ou do género masculino (homem) independentemente da anatomia. Uma pessoa transgénero é alguém que não corresponde às convenções sociais e categorias tradicionais de género associadas ao seu sexo biológico. Uma pessoa transexual é alguém que sente que a sua identidade de género é diferente do seu sexo biológico. Algumas pessoas transexuais desejam mudar o seu corpo através de tratamentos e/ou cirurgias, mas nem todas.

Expressão de género – diz respeito aos comportamentos, forma de vestir, forma de apresentação, aspeto físico, gostos e atitudes. Uma pessoa andrógina exprime-se de uma forma ambivalente, ou seja, apresenta uma combinação de traços físicos quer masculinos, quer femininos ou uma aparência que não permite identificar claramente o seu género.

Orientação sexual – refere-se ao que cada pessoa pensa e sente sobre si própria e sobre a sua afetividade e sexualidade e por quem se sente atraído afetiva e sexualmente. Uma pessoa é considerada:

  • heterossexual se se sente sobretudo atraída por pessoas de género diferente
  • homossexual se se sente sobretudo atraída por pessoas do mesmo género
  • bissexual se se sente atraída por pessoas de ambos os géneros.
  •  

Um equatoriano mudou legalmente o seu género para feminino numa tentativa de obter a custódia das duas filhas. Os grupos LGBTQ estão preocupados com os efeitos futuros do uso de uma lei destinada a promover os direitos dos transexuais.

 

 

 

 

 

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publicado às 07:53

O melhor do mundo!

por cheia, em 10.01.22

“ As crianças são o melhor do Mundo”

 

Esta pandemia tem feito com que todas as faixas etárias tenham sido chamadas a darem o seu contributo para minimizar as consequências desta terrível infeção

Primeiro foram chamados os mais velhos, por serem os mais vulneráveis, como se tem visto pela percentagem de óbitos

Ao fim de um ano de vacinação, chegámos à faixa etária entre os 5 e os 11 anos, depois dos de mais de 65 anos já terem sido inoculados com 3 doses, que se têm portado como grandes heróis, comparecendo nos centros de vacinação, prontos para serem vacinados

Sem medos e sem choros, com um discurso admirável, para as suas idades, conscientes de que estão a contribuir para que a doença não seja tão grave, numa tentativa de não sobrecarregar o Serviço Nacional de Saúde que, com a variante ómicron está a ficar, novamente, sob uma grande pressão, ainda assim, muito melhor do que há um ano

Com muitos mais infetados, temos menos internados e menos mortos, graças à vacinação e ao facto desta variante ser menos agressiva, atacando as vias aéreas, enquanto a variante delta ataca mais os pulmões

Assim, as crianças estão a dar uma grande lição aos adultos, que continuam a recusar a vacina, não atendendo ao risco que correm e em que colocam toda a sociedade

Estas crianças, que devido às circunstâncias, foram submetidas a esta prova de cidadania, serão amanhã cidadãos mais esclarecidos e pais mais determinados na vacinação dos seus filhos, fazendo inverter a tendência que se vinha acentuando, de alguns pais pensarem que as vacinas já não eram necessárias

Infelizmente, esta pandemia veio lembrar a importância das vacinas, que têm ajudado, ao longo dos anos, a erradicar algumas doenças que, também, atormentaram muita gente.

José Silva Costa

  

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publicado às 08:04

Os jardins

por cheia, em 26.08.21

Os jardins

Nas avenidas das árvores

Passeias a beleza da Natureza

Admiras toda a sua beleza

Cada canteiro, cada árvore, uma certeza

Que o perfume tudo embeleza

Que harmonia, sem tristeza!

As árvores, os pássaros, as flores, na sua dureza

De uma vida parada na incerteza

Sem saberem se vai chover, se vai nevar, se vão viver na pobreza

Cada visitante tem no seu olhar uma delicadeza

Para cada cravo, para cada rosa uma fineza

Os idosos procuram os bancos, para descansarem da moleza

Onde tentam voltar a ser crianças e espantarem a tristeza

Enquanto as crianças, nas suas brincadeiras, exibem a esperteza

Os jardins são ponto de encontro de todos os encontros

São as casas dos pombos, dos namorados, dos abandonados

São palcos de alegria, de tristeza, de beleza e de ventos agitados

O que lhes vale é serem, pelos jardineiros, tão bem tratados

Os seus perfumes e flores são, por todos, muito admirados

São pelas plantas, pelos pássaros, crianças, mulheres e homens muito estimados

Os jardins, públicos, são um chão democrático

Onde todos podemos descansar das fadigas, das alegrias, do doce amar.

José Silva Costa 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:52

As mais belas flores

por cheia, em 01.06.20

Dia Mundial da Criança

 

A criança, tão mal tratada!

Mesmo quando o mundo avança

O elo mais fraco do triângulo

Flor tenra e delicada

Por vezes, apanhada no turbilhão da vingança

Usada como arma de arremesso, pelos progenitores

Quando não estão à altura de assumirem a suas dores

Vítimas das guerras, nas mãos dos raptores

Condenadas a trabalhos forçados

Escravas sexuais, sujeitas a todos os horrores

Órfãos, deambulando, pelo mundo, à procura de alimento e lugar seguro

Felizes das que calham com progenitores, que todos os dias lhes dão carinho

Como quem rega uma semente, que com o tempo se torna numa flor florescente

Haja mais respeito por aqueles, que amamentam ao peito!

Não enjeitem a nobre missão de criar uma criança, com todas as mãos

Infelizmente, nem todos têm condições para escolherem, quando querem ter filhos

Mas, uma vez gerados, todos temos o dever de lhes prestarmos todos os cuidados

No primeiro dia Mundial da Criança, desta nova era, ajudemos as crianças, na dura aprendizagem, que as espera

O Mundo não volta a ser o que era!

Está nas nossas mãos, torna-lo melhor e mais humano.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

  

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publicado às 08:54

Feliz Natal

por cheia, em 23.12.19

Natal

O dia está a chegar

As famílias vão festejar

As crianças, por fim, vão sossegar

Com as prendas vão sonhar

O Natal é o coração a falar

Com crianças a sonhar

Com uma noite de ternura

Cheia de alegria!

A desembrulharem a magia

Para quem há muito não dormia

Sempre à espera do Pai Natal

Como se a noite de Natal fosse o único dia

Para disfrutar todo o ano num só dia

Não há outro que consiga tanta harmonia

Com toda a família por companhia

Todos a reverem-se nas crianças

Lembrando-lhes a infância

Não há palavras para descrever a noite da consoada

Uma noite que nos lembra quem já partiu

Mesmo que os seus lugares estejam vazios

Os nossos corações estão cheios

Porque estarão sempre connosco.

Feliz Natal

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 19:43

Casamentos!

por cheia, em 13.06.19

Santo António

Santo António, por Lisboa venerado

Por Pádua e Lisboa disputado

É grande o seu legado

Celebrar o Amor, é o seu fado

Todos os anos, tão empenhado

Em cumprir o apostolado

Levar homens e mulheres aos altares, e dizerem:

“Aceito casar contigo e estarei, nos bons e maus momentos, ao teu lado”

Um dia, sempre, recordado

A Sé de Lisboa já não tem memória de quantos rostos, nos dias 13 de Junho, por ela, passaram

Para os casamentos de santo António

Sempre com promessas de amor, que nem sempre resistiram ao tempo

A vida a dois exige muito amor, compreensão, tolerância

Mas, a relação entre a mulher e o homem é que dá origem à mais bela flor: a criança

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 20:50

Faz de conta

por cheia, em 15.12.18

Faz de conta

Começaram as férias escolares do Natal

Vamos brincar ao faz de conta

Uma brincadeira muito apropriada

Para fazermos com as crianças

Principalmente quando nos obrigam a comer

Aquelas comidas invisíveis, que elas confecionam

Com a ajuda das fadas, em que só vemos o prato, garfo e colher

Mas que fazemos de conta, que nunca comemos melhor comer

Faz de conta que ninguém morre por comer demais ou de menos

Faz de conta que ninguém dorme na rua, porque todos temos direito a um lar

Faz de conta que Natal é todos os dias, e não um dia

Faz de conta que o texto, sobre banqueiros e políticos corruptos, foi publicado

Faz de conta que todas as guerras acabaram, para poder dormir descansado

Faz de conta que as imagens do Iémen, que já vimos em tanto outro lado, são um fantasiado

Faz de conta que o meu blog foi publicitado

Faz de conta que vivemos no mundo das fadas, um mundo onde não há impossíveis e tudo é perfeito, sem refugiados, esfomeados, deserdados

Desejo-vos um feliz Natal, mas não de faz conta, real.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 17:21

Supremos interesses

por cheia, em 23.11.17

O negócio das crianças institucionalizadas

 

Mil euros por cabeça!

Quantas mais melhor, para que enriqueça

O círculo vicioso, que ninguém quer ver

Instituições públicas de proteção das crianças

Presididas, pelos mesmo que Presidem ou fazem parte

Das administrações das instituições, que acolhem as crianças

Que foram arrancadas ( para não dizer roubadas) aos pais

Por que é que ninguém quer ver?

Porque são pessoas importantes, acima de quaisquer suspeitas

Aquelas que enchem a boca, quando pronunciam: “os superiores interesses da criança”

Que, também são os seus superiores interesses de enriquecimento

Terá isto, alguma coisa a ver com a enorme quantidade de crianças institucionalizadas?

Com a dificuldade de adotar as crianças?

Ora, se essas instituições são geridas como sociedades anónimas!

Por cada criança adotada são menos mil euros na mesada

Quem é que acredita nestas instituições?

Não há fiscalização nem justiça!

Para que uma mãe tenha reavido os filhos

Foi preciso que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos o ordenasse!

Não há vergonha, nem clemencia, só corrupção

Por que é que este assunto nunca incendiou as redes sociais?

Como aconteceu com o jantar no Panteão

Coisa de somenos importância: as vidas de crianças e país!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 21:04


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