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O futuro é hoje
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A Filomena defende que todos os contribuintes deviam ser obrigados a ter uma conta bancária e um cartão multibanco, sem quaisquer encargos para os mesmos
Se todos têm de ter o Cartão de Cidadão, o Cartão de Identificação Fiscal, o Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde, era mais um Cartão, indispensável ao ritmo de vida, do século XXI
Uma conta bancária faria com que muitos idosos não tivessem de ir, todos os meses, para a fila, na Estação dos CTT, para receberem as pensões, fazendo com que, por vezes, ponham a vida em perigo, por contágio do vírus da gripe ou outros
Como nem todas as povoações têm Estação dos Correios, seria uma maneira de poupar as pessoas a mais despesas e incómodos, nos anos dourados, em que todos os momentos devem ser aproveitados
A nossa jovem, uma menina do terceiro milénio, sonha com uma sociedade mais evoluída, liberta das burocracias desnecessárias, para que tenha mais tempo para o lazer
Assim que todos tivessem um cartão de débito, poderiam acabar com o dinheiro, seria uma boa libertação, do peso, das moedas de cêntimo
Uma evolução à altura da tecnologia, um passo em direção ao espaço, tudo mais facilitado
Um maior controlo sobre as fortunas, menos fuga aos impostos, acabava-se com o dinheiro nos colchões, com os roubos, porque o cartão seria acionado pela voz
Segundo a Filomena, o cartão bancário e o telemóvel são as nossas coordenadas, ainda que não saiba dizer qual deles é a longitude, ou a latitude, sempre que os utilizamos, sabem onde estamos e o que pagamos
O telemóvel tornou-se indispensável, precisamos dele para tudo:
Contatar e ser contatado, comprar e vender, fotografar e ver, consultas obter, receitas, alertas, validações, tantas e tantas operações, quantas as imaginações
Uma das últimas e boas decisões foi permitir renovar o Cartão de Cidadão, sem sair de casa, onde temos de utilizar o cartão bancário e o telemóvel.
José Silva Costa
Continua
No maravilhoso reino do futebol
No princípio do século XXI
Depois do susto do mundo acabar
Os Governantes, tal como hoje, só queriam era festejar
Encheram o Estádio do Jamor de pessoas, a gritar
Deslumbrados com a conquista de, o euro 2004, realizar
Mandaram, todas as bandeiras, desfraldar
Os mais famosos arquitetos foram mandados, os estádios, desenhar
Nada de orçamentos, apontamentos ou outros constrangimentos
Era preciso mostrar ao Mundo, onde é o reino do futebol
Dez estádios novos foram mandados fazer
Sem quaisquer critérios de localização, acolhedores em dias de nevão, onde houvesse população, qual os custos de manutenção
Os doentes da bola ficaram todos contentes
De norte a sul todos foram contemplados
Alguns, com poucos jogos realizados, parecem ter os dias contados
Quase vinte anos depois, continuamos a pagá-los
Algumas Câmaras têm-se visto em palpos de aranha
A Câmara Municipal de Braga viu penhoradas as suas contas bancárias
Porque ainda deve 3,8 milhões à construtora do estádio
Que rico investimento!
Assim fosse, o que fizemos com os comboios usados, que andam a perder os motores!
Pior que ser pobre, é desperdiçar o que temos.
José Silva Costa
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