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Dividendos
As empresas portuguesas, cotadas na bolsa, são muito generosas para com os seus acionistas, pagando dividendos, muito acima da média europeia.
Melhor que as empresas portuguesas, só mesmo as suas congéneres russas!
Mas, nada que chegue aos CTT, cuja administração aprovou a distribuição de dividendos no montante do dobro dos lucros!
Não sei onde foram buscar o dinheiro, mas isso também não interessa
CGD e CTT
Hoje, já todos dizem que houve má gestão na CGD, o que fez com que as notas tivessem voado dos cofres, para alguns bolsos
Quanto aos CTT, as notas terão tido outra origem, o riquíssimo património de uma empresa de cinco séculos que, ao longo de tantos anos, foi acumulando um património imobiliário de valor incalculável, distribuído pelos locais mais emblemáticos das nossas cidades e vilas
Não sei se, aquando da venda dos CTT, os palácios, palacetes e outros edifícios foram devidamente avaliados, o que tem acontecido é que os seus acionistas têm recebido bons dividendos, enquanto o serviço se degrada
Há quem queira reverter a privatização dos CTT, mas receio que revertam os prejuízos, porque nessa altura já não haverá mais nada para reverter, para mais uma vez os contribuintes pagarem, como aconteceu com a Caixa Geral de Depósitos
Enfim, é tudo uma questão de má ou boa gestão!
José Silva Costa
Comendadores
Comendadores, pessoas de muitos valores
Muitas vezes acumulados à custa dos que não têm a ambição de serem comendadores
Enquanto os comentadores vivem em bons palácios
Os que lhos constroem vivem a enganar a fome
Aqueles que nasceram com a arte de ganharem muito dinheiro
Espezinhando os outros, querem ser admirados, como se fossem deuses
A vaidade e a ambição não têm, por ninguém, contemplação
Joe Berardo, que em África, fez jus a “em terra de cegos, quem vê é rei”
Conseguiu uma fortuna, deixou África, e veio, para o seu país, pavonear-se
Criou um Museu de Arte Moderna, e teve a arte de alugá-lo ao Estado
Ambicionava ser dono de um Banco
Viu, na compra do Banco Comercial Português, um futuro estrelado
Não tendo dinheiro para alcançar o sonho
Recorreu ao dinheiro do Estado
À Caixa Geral de Depósitos, pediu, muito dinheiro, emprestado
Para comprar as ações do BCP
Mas a ambição desmesurada deu para o torto
O valor das ações deu um grande trambolhão
E, o comendador deixou-nos um buraco de duzentos e oitenta milhões
Que já pagamos, com muito suor, perda de emprego, de casa e de carros
Porque, em último caso, através dos nossos impostos, nós somos a garantia real
Para alimentar os sonhos, as vaidades de alguns
Todos, os que levaram Bancos à falência, continuam a pavonear-se com as medalhas ao peito
Sem que a justiça os consiga prender
Os administradores eram: Carlos Santos Ferreira, Maldonado Gonelha, Armando Vara, Celeste Cardona, Francisco Bandeira, José Ramalho, Norberto Rosa, e Vítor Fernandes
José Silva Costa
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