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Indignações
Por dá cá aquela palha as redes sociais ficam todas indignadas
Mas quando um programa de investigação, da RTP é retirado, fica tudo calado!
O programa de investigação da RTP1, premiado, foi retirado
Caiu da grelha, foi grelhado, desapareceu, está enterrado
O “ Sexta à Noite” da jornalista Fátima Felgueiras, não resistiu
Interrompido para férias, foi extinto, porque sexta é dia de azar
Mal comparado, aconteceu-lhe o que acontece a muitos trabalhadores
Vão de férias, e quando voltam as fábricas fecharam, acabaram
Na RTP, paga com o dinheiro dos contribuintes, há programas eternos
Mas há outros, sabe se lá porquê, vão para o inferno
Não cumprem a ética republicana, incomodam quem manda!
Felizmente não há censura, faria se houvesse!
Por que raio, é que se metem em política!
Falem do futebol, dos passarinhos, das flores, digam só bem dos senhores doutores
Deixem a política para os políticos
Não queiram saber a razão por que entram pobres e saem milionários
O povo não precisa de saber nem compreender de política
Só têm de obedecer e aos políticos bem-querer.
José Silva Costa
Touradas e Futebol
Nas touradas, os bois são encaminhados, para os curros, pelos campinos
No futebol, os adeptos são escoltados, pelas forças de segurança, porque não sabem o caminho, para os estádios
Os profissionais do terror continuam a acoitar-se nas bandeiras do futebol
Como aconteceu, no jogo entre o Santa-Clara e o Benfica
Onde, cerca de meia-centena de adeptos do Benfica semearam o terror
Deve ser para tentar suavizar as guerras entre adeptos de futebol, que o Presidente da RTP, estação, que somos obrigados a financiar, através da fatura da eletricidade, fez um acordo com a Federação Portuguesa de Futebol, com o pretexto de promover o futebol
Como se o futebol não fosse a coisa mais promovida, por todas as estações de televisão!
Em vez de programas para entreter, promovem espetáculos para embrutecer
Vai estrear uma série de quatro programas, sobre a escravatura, no horário nobre da meia-noite!
Deve ser só para seniores de mais de setenta anos, que tenham insónias, porque os no ativo, de manhã, têm de ir trabalhar
Há muitas maneiras de censura!
Não é só a da Porto Editora
A RTP usa o horário, como aconteceu com a contra informação
Mudaram-na para um horário em que ninguém a via
Daí até acabar, foi um passo
Deem futebol, vinte e quatro horas, por dia, até o povo não mais aguentar!
José Silva Costa
Festival da Eurovisão 2018
Há quem passe a vida a criticar
Que tudo não passa de uma feira de vaidades
Bem vestidas, mal vestidas, feias, bonitas e outras tricas
Mas os resultados dos últimos anos estão a mostrar o contrário
Ganha quem consegue transmitir emoção
Portanto, abaixo o negativismo, vamos à construção
Trabalho, solidariedade, diversidade, modernidade, inclusão
Nem todos podem ser modelos!
Os anos acabarão com esses flagelos
O interior sobrepor-se-á o exterior, ganhando valor
Este vai ser o século do amor!
A paridade entre os sexos é o seu motor
Os censores levarão uma grande lição
Os satélites acabarão com as fronteiras
Os muros não passam de asneiras
Os que proíbem o presente têm medo do futuro!
Não! Nunca muros, censores, conseguirão enclausurar o pensamento
Mais tarde ou mais cedo, aqui ou além, chegará o momento
De abrir os braços, gritar liberdade, fazer do pensamento o sustento
Não há força, nem movimento que consiga aprisionar o vento
Os ventos de mudança avançam contra qualquer força de segurança
Nem peia, nem meia, nem gente feia travarão a alegria da veia
Este século já tem, muita coisa, mudado
Só falta alguns compreenderem que todos temos de ter um lugar onde viver!
Que não é crime procurarmos uma vida melhor
Mais que não seja a pensar num futuro melhor, para os filhos
Acabaram-se as fronteiras que nos impediam de opinar
Ganhou a modernidade sem preconceitos de inferioridade.
José Silva Costa
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