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O futuro é hoje (9)

por cheia, em 26.11.21

O futuro é hoje (9)

 

A Filomena estava de acordo com o fecho das centrais a carvão. O dia 19/11/2021 seria recordado como o dia em que a produção da eletricidade ficou mais verde

Mas, preocupava-a o futuro dos trabalhadores, ainda que o ministro tivesse dito que ia acompanhar a situação, ao que um trabalhador respondeu:” quero ver se ele me vai pagar as contas”  

Mas, o futuro tem sido, sempre assim, nunca se preocupou ou preocupará com quem atropele ou atire para a berma, para ele passar. Avançou e avançará contra tudo e contra todos, sem que ninguém o consiga parar

Temos muito vento e sol, o problema é se os conseguiremos aproveitar. É muito bom utilizar energias renováveis, mas não são controláveis, como acontecia com as centrais a carvão

Há muito que aproveitamos o vento, foi muito importante na moagem de cereais e outras utilizações, mas caiu em desuso

Agora voltou, em força, para outro fim: a produção de energia elétrica, contribuindo com mais de cinquenta porcento da energia elétrica produzida em Portugal

O sol, aproveitamo-lo há menos tempo, começámos pelo aquecimento de água, e agora estamos a espalhar painéis fotovoltaicos, por todo o lado, porque a eletricidade é a energia do futuro

É um privilégio, viver nestes tempos, em que conseguimos utilizar o sol e o vento, para acabar com a muita poluição, que as cidades têm dentro

Por todo o lado e por todo o mundo, os fabricantes de automóveis e aviões estão a tentar, motores elétricos, fabricar

Novos aviões e carros elétricos vão testando, para evitar a poluição para a atmosfera

Porque o planeta não pode ficar mais tempo à espera.

 

 

 

Nova Deli fecha escolas e pondera confinamento por causa da poluição

A capital indiana é considerada uma das mais poluídas do mundo, com uma mistura perigosa de emissões provenientes de fábricas e veículos, além de fumo de queimadas agrícolas

Nova Deli instalou torres anti-fumo para diminuir o efeito nevoeiro provocado pela poluição

As autoridades de Nova Deli anunciaram este sábado o encerramento de escolas durante uma semana e disseram estar a considerar um "confinamento contra a poluição" para proteger os cidadãos dos elevados níveis de poluição tóxica na cidade.

"As escolas serão fechadas para que as crianças não tenham que respirar este ar poluído", disse o ministro-chefe de Nova Deli, Arvind Kejriwal.

A capital indiana é considerada uma das mais poluídas do mundo, com uma mistura perigosa de emissões provenientes de fábricas e veículos, além de fumo de queimadas agrícolas, a pairar sobre seus 20 milhões de habitantes a cada inverno.

Neste sábado, o Supremo Tribunal sugeriu impor um confinamento em Nova Deli para combater a crise da qualidade do ar. "Como vamos continuar a viver desta forma?" questionou o Supremo.

Kejriwal, o governante local, disse que o seu governo iria considerar a sugestão do tribunal após consultar as partes interessadas.

"Um confinamento devido à poluição nunca aconteceu antes. Será um passo extremo", disse o governante, que adianto ainda que as atividades de construção serão interrompidas durante quatro dias para reduzir a poluição provocada.

Os funcionários governamentais foram instruídos a trabalhar de casa e as empresas privadas também aconselhadas a optar pelo teletrabalho tanto quanto possível.

O Conselho Central de Controlo da Poluição aconselhou, na sexta-feira, as autoridades a prepararem-se "para a implementação de medidas na categoria de 'emergência'", acrescentando que a má qualidade do ar provavelmente continuará até pelo menos 18 de novembro, devido a "ventos fracos com condições calmas durante a noite"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poluição em Nova Deli

© EPA/RAJAT GUPTA

Neste sábado, os níveis de partículas de PM 2,5 - as menores e mais prejudiciais, que podem entrar na corrente sanguínea - ultrapassaram 300 no índice de qualidade do ar, o que é 20 vezes superior ao limite máximo diário recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Os hospitais relataram um aumento acentuado no número de doentes com dificuldades respiratórias, informou o Times of India. "Recebemos entre 12 e 14 pacientes por dia na urgência, principalmente à noite, quando os sintomas causam sono perturbado e pânico", disse Suranjit Chatterjee, médico do Apollo Hospitals, ao jornal.

Problema das queimadas agrícolas

O governo de Nova Deli vem fazendo promessas de limpar o ar da cidade há vários anos. A queima de resíduos agrícolas nos estados vizinhos - um dos principais contribuintes para os níveis de poluição da cidade a cada inverno - tem continuado, apesar da proibição decretada pelo Supremo Tribunal.

Dezenas de milhares de agricultores ao redor da capital queimam os seus restolhos - ou resíduos da colheita - no início de cada inverno, limpando campos de arrozais recém-colhidos para dar lugar ao trigo.

O número de incêndios em fazendas nesta temporada foi o maior dos últimos quatro anos, de acordo com dados do governo.

A torre anti-fumo

No início deste ano, as autoridades de Nova Deli abriram a primeira "torre de smog" contendo 40 ventiladores gigantes que bombeiam 1.000 metros cúbicos de ar por segundo através de filtros.

A instalação que teve um investimento de dois milhões de dólares reduz para metade a quantidade de partículas nocivas no ar, mas apenas dentro de um raio de um quilómetro quadrado.

Poluição em Nova Deli

© EPA/RAJAT GUPTA

Um relatório de 2020 da organização suíça IQAir descobriu que 22 das 30 cidades mais poluídas do mundo estavam na Índia, com Nova Deli sendo considerada a capital mais poluída do globo.

No mesmo ano, a revista Lancet disse que 1,67 milhão de mortes foram atribuídas à poluição do ar na Índia em 2019, incluindo quase 17.500 na capital.

Nos últimos dias, o rio que fluía por Delhi, o Yamuna, também estava obstruído por uma espuma branca contaminante. O governo da cidade atribuiu a praga ao "esgoto e resíduos industriais" despejados no rio mais a montante.

 Diário de Notícias – 13/11/2021

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publicado às 07:55

À antiga!

por cheia, em 09.02.21

À antiga!

 

Este inverno está ser, como há muitos anos não via

Tão diferente dos invernos, que mais, primaveras, pareciam

Está a colaborar com o Governo, no seu: “ fique em casa”

As casas é que estão muito sobrecarregadas

Em Escolas, Universidades, escritórios e salas de reunião, transformadas

Até eu voltei à Escola!

Como não aproveitar tanta sabedoria a entrar no aconchego do lar

Como os tempos estão a mudar!

Será que este tempo se deve à redução da poluição?

Os aviões ficaram em terra e os carros junto à habitação

A avenida está limpa e a rua mais convidativa

As casas é que não param de se queixar

Estão muito saturadas. Vinte e quatro horas, sempre, ocupadas!

Anseiam pelo fim do estado de emergência

Por quanto mais tempo teremos de continuar na “prisão”?

Não podemos desesperar

A primavera está a chegar.

 

José Silva Costa

 

 

 

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publicado às 09:55

Velocidade!

por cheia, em 29.10.19

A viúva negra

A viúva negra, como, pelo Bandarra, foi batizada

Está por todo o lado, onde passam os carros

Autoestrada, estrada, e até na rua, cansada

Sempre à espreita de quem, o código, não respeita

Não escolhe entre géneros nem idades!

Mas não gosta de ser desafiada

Aplica uma pena pesada

E, há muito quem goste de a desafiar

Jovens irreverentes, pouco prudentes, irresponsáveis

Mas, também, pessoas de todas as idades

Que gostam de beber, de acelerar, comunicar

Como conduzir não exige atenção e concentração!

Aproveitam para, as mensagens, enviar

Falar ao telefone e ver o facebook

Como a viúva negra é insaciável

Pagam caro o deslumbramento

Com a própria vida, ou ficam com ela, presa por um fio

Como se as estradas não se tivessem transformado em granadas

Os carros não atingissem velocidades escusadas

E, as pessoas não gostassem de sair disparadas.

 

Hoje, comemora-se o quinquagésimo ano do email

Por favor, nunca envie nem leia emails, enquanto conduz.

 

José Silva Costa

 

 

 

   

 

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publicado às 19:02

Pequena, gente!

por cheia, em 21.10.19

O ambiente!

 

Que mundo tão controverso

Uns dizem sim, outros, o avesso

Ninguém se entende neste universo

Estamos, ou não seguros debaixo deste teto!

Uns dizem que sim, outros dizem que não

Não gosto de ouvir, nem ver, as pessoas dizerem

Que têm de ficar em casa, porque o ar está irrespirável

Por isso, fico muito confuso

Quando aparecem os sábios que sabem tudo

Que isto de preocupação com o ambiente

É coisa de miúdos e de pouca gente

Para eles, é uma moda, somente

Mas, eu que trabalhei numa avenida, onde tinha dificuldade em respirar

Acredito que têm de tirar os carros das grandes cidades

Para bem da saúde de toda a gente

É tão bom levar o popó, para dentro do emprego

Mas muito melhor é fazer um pouco de exercício

Mesmo que os sábios tenham razão

Quando dizem que o fumo perfuma os pulmões

É sempre bom aquecer os ossos, para que não enferrujem

Mesmo que seja só para reduzir o desperdício!

Já valeu a pena, lutar por um ambiente melhor.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 18:15

Granadas!

por cheia, em 20.06.19

Civismo

Somos um povo um pouco indisciplinado

Nem sempre cumprimos as regras

Poderíamos ser mais educados

Há, até, quem faça chacota dos que tentam cumprir!

Gostamos de desafiar as proibições

Não respeitamos as recomendações

Mesmo que haja passadeiras para peões

Atravessamos em qualquer lado, sem precauções

Quando acompanhados de crianças

Deveríamos dar, sempre, o exemplo

Infringimos as regras com o maior descaramento

Ultrapassamos os limites de velocidade

Seja na autoestrada, seja na cidade

Sempre ao telemóvel

Lemos as notícias e escrevemos mensagens ao volante

Vemos as fotografias no face-book, em andamento

Como se não estivéssemos a conduzir uma armam mortífera!

As estradas transformaram-se em granadas

Prontas a rebentarem a qualquer momento

Não temos tempo para nada, estamos sempre atrasados

Acelerados, arriscamos numa ultrapassagem, mal medida

Chocamos de frente, perdemos a vida, ou tiramo-la a outro

Ficamos numa cadeira de rodas, acabam-se todas as pressas!

Se não formos rigorosos, se não dermos o exemplo

Não contribuiremos, para um melhor comportamento

As estradas não podem continuar a ser um campo de batalha

Onde tudo é permitido e tudo falha.

José Silva Costa

 

 

 

 

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publicado às 17:07


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