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Os jardins
Nas avenidas das árvores
Passeias a beleza da Natureza
Admiras toda a sua beleza
Cada canteiro, cada árvore, uma certeza
Que o perfume tudo embeleza
Que harmonia, sem tristeza!
As árvores, os pássaros, as flores, na sua dureza
De uma vida parada na incerteza
Sem saberem se vai chover, se vai nevar, se vão viver na pobreza
Cada visitante tem no seu olhar uma delicadeza
Para cada cravo, para cada rosa uma fineza
Os idosos procuram os bancos, para descansarem da moleza
Onde tentam voltar a ser crianças e espantarem a tristeza
Enquanto as crianças, nas suas brincadeiras, exibem a esperteza
Os jardins são ponto de encontro de todos os encontros
São as casas dos pombos, dos namorados, dos abandonados
São palcos de alegria, de tristeza, de beleza e de ventos agitados
O que lhes vale é serem, pelos jardineiros, tão bem tratados
Os seus perfumes e flores são, por todos, muito admirados
São pelas plantas, pelos pássaros, crianças, mulheres e homens muito estimados
Os jardins, públicos, são um chão democrático
Onde todos podemos descansar das fadigas, das alegrias, do doce amar.
José Silva Costa
Encantamento
No encanto da tua beleza
Vivem meus olhos, na certeza
De que um dia, os teus farão a fineza
De ver a minha natureza
Em cada dia, no teu compassado passo
Com os olhos te abraço
Mas tu não sonhas, que o faço
Fico feliz e não te maço!
Vivo na esperança de um enlaço
À procura de um espaço
Em que os nossos olhos façam um laço
E que nunca mais o desfaçam
Não te consigo falar, porque as palavras podem assustar-te
Tenho receio de perder-te
Como é que vou fazer, para dizer-te?
Que vivo, para ver-te.
José Silva Costa
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