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Almofadas
Os Bancos, à conta da subida dos juros, têm tido muitos lucros, enquanto os clientes, principalmente, os que estão a pagar o crédito à habitação, não param de fazer contas à vida
Ao contrário do que aconteceu com Vítor Escária, chefe do gabinete de António Costa, que não sabia o que fazer a 85.500 euros, tendo optado por utilizar as notas do Banco de Portugal, para decorar o gabinete, metendo-as em livros, em envelopes, em caixas de vinho, mostrando que as decorações futuristas, podem substituir os quadros, as fotografias dos filhos, da mulher e outros objetos, por obras de arte mais populares, como são as notas de euros
Os acionistas já esfregam as mãos de contentes, por poderem atafulhar os bolsos, sem nada fazerem, vivendo dos chorudos dividendos
Há sempre quem seja desmancha-prazeres, como é o caso do Governador do Banco de Portugal, que lhes veio lembrar, para fazerem provisões, criando almofadas, para fazerem face aos tempos difíceis, que aí veem, provocando crédito mal parado, em vez de entregarem os lucros aos acionistas
Mas os banqueiros não estão de acordo, dizendo que os bons resultados dão para tudo, sabendo, mesmo que o não digam, que a melhor almofada, para os prejuízos das grandes empresas, são os impostos dos contribuintes, como se viu na crise de 2008, em que tivemos de capitalizar os bancos, assumindo todos os desmandos dos banqueiros
Não sou contra a capitalização de empresas, em que se justifique, como seja o interesse do país e dos trabalhadores, como aconteceu com a TAP e a EFACEC
Os administradores devem ser punidos, caso se comprove que a falência foi devida à má gestão.
José Silva Costa
125€
Mais de 260 mil!
Mais de 260 mil ainda não receberam a fortuna dos 125€, que poderiam ter mudado as suas vidas
O Sr. Medina, que não conhece o país que governa, acha que todos têm chorudas contas bancárias
Desde o anúncio da grande prenda de Natal de 2022, que o arrogante Senhor disse que tinham de ter um IBAN
Coadjuvado pelo seu Secretário de Estado das Finanças, que garantiu todos os meses correr o programa, para ver se as pessoas já tinham decidido revelar o seu IBAN às Finanças, o que lhe valeu a promoção para braço direito do primeiro-ministro, em substituição do que teve de pedir a demissão, por ter dado 200 mil euros a um amigo, para construir um barracão, que ainda aguarda o lançamento da primeira pedra
Depois de todos estes meses, ainda há mais de 260 mil que continuam a guardar os milhões nos colchões, não querendo cumprir as ordens dos mandantes
Só pode ser por não quererem nada com os Bancos, que cobram muitos euros pela manutenção das contas, uma vez que os bons salários, que todos os portugueses recebem, dão bem para ter várias contas bancários e cartões de crédito!
O que me preocupa é os Senhores Jornalistas, que assistiram ao anúncio desta medida, não terem questionada o Ministro, como receberiam os que não tivessem com ta bancária
Será que, também, eles acham que todos os trabalhadores têm conta bancária!
Agora, segundo as notícias, os Governantes vão dar uma nova oportunidade, para que indiquem um IBAN, seja de quem for
Continuo a perguntar, e quem não conseguir alugar, comprar, roubar um IBAN, quando e como receberá a tão aguardada fortuna?
José Silva Costa
Paragem
Há três anos o mundo parou todo ao mesmo tempo, um inédito acontecimento
Foi uma grande contrariedade que nos vai por muito tempo afetar
Bem queríamos passar pelos intervalos dos pingos da chuva
Já nos bastaram as restrições, o afastamento dos ente-queridos, o confinamento
Mas, infelizmente, temos de pagar as consequências da grande paragem
Não saímos disto: 2008, 20014, 2020, 2022, quando pensamos que é desta que nos erguemos, levamos novo abanão
Como não há uma sem duas, o Putin achou que, depois da pandemia, era a melhor altura para abocanhar o resto da Ucrânia
A inflação já nos vinha a perseguir, e com a pandemia aproveitou para acelerar, para os mais pobres, ainda, mais empobrecer
Quando abriram as portas do mundo, ninguém quis saber dos efeitos de termos estado todos parados
Todos correram a fazer o que os impediram, durante tanto tempo de fazerem, e que tanto os deprimiu
Tinham poupado algum dinheiro era preciso gastá-lo, antes que ficasse fora de prazo
Comprar roupa e calçado, viajar, ao restaurante ir almoçar e jantar, para o tempo recuperar
Com a procura a superar a oferta, a inflação não dá sinais de abrandar
Com os Bancos e os Governos a faturarem e a esfregarem as mãos de contentes, que fazer aos descontentes?
Deram-lhes umas migalhas, para continuarem a dar trabalho aos dentes
A inflação é uma menina indomável, com quem os economistas não sabem como lidar
Dizem que é como a pasta de dentes, que depois de sair do tubo, dificilmente volta entrar
No princípio a causa da sua subida foi o preço da energia, que já baixou para o nível antes da guerra, mas ela continua nos altos pireneus
Aqueles que têm como missão fazê-la baixar para os dois por cento, sem saber o que fazer, perguntaram aos computadores como proceder
Obtiveram como resposta: subam os juros até os consumidores perceberem que a pandemia e guerra exigirão sacrifícios, por mais uns tempos, e disseram mais, estão muito mal habituados, antigamente contentavam- se com os legumes e frutas da época, hoje comem de tudo todos os dias
E, também, têm de perceber, que o clima está a mudar, quem não tem estufas aquecidas, não faz as alfaces, os tomates, os pepinos……., no inverno, crescerem
Espero que o doente não morra da cura, os bancos estavam todos contentes por subirem os juros dos empréstimos e não pagarem nada pelos depósitos, mas já começaram a tremer
É certo que algumas pessoas continuam a proceder como se nada tivesse acontecido, senão os destinos de férias da Páscoa não estariam todos esgotados
Mas não é a subirem os juros à bruta, que vão fazer a inflação descer, sem matarem a economia, que tem muito que se lhe diga.
José Silva Costa
Quem o desviou?
Quem são os devedores, que fazem com que tenhamos de socorrer os Bancos?
A braços com as imparidades, palavra para esconder os prejuízos ou o crédito mal parado
Têm de recorrer ao Estado, para que os depositantes tenham o seu dinheiro, assegurado
Todos nos indignamos com os milhões, que o Estado dá à Banca, para repor o que foi roubado
Ninguém, até hoje, nos quis dizer, ou fazer saber, quem foi à Banca beber, sem cuidado
Para melhor levantarem quanto queriam, pelo Governo, o administrador da CGD, foi nomeado
Tudo bem urdido, com a intenção de ajudar um comendador a comprar um Banco privado
Sem dinheiro, mas muito bem amparado, à Caixa Geral de Depósitos, o pediu emprestado
Nesta República tudo é permitido, a alguns, a outros nada é permitido, nada é autorizado
Quem deve o dinheiro, quem lho entregou, os milhões, que o Estado, na CGD, tem enterrado ?
É segredo Bancário, todos se escondem atrás desse véu, para o povo não saber, por quem foi enganado
Agora, alguém apareceu, que quer saber o que aconteceu, por quem o dinheiro foi levado
E, mais, está disposto a ajudar a alterar a lei, para que se acabem as desculpas, para o não revelado!
Por que razão, em todo este tempo, quem podia, no Parlamento, alterar a lei, esteve calado?
Os contribuintes têm de estar sempre prontos, para ajudarem a tapar o queijo esburacado
O povo merecia ser melhor representado. E, que com o seu dinheiro tivessem mais cuidado
Não se governem! Governem bem o dinheiro arrecadado, algum mal cheiroso, e outro muito
suado!
José Silva Costa
Maquilhagem
Aquele ótimo negócio, que o Primeiro-Ministro disse que tinha pena que a ideia não tivesse sido dele, continua a dar que falar
Consistia em enterrar, no Montepio Geral, duzentos milhões de euros da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Como a opinião pública e a oposição se levantaram contra, por o dinheiro se destinar a ajudar os mais pobres, não deveria ser utilizado para tapar buracos numa associação
Agora, veem dizer que a Santa Casa vai participar com uma quantia simbólica. Quanto?
Como os Bancos não podem falir, à que maquilhar as contas!
Assim, a Associação Mutualista Montepio Geral, em vez de um prejuízo de duzentos e vinte e um milhões, deu um lucro de quinhentos e oitenta e sete milhões e meio!
Beneficiou de um crédito fiscal de oitocentos e oito milhões e seiscentos mil euros
Segundo Sr. Ministro das Finanças está tudo de acordo com a lei!
Uma lei do anterior Governo, que este não revogou, porque dá muito jeito para tapar buracos
Como é que um bom negócio, ficou sem investidores?
Depois de, um dia, o Presidente da República e o Governador do Banco de Portugal terem dito, que investir no BES era seguro. E, no dia seguinte o Banco faliu, já ninguém acredita em ótimos negócios, quando se trata de Bancos falidos!
José Silva Costa
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