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A Chuva
São correntes de ouro a caírem do céu
Neste Abril chuvoso
Tão limpas como o amoroso
Quando as vimos contra os raios solares
São vida para plantas e animais
A Natureza está agradecida
Por tanta quantidade de água
Não posso ir ver se o rio vai alteroso
Mas, bem a vejo
Da minha janela
Quando a chuva passa
A espreguiçar-se, a sorrir, a esfregar os olhos
A beijar o vento de tanto contentamento
Abraçada ao sol, como se estivessem a combinar
Tudo fazerem germinar
Para todos alimentar
É na Primavera
Que os cereais costumam namorar
E, esta chuva, agora mais limpa, a todos vem abençoar
Num tempo em que só à janela podemos assomar
Devemos estar gratos por podermos continuar a ver
A chuva, o vento, o sol, a lua, todos juntos, na rua.
José Silva Costa
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