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No tempo da outra senhora
O dia tinha acordado
O sol estava do nosso lado
Dois guardas a cavalo assomaram, na altura
As pessoas abandonaram a rua
Não gostavam dos visitantes
Representavam os mandantes
Muitos eram arrogantes
Prendiam os habitantes
Com o pretexto de que, do PC., eram militantes
Contestavam, dizendo que nem sabiam do que se tratava
Mas, a GNR. é que mandava
A sua palavra condenava
Na rua não se via viva alma
Com a exceção de uma criança
Que estava atemorizada
Com aqueles enormes cavalos, gordos, pelos guardas, montados
Os adultos fecharam-se em casa
Entreabriram os postigos, por onde espreitavam
Atravessaram todo o monte
Desta vez não prenderam ninguém
A criança quando os viu, no fim do monte, desaparecer
Disse a todos que podiam sair
Já se tinham ido embora.
José Silva Costa
No tempo da outra senhora
O dia tinha acordado
O sol estava do nosso lado
Dois guardas a cavalo assomaram, na altura
As pessoas abandonaram a rua
Não gostavam dos visitantes
Representavam os mandantes
Muitos eram arrogantes
Prendiam os habitantes
Como o pretexto de que, do PC., eram militantes
Contestavam, dizendo que nem sabiam do que se tratava
Mas, a GNR. é que mandava
A sua palavra condenava
Na rua não se via viva alma
Com a exceção de uma criança
Que estava atemorizada
Com aqueles enormes cavalos, gordos, pelos guardas, montados
Os adultos fecharam-se em casa
Entreabriram os postigos, por onde espreitavam
Atravessaram todo o monte
Desta vez não prenderam ninguém
A criança quando os viu, no fim do monte, desaparecer
Disse a todos que podiam sair
Já se tinham ido embora.
José Silva Costa
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