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3 Mulheres!

por cheia, em 20.01.25

Nova Era!

19/01/2025, um dia luminoso, no meio dos dias de trevas em que vivemos

Os loucos, de um lado e do outro, calaram as armas e voltaram às palavras

Foi um domingo diferente, três mulheres viram-se livres do seu cativeiro

Foram só três, mas enquanto as armas estiverem caladas há esperança

Em troca, Israel libertou 90 palestinianos

Quando é que os homens se convencerão de que as guerras só trazem morte, destruição, muita dor, muitos órfãos, viúvas ……..?

Hoje, 20/01/2025, vai voltar, à Casa Branca, o negociante, que acha que tudo se resolve negociando à força, porque o país, que governa, a tem, atirando os princípios para o lixo

Se o mundo está a caminhar para um manicómio, que sejam os loucos a governá-lo

“ Para grandes males, grandes remédios”

 

José Silva Costa

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publicado às 08:53

Presidenciáveis!

por cheia, em 17.01.25

Presidenciáveis!

 

O cargo de Presidente da República é muito importante. Assim, devemos saber o que pensa, quem vamos eleger

Deve ser uma personalidade, que já tenha dado provas de ser democrata, que respeita a Constituição, que cada um lê de acordo com os seus interesses, porque depois de eleita, representa todos os portugueses

Em último caso, é ela que tem de defender todos os portugueses, e não este ou aquele partido ou grupo

Tem um poder muito importante, o de dissolver o parlamento, onde estão representados todos os portugueses. Por isso, tem de ser uma personalidade ponderada, que respeite a opinião de todos, que não esteja convencida que é ela que sabe tudo, que a vontade dos eleitores não conta, para nada, como, infelizmente, temos visto em tantos pontos do globo

Parece que, cada vez, vemos mais presidentes a não respeitarem o poder dos eleitores: dissolvendo parlamentos, escolhendo primeiros-ministros, passando por cima dos partidos e da vontade dos eleitores, dando ordens aos militares para invadirem os parlamentos, por estes os contrariarem

Não devemos eleger militares ou ex-militares, porque a sua missão é muito importante, mas não a de governar. Têm de estar acima de interesses partidários e do poder, para puderem, em último caso, se os órgãos de soberania não cumprirem com os seus deveres, serem eles a fazer com que os cumpram,  para isso, lhes entrgamos as armas.

A democracia é uma bonita flor, mas muito frágil, ao mais pequeno espirro fica constipada, só sobrevive se houver imprensa livre, se houver liberdade, se nos deixarem votar, se não autorizarmos que emendem a constituição, para se eternizarem no poder

Se todos soubesse-mos, o nosso poder, quando nos chamam a votar, não haveria abstenção, é lamentável que tenhamos, nas nossas mãos, o poder, e o atiremos para o lixo, como se não servisse para nada

Nas próximas eleições, em todas as eleições, não deixem de votar. Em democracia, o poder está nas nossas mãos,  está nas mãos dos que votam, os qu não votam não contam.

José Silva Costa

 

  

 

 

 

 

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publicado às 07:50

Cravos Vermelhos

por cheia, em 24.04.23

Liberdade!

Naquela radiosa e inesquecível madrugada o mundo floriu

Os portugueses, finalmente, conquistaram a Liberdade e o seu império caiu

O Movimento das Forças Armadas pôs fim a uma guerra de 13 anos

E, a uma ditadura de quase meio-século, que tanto os povos molestou

Que custaram muitas vidas, muitos estropiados, muita miséria e dor a todos os povos envolvidos

Foi uma Revolução recebida com muita alegria e muito festejada em todo o lado

E não era caso para menos, foi um farol para a Liberdade e, para alguns povos, um passo para a dignidade

Um acontecimento à escala mundial, cuja bandeira é um cravo vermelho

Uma Senhora, vendedeira de flores, teve a feliz inspiração de colocar um cravo vermelho no tapa-chamas de uma G3, que um soldado empunhava

Pode dizer-se que foi como que um pedido para que não utilizassem as armas

E tinha tanta razão, já tínhamos utilizado as armas durante tempo demasiado!

Todos os minutos que consigamos viver, com armas caladas, são minutos de grandes vitórias

Os que precisam da força das armas para atacarem os outros, sãos os que não têm a força da razão

Não foi assim tão fácil, depois dos cravos e das rosas vieram os espinhos!

Foi um parto difícil, ao longo de mais de um ano, mas deu ao Mundo meia dúzia de novos países

Que, depois de cinco séculos de colonização conseguiram a libertação

Nunca mais assistiremos a um primeiro de Maio como o de 1974

Uma festa para todos, ainda não tinha chegado sectarismo dos Partidos

As ruas e as praças de Lisboa foram pequenas, para acolherem tanta gente

Havia uma alegria radiante estampada nas rugas da martirizada gente

Não deixem que este dia caia no esquecimento, porque isso seria uma grande injustiça para quem deu a vida para que tenhamos Liberdade

Muitas e muitos pagaram com a vida, por terem desafiado o ditador, que tinha como braço armado a PIDE, capaz de toda a violência e de todo o terror.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 07:59

Amor & guerra (9)

por cheia, em 05.04.21

Amor & Guerra (9)

 

O Carlos escreveu à Miquilina, dizendo-lhe que tinha ficado encantado com as fotografias, que tinham um filho muito bonito, e que ela estava, cada vez, mais bonita

Miquelina ficou radiante por o Carlos estar encantado, não só com o filho, mas também com ela

O Januário, finalmente, teve tempo para ir visitar a Bárbara. Há muito que o queria fazer. Mas, o posto médico estava sempre cheio, porque o comandante tinha determinado que fosse dada assistência médica aos civis, uma vez que, na Vila, não havia mais ninguém que prestasse esses cuidados, e a Missão ficava a mais de vinte quilómetros da Vila

A Bárbara ficou muito contente com a visita. Aproveitou, mais uma vez, para lhe agradecer tudo o que tinha feito por ela e pela sua filha. Pediu-lhe para transmitir ao comandante o reconhecimento, de toda a população, pela preocupação em minimizar os seus problemas

Depois daqueles agradecimentos, ele ganhou coragem para lhe dizer quanto gostava dela, e que a ajudaria a criar a Sara, como se fosse sua filha

Ela ficou encantada com aquelas bonitas palavras, e chegou a pensar em aceitar o namoro

Mas, a conversa continuou, e ela aproveitou para o questionar sobre a guerra e o futuro

Ele respondeu que a guerra, mais-dia-menos dia a guerra acabaria, e que Portugal continuaria a ter um grande Império

A Bárbara estava totalmente em desacordo, e disse-lhe que ninguém sabia quando a guerra acabaria e que mais tarde ou mais cedo, Portugal tinha de dar a independência às suas Colónias, como tinham feito todas as outras potências colonialistas

E disse-lhe que Portugal devia ter aproveitado a fazer, com os líderes dos movimentos independentistas, um acordo, para uma independência amigável, antes de terem iniciado as guerras da independência, quando eles estudavam na Metrópole

Porque, primeiro era preciso criar um exército nacional, que garantisse a unidade nacional, evitando que os movimentos tivessem pegado em armas

A seguir falaram do futuro. A Bárbara queria sair daquela Vila, ir para uma grande cidade onde a filha pudesse estudar, enquanto o Januário não se importava de ficar ali, para sempre

Por fim, acabou por lhe dizer que não podia aceitar o pedido de namoro, porque tinham aspirações muito diferentes, quanto ao futuro

O Januário ficou muito surpreendido com a decisão da Bárbara. Era muito diferente da mãe dele, que era uma mulher que dependia do marido: aqui me queres, aqui me tens, enquanto a Bárbara tinha a ambição de ir para a Metrópole, para Lisboa ou Coimbra, onde sonhava ter estudado, mas os pais nunca consentiram que saísse daquela Vila

O Januário teve o amargo sabor de saber que as mulheres são difíceis de entender, que são caixinhas de surpresas, com uma grande força, que a maternidade lhes confere, fazendo com que sejam determinadas, sonhadoras, exigentes.

 

Continua

 

 

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publicado às 07:59


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