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Terramotos e guerras
Tanta morte, tanta dor
Muitos milhares de mortos, um horror!
Tanta destruição, em mais de uma nação
Numas é a loucura dos homens, com a sua desmesurada ambição
Noutras são as leis da natureza ajustando as suas posições
Sem quererem saber dos prejuízos, dos aís e das aflições
Sem quererem saber se são homens, mulheres, crianças ou mães
Os que não morrem ficam em terríveis condições
Sem casa nem pão, ao frio, na escuridão, à espera do que lhes darão
Não nos chegavam as desgraças que não dependem da nossa mão?
Por que razão as armas conseguem exercer tanta sedução?
Porque têm o poder que todos queremos ter
Ser mais forte que o outro, poder mandar, poder ser admirado, respeitado
Não por o que sou, mas pelo poder que tenho, pelo medo que consigo transmitir
Pelo mal que posso provocar, e de que muitos se conseguem orgulhar
E não vale apena apelar a mudanças para que todos sejamos humanos
Porque tem sido assim ao longo dos séculos, sem grandes alterações
Quando já estávamos esperançados que a Europa tivesse aprendido alguma coisa com as Grandes guerras, voltou a loucura, a destruição, a dor, a morte…………
Com falsos pretextos de que se sentem intimidados, de que vão socorrer quem quer uma parcela de terreno, para poder ser Presidente, nem que para isso tenha de matar muita gente
Estamos sempre prontos para apoiar guerrilhas de independências, de separações, nem que sejam de Freguesias, não para melhorar a vida das pessoas, mas para alimentar as nossas vaidades
Quem é que não quer ser Presidente, seja do que for?
Como se o diálogo não servisse para nada, e muitas vezes não serve, porque quem tem o poder mantem a arrogância de não responder. É tão bom mandar!
Quando assim é, só o som das armas o consegue acordar
Depois, o difícil é calá-las!
José Silva Costa
A paragem
O Mundo parou, para pensar
Há qualquer coisa de muito estranho, no ar
Este ano veio-nos acordar
Do nosso individualismo sonolento
Da nossa ambição desmesurada
De tanta coisa, ao longo dos anos, acumulada
De um frenesim de vida enviesada
Quisemos ir além da estrada
Montámos uma pirâmide desequilibrada
De cima comandada
Por quem só sabe duas palavras: mais lucro
É bom que admitam, que este modelo acabou
Foi um sonho, que não resultou
Foi a nossa inconsciência e arrogância, que o matou
Vamos, certamente, aprender a lição
Vamos tentar reparar a avaria
Mas não pensem voltar a uma harmonia, que não existia
Temos, com humildade, de compreender
Que fazemos parte de um todo
O Cosmos!
Que não o podemos sacrificar em nosso proveito
Fomos longe demais
Quando a paralisação acabar
Vamos recomeçar, mas de um outro patamar
Pondo em prática, o muito, que esta paralisação nos veio ensinar
Aproveitando a informática, para outros voos dar
Para não mais, os recursos desperdiçar.
José Silva Costa
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