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Sol a pino!
Sol a pino
Mar salgado
Lua cheia
Corpos bronzeados
Deitados na areia
A onda serpenteia
Por entre o pé e a meia
Como que à procura da clareira
Onde se possa infiltrar
Para ao mar voltar
Não quer ouvir ralhar
Por os corpos estar a molhar
Um mar amigo
Que não representa perigo
Onde podemos guardar os sonhos
Enquanto vamos a banhos
Sem olhares estranhos
A medirem-nos de-alto-a-baixo
Como se fossemos extraterrestre
Estamos de férias, que nunca deviam acabar
Não temos de ouvir o despertador tocar
É tempo de descansar, sonhar, e o mundo apanhar
No namoro com o ar, podendo, sempre, a lua beijar
Quando a noite nos for deitar, cansados de amar
Ao acordar, devemos agradecer a alegria de viver
Espreguiçar e voltar a sonhar.
José Silva Costa
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