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63.
Cantiga
a este mato seu:
Da alma, e de quanto tiver,
quero que me despojeis,
contanto que me deixeis
os olhos para vos ver.
VOLTAS
Cousa que este corpo não tem
que já não tenhais rendida;
depois de tirar-lhe a vida,
tirai-lhe a morte também.
Se mais tenho que perder
mais quero que me leveis,
cantento que me deixeis
os olhos para vos ver.
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