socieadeperfeita

"...Ninguém se esqueça que violência só gera mais violência."
Feliz sábado. Excelente fim de semana.

E porque não criar condições em Portugal para os portugueses? Os miúdos, já ao terminar o 12º ano, têm noção que Portugal não tem nada para oferecer e só querem fugir daqui.

Cada vez menos ouço falar português de Portugal na rua. Teremos de sentir vergonha de ser portugueses e querer manter a nossa cultura? Ou tenho sempre de levar com um carimbo de xenofobia?

Sou portuguesa, trabalho com uma licenciatura feita e salário quase mínimo. Tendo em conta os meus descontos, só posso crer que me considerem rica... É-me impossível pagar uma casa muito menos ter filhos (tenho 37 anos). Foi-me negada casa camarária porque, e cito a trabalhadora da câmara: "isto é só para quem não trabalha...".

A imigração É um problema e este remendo que devagarinho nos vão impondo será a morte de Portugal.

Imigrantes não fazem o trabalho que os portugueses não querem. Aceitam, isso sim, os salários que nós não queremos nem devemos querer. Desde pequena sempre vi portugueses nas obras e portuguesas nas limpezas e é isso que muitos vão fazer para a Suíça sem vergonha.

Porque não dar prioridade a pessoas qualificadas? Não precisamos de médicos??! Porque não oferecer salários humanamente dignos? Salários mais altos, descontos mais altos. Porque não atrair empresas a sério, que queiram empregar os nossos cidadãos qualificados?? Têm noção de como as empresas são asfixiadas neste país à conta da nossa mentalidade tacanha e abrileira de pobreza?!

Porque não diminuir a máquina do estado que tanto nos suga?? Precisamos assim de tantos executivos??

Pouco posso perceber do assunto e dar argumentos básicos mas é-me doloroso ver a miséria que tenho visto, cada vez mais gente nas ruas a dormir (muitos deles, imigrantes), cada vez mais uso de droga.

Quem entra no país, que entre com um contracto ou promessa de contracto de trabalho.

Pago 600 EUR por uma pocilga convertida em T0 e vou amealhando para uma casinha... Porque não me posso alojar em hotéis de 5 estrelas também?!

Que fantochada de país é este! Imigração sim, são movimentos naturais da Humanidade, mas não é preciso ter os olhos muito abertos para compreender que isto não é normal. Somos um ponto de passagem totalmente desbloqueada para redes de tráfico de pessoas.

E nem me venham com argumentos de colonialismo... Paremos com vitimizações e deixemos de viver no passado.

Tal e qual, José. Custa-me tanto perceber que temos todos uma memória tão curta e que estamos a repetir as partes mais feias da nossa (muito recente) história. Só espero estar enganada.
Um bom fim de semana!

Será que essa direita está com vontade de ir para os campos apanhar mirtilos, framboesa entre outros trabalhos similares....???
Feliz dia dos Blogues!!!

Boa noite José
Obrigada pela partilha.
Sim, “ …violência, gera violência …”, sem dúvida. A última coisa que Portugal precisa, é guerrear! O aproveitamento político de cenários tão importantes como a imigração, não podem de forma alguma, servir leviandades.
Precisamos de imigrantes, e precisamos criar condições aos portugueses para ficar em Portugal. Há que mudar conceitos!
Rever Carreiras profissionais, recriar e organizar cursos de formação profissional, seria bom para todos nós.
BFS
Bjs
Maria

Sempre andámos assim José, desenrasca e à rasca
Belo domingo pra vocês

Verdade, José, subscrevo tudo

Beijinhos
Feliz Domingo

Tão verdade, José!
Boa noite e Boa semana!

"Ninguém se esqueça que violência só gera mais violência."
Não me agrada nada certos tons de crispação que fazem parte constante da comunicação de alguns...
Obrigada José!

Esquecemos que somos um país de emigrantes e esquecemos que a maioria dos imigrantes trabalham e fazem aquilo que os portugueses já não querem fazer. Não os poderemos receber todos e há um problema grave para resolver, com as rotas migratórias desenfreadas que, só pode ser resolvido na origem.
A semana passada no Publico, António Barreto escreveu uma crónica muito interessante sobre a questão do referendo proposto por AVentura,